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Dwyane Wade, jogador dos Miami Heat da NBA, e Andy Roddick, um dos melhores tenistas mundiais, são amigos de longa data. E desde há muito tinham combinado um frente-a-frente basquetebolístico. Aco..." /> — ler mais..

Dwyane Wade, jogador dos Miami Heat da NBA, e Andy Roddick, um dos melhores tenistas mundiais, são amigos de longa data. E desde há muito tinham combinado um frente-a-frente basquetebolístico. Aco..." /> Olhos de ver - Record

Olhos de ver

Duelo entre Wade e Roddick

28 Março, 2010 0

Dwyane Wade, jogador dos Miami Heat da NBA, e Andy Roddick, um dos melhores tenistas mundiais, são amigos de longa data. E desde há muito tinham combinado um frente-a-frente basquetebolístico. Aconteceu este sábado, em Miami.

E se seria fácil prever um claro domínio de Wade, a verdade é que Roddick não se deu facilmente por vencido e, num despique em que era preciso repetir (em caso de lançamento concretizado) o tipo de gesto do outro concorrente, o tenista só cedeu na parte final. Os afundanços, por razões óbvias, estavam proibidos por imposição do tenista!

Em Portugal, o embate é conhecido por “Burro”, sendo que se dá uma letra por cada tentativa falhada, perdendo o jogador que primeiro complete a palavra. Nos Estados Unidos, o jogo chama-se “Horse”.

Antes, na fase de aquecimento, Roddick mostrou a Wade como é assustador estar do outro lado da rede quando é preciso responder a serviços a mais de 100 quilómetros /hora…

Em jeito de balanço, todos os espectadores deste duelo multi-disciplinar concluíram que se Wade levou vantagem no basquetebol, no ténis o domínio de Roddick foi avassalador. “Não pegava numa raquete desde os tempos do liceu”, desculpou-se o basquetebolista que, sincero, confessou não imaginar que o tenista tivesse tanta facilidade em encestar.

Milagre para Beckham

Sabe quem é Mahinda Rajapakse? Não se preocupe, não é grave. Eu também não sabia até começar a escrever estas linhas. Pois bem, o senhor é o presidente do Sri Lanka e saiu do seu relativo anonimato para se disponibilizar a ajudar David Beckham a recuperar em tempo recorde da ruptura no tendão de Aquiles. Segundo o seu testemunho, é possível que o inglês esteja, daqui a um par de meses, na África do Sul apto a disputar o Campeonato do Mundo.

Rajapakse acredita que o seu médico pessoal (Eliyantha Lindsay White) conseguirá resolver o grave problema físico do médio que, actualmente se encontrava ao serviço dos italianos do AC Milan por empréstimo dos norte-americanos do LA Galaxy. E se o presidente acredita, o doutor tem a certeza. “Estou preparado para tratá-lo. E garanto que o caso é fácil. Provavelmente ficará apto para jogar em 3 dias”, afiançou White, médico de 37 anos e que garante ter poderes especiais desde os 12.

Segundo foi explicado, os métodos do clínico incidem na fé e na “ayurveda”, um antigo sistema de medicina da Índia. Aliás, tem sido precisamente nesse país que White tem tido clientes famosos ao nível do desporto, com destaque para a grande estrela do críquete local, um tal de Sachin Tendulkar que, num ápice, resolveu um problema complicado num joelho.

Virá aí um milagre para Beckham? Não sei, mas se estivesse no lugar do inglês arriscava. O pior que poderia acontecer era ficar na mesma… a ver o Mundial pela televisão, cheio de fé.

Benfica em fuga

Com 6 pontos de vantagem a 6 jornadas do final da Liga, o Benfica ainda não é campeão nacional mas, naturalmente, está relativamente próximo de atingir o seu grande objectivo da temporada. Mesmo sabendo que terá de medir forças com os rivais de sempre – Sporting, na Luz, e FC Porto, no Dragão -, em partidas em que o grau de dificuldade é invariavelmente alto, a equipa de Jorge Jesus tem todas as condições para segurar o avanço que, diga-se em abono da verdade, foi bem difícil de conquistar, por mérito de uma época sensacional do Sporting de Braga.

Para não deixar escapar o título na ponta final, os encarnados terão, pelo menos enquanto precisarem de pontuar, de exibir a regularidade que tem sido a imagem de marca esta época. A manter um ataque que factura quase sempre e uma defesa que sofre poucos golos… o sucesso será uma questão de tempo.

O jogo com o Sporting de Braga, pese a incerteza no marcador até ao apito final e o empenho colocado em campo pelos futebolistas, esteve longe de ser um espectáculo de nível elevado. O Benfica entrou mais forte, mas abrandou com o golo (muito feliz) obtido em cima do intervalo. Já os minhotos, depois de uma primeira parte demasiado na expectativa, só despertaram na última meia-hora. Ainda assim, criaram uma única verdadeira ocasião de golo, quando Moisés cabeceou ligeiramente ao lado.

Sem beliscar o desempenho bracarense, creio que esta partida confirmou o que todos já sabíamos há muito: o Benfica possui mais e melhores soluções, algo que lhe permite vencer mesmo quando não está em jornada de franca inspiração e quando alguns elementos determinantes exibem um rendimento menos conseguido. O Sporting de Braga, com menor profundidade de plantel, precisa que as suas principais figuras não falhem nos momentos decisivos, sob pena de não surgirem outras para compensar.

De resto, neste duelo com cheirinho a final, saliência, pela negativa, para algumas declarações menos felizes de determinados elementos. Antes e depois do jogo. É preciso saber ganhar, da mesma forma que também tem de se saber perder. Jesus, mesmo elogiando o trabalho do técnico bracarense, foi deselegante ao dizer coisas que, verdadeiras ou não, devia guardar para si ou, pelo menos, para outra ocasião. O mesmo fez Domingos Paciência, bem como outros elementos da estrutura bracarense.

Sou pela total liberdade de expressão dos membros das equipas de futebol (e de todas as pessoas, já agora) e aprecio, quase sempre, aqueles que não se refugiam no politicamente correcto. Contudo, há que perceber que, por vezes, bastam duas ou três palavras mal calculadas para incendiar aquilo que deveria ser sempre uma festa ou, pelo menos, para minorar o trabalho alheio. E isso, para mim, deve ser sempre evitado.

Futebolista de pagode

Para além de gostar de praia, cerveja e Carnaval, sempre ouvi dizer que o brasileiro sabe dar uns pontapés na bola e não resiste a show de pagode. Pois bem, a velha máxima continua a aplicar-se, conforme se viu na sexta-feira em São Paulo, quando os futebolistas Robinho e Cafu resolveram saltar para o palco do Citibank Hall, de modo a participar na actuação do grupo Revelação.

Diz quem viu que os dois internacionais canarinhos são melhores a jogar futebol, mas a verdade é que o desempenho no pandeiro e tamborim não suscitou críticas de maior. Bem pelo contrário. 

O enésimo PSD

Não sou de direita, se é que hoje em dia ainda se consegue distinguir com alguma propriedade o que é ser de direita ou esquerda ou até mesmo do centro. Adiante…

Não fazendo parte do eleitorado fixo do partido, nem sequer do lote de potenciais clientes no futuro, tenho de dizer que fiquei satisfeito por o PSD ter eleito um novo líder. Em primeiro lugar, porque os “laranjas” há muito resolveram funcionar tipo clube de futebol: apostam nas “chicotadas” sempre que fecham a época sem resultados de relevo.

Outras das coisas que me agradaram com a eleição de Passos Coelho é que, a partir de agora, Manuela Ferreira Leite só vai aparecer de vez a vez na televisão.

O dedo de Costinha

27 Março, 2010 0

Quando logo após a chamada “chicotada psicológica” se vê uma equipa de futebol vencer, surgem sempre alguns “entendidos” a tentar explicar que foi o dedo do novo responsável que esteve na origem do sucesso. E em determinadas situações, tal leitura corresponde mesmo à verdade. No entanto, na maioria dos casos, isso não tem qualquer fundamento. Se não foi o novo treinador quem escolheu o plantel, delineou a pré-temporada ou elaborou os esquemas defensivos e ofensivos com que os atletas têm trabalhado ao longo da época, dificilmente a sua acção pode ser assim tão determinante de um dia para o outro. Umas semanas mais tarde, naturalmente, já poderemos discutir o que trouxe ao grupo, mas em cima da troca… cheira-me a conversa da treta.

Se não acredito em treinadores milagreiros, menos ainda em dirigentes capazes de, em meia dúzia de dias, serem devidamente aceites no balneário, “mexer” com a cabeça de um conjunto de quase 30 pessoas e conseguir transformar um colectivo adormecido numa máquina competitiva.

Vem tudo isto a propósito das duas estranhas ondas de euforia que, esta temporada, se viveram em Alvalade com a chegada dos dirigentes Sá Pinto e Costinha. Em primeiro lugar, tenho de dizer que, tal como sucede com os treinadores, também ninguém tem o condão de ser bom director-desportivo só pelo facto de ter sido um futebolista acima da média. É verdade que isso pode acontecer, mas é errado pensar-se que é um dado adquirido. E para que não restem dúvidas, relembro que, por razões diferentes, torci aqui o nariz às duas “contratações” de Bettencourt para lidar de perto com o plantel leonino.

Sá Pinto, confesso, saiu de cena bem mais depressa do que eu imaginava, embora em conflito como sempre calculei. Quanto a Costinha, admito também, foi célere a esquecer-se da promessa de blindar o balneário, o que não significa que não tenha tido razão em “apertar” Izmailov (desde a primeira hora se percebeu que o caso tinha várias mentiras e continuo a achar que nem todas foram ainda desmascaradas).

Mas, verdadeiramente esquisito foi ler e ouvir opiniões que defendiam, cada um a seu tempo, que as boas sequências de vitórias que a equipa de Carlos Carvalhal conseguiu esta época tinham o dedo de Sá Pinto ou Costinha. Não concordo nada com isso, nem que o dedo em causa seja o mindinho! Curiosamente, esses analistas não vislumbraram também os dedos milagrosos quando, após evidentes demonstrações de falta de capacidade para lidar da melhor maneira com os casos surgidos, os dois ex-futebolistas se viram envolvidos em episódios que mexeram com a confiança (já de si escassa) do grupo.

Não me parece que Costinha seja o único ou sequer o principal responsável pelos dois recentes resultados negativos do Sporting (empate caseiro com o Atlético de Madrid e consequente eliminação da Liga Europa e derrota no Funchal, perante o Marítimo) mas, sem dúvida, notou-se o seu dedo. Se calhar, bem mais nestes jogos que aquando a série de desfechos positivos que coincidiram com a sua entrada no clube.

Stewards são penetras!

25 Março, 2010 0

Segundo consta por aí, o que levou o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol a ditar a significativa redução das penas dos portistas Hulk e Sapunaru foi o facto de considerar os assistentes de recinto desportivo (vulgarmente denominados stewards) como público e não como intervenientes do jogo, algo que tinha sido feito pela Comissão Disciplinar da Liga.

Já o disse – e reafirmo – que não concordo com nenhum dos castigos. O inicial sempre me pareceu excessivo, o actual dá a sensação de passar uma esponja por cima dos actos reprováveis que ocorreram. Mas, independentemente disso, tenho alguma dificuldade em perceber que uma eventual agressão cometida por um futebolista no desempenho da sua actividade profissional possa ser julgada de forma completamente distinta tendo em conta o estatuto da vítima. Na minha modesta opinião, pensava que as leis/regulamentos se deviam centrar no “crime” e não na condição do “ofendido”. Pelos vistos estava (muito) enganado. Espero, contudo, que um destes dias ninguém se lembre de estabelecer que os castigos, no futebol ou em qualquer outra actividade, possam ser diferentes tendo em conta o sexo, a idade, a nacionalidade, a religião, o peso, a altura ou outra faceta/característica qualquer dos agredidos…

Mas, depois de ler e ouvir várias opiniões, dei comigo a pensar noutro pormenor: se os stewards não são intervenientes do jogo, então devem começar a pagar bilhete! Se os tais assistentes de recinto desportivo são público para umas coisas… então que sejam para todas. É que penetras, no futebol, já existem muitos e qualquer verba suplementar será bem recebida pelos clubes.

Falemos a sério: para o Conselho de Justiça, segundo o acórdão, os intervenientes do jogo são “além dos delegados dos clubes e demais pessoas que desempenham funções no quadro das equipas em confronto (jogadores, treinadores, massagistas e médicos), o director de segurança, o director de campo e o delegado da Liga”. Tal significa, que a exemplo dos stewards, também polícias, bombeiros e jornalistas são – mesmo no desempenho da sua actividade – meros “intrusos”.

Uma pergunta a finalizar: qual a razão para os populares “apanhas bolas” também não serem considerados parte integrante do jogo? Ser menor e desempenhar a tarefa de forma graciosa não deveria ser suficiente para “transformá-los” em público. Para mim é pacífico que estes miúdos desempenham uma necessária “função no quadro das equipas em confronto”.

Mais uma de Bush…

Ninguém agrada a toda a gente, mas há por aí uns quantos artistas que, basicamente, desagradam a quase todos. O ex-presidente norte-americano George W. Bush é uma dessas figuras. E, diga-se em abono da verdade, o senhor não precisa de se esforçar para não cair no goto da maioria da população mundial. Basta ser igual a si mesmo.

Pensava eu que, depois de ter saído do cargo mais importante do planeta, o tal George estava menos exposto ao disparate mas, de repente, uma câmara indiscreta no Haiti “recuperou-o” para a primeira linha das críticas internacionais. Tudo porque, aquando de uma visita ao país caribenho – dias após o sismo que ceifou a vida a mais de 230 mil haitianos -, Bush resolveu cumprimentar um cidadão local mas, logo de seguida (e sem dar nas vistas), tratou de limpar a mão na camisa de Bill Clinton, outro ex-líder dos Estados Unidos.

A absurda situação ocorreu a 12 de Janeiro mas, só agora, surgiu no YouTube onde, naturalmente, já é um dos vídeos mais requisitados dos últimos tempos. Veja e tire as suas conclusões…

Palhaçada de castigos

24 Março, 2010 0

O futebol nacional merecia ser estudado numa qualquer universidade estrangeira. Sendo Portugal um país pequeno (população em torno dos 11 milhões) e sem clubes ricos, a verdade é que por aqui nascem verdadeiros talentos que, depois de encantarem intramuros, rapidamente são exportados para gáudio dos todo-poderosos do Velho Continente. Temos também treinadores de qualidade, emblemas capazes de enganar equipas de nações teoricamente mais fortes, uma selecção que, pese alguns sobressaltos, é assídua nas grandes competições e, para surpresa de muitos, até conseguimos, com relativa regularidade, ter árbitros em pontos altos da UEFA ou da FIFA. Resumindo, tomara Portugal estar tão bem cotado em tantas e tantas áreas como está no futebol.

Mas, sejamos honestos, o nosso desporto-rei também merece ser estudado por causa das situações completamente bizarras que por aqui se passam. Umas atrás das outras, perante o olhar sereno e conivente de muito boa gente que, independentemente de poder ter outras ocupações, tira grandes benefícios (monetários e não só) do futebol.

Podia passar os próximos minutos a escrever sobre vários casos que, qualquer pessoa com bom senso, percebe que, pura e simplesmente, não deviam ter acontecido ou, em alternativa, jamais deveriam ter sido analisados ou ajuizados de determinada forma. Não o vou fazer. Não me apetece, não tenho pachorra.

Quero, apenas e só, dizer que a situação envolvendo os castigos de Hulk e Sapunaru é verdadeiramente absurda. Era aquando da decisão da Comissão Disciplinar da Liga (sanção completamente exagerada, mesmo que escudada na lei), continua a ser agora que se pronunciou o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (castigo demasiado simpático, mesmo que escudado na lei).

Alguém que me explique, porque de leis não percebo grande coisa, como é que a mesma situação merece suspensões de meses para uns quantos doutores (traduzido em jogos ultrapassava os 20), mas para outros não justifica mais que 3-4 partidas? O que os jogadores portistas fizeram no túnel da Luz não pode ser tão subjectivo. Ou foi grave ou não. É simples. Até há umas horas parecia que tinham sido uns verdadeiros marginais, agora fica a ideia de que tiveram apenas um comportamento ligeiramente pior que jogar com as mãos uma bola que se encaminha para a baliza (embora a multa pecuniária do brasileiro tenha passado de 2.250 para 2.500 euros). Sinceramente, isto é tudo uma palhaçada!

PS – Consta que o FC Porto vai pedir a demissão do presidente da Comissão Disciplinar da Liga. Parece-me bem, pois objectivamente tem razões para se sentir prejudicado por uma decisão aparentemente errada. Aliás, Portugal precisava de uma gigantesca vaga de demissões ou de afastamentos compulsivos. No futebol, na política, em tantas áreas…

PS 1 – Gostava de saber, porque através das imagens não fiquei esclarecido, o que é que Vandinho (futebolista do Sporting de Braga) fez de diferente em relação a Hulk e Sapunaru, durante o intervalo do jogo com o Benfica, para continuar suspenso?

Fé em Maradona? e em Messi

Na cidade argentina de Rosário, há 12 anos, nasceu a “Igreja Maradoniana”. Como facilmente se adivinha, trata-se de uma “religião” que tende a idolatrar os feitos do ex-futebolista e actual seleccionador do País das Pampas. Mas, a avaliar pelas recentes declarações de um dos seus “fiéis”, parece que a fé dos seguidores desta causa não se esgota em Maradona. Também há espaço para agradecer os lances geniais de Lionel Messi. Ainda assim, não deixa de ser curioso ouvir o “crente” dizer que só Diego Armando poderá “extrair” todo o potencial de Messi na selecção. Até à data… isso não tem acontecido.