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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

Banif: Os três mil milhões de euros deveriam ser pagos pelos contribuintes ou pelos depositantes?

13/04/2016
Colocado por: Rui Peres Jorge
Ricardo Mourinho Félix, secretário de Estado do Tesouro Créditos: CM

Ricardo Mourinho Félix, secretário de Estado do Tesouro Créditos: CM

 

Numa primeira análise em Janeiro à resolução do Banif explicámos como exigiu aos cofres públicos mais de três mil milhões de euros. Entretanto, o secretário de Estado do Tesouro, Ricardo Mourinho Félix, escreveu no Expresso e no Público artigos apresentando a sua perspectiva sobre as decisões do Governo, e números para quanto custou a resolução do Banif e quanto custaria a liquidação do banco. “Resolução ou liquidação. Eis a questão?“, titulou no Público. Haveria no entanto uma terceira via: a de impor perdas aos depositantes acima de 100 mil euros como está previsto nas novas regras europeias de resolução bancária que entraram em vigor em Janeiro. Quanto custaria?

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4 riscos e 4 almofadas do Orçamento de Centeno

15/03/2016
Colocado por: Rui Peres Jorge

Centeno

Crédito: Rodrigo Gatinho

 

A proposta de Orçamento do Estado de Mário Centeno que será aprovada a 16 de Março foi alvo de críticas quanto à prudência do exercício, pelo que vale a pena sistematizar quatro riscos e quatro almofadas do plano orçamental.

 

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Reacção dos economistas: Desaceleração no final de 2015 ameaça 2016

29/02/2016
Colocado por: Rui Peres Jorge

O INE confirmou um crescimento da economia de 1,5% em 2015, mais que os 0,9% de 2014, mas um valor abaixo do que se chegou a esperar a meio do ano passado. A economia abrandou no último semestre e isso deve-se em boa medida a um fraco desempenho do investimento, o que causa apreensão aos economistas que contribuem para o Massa Monetária. José Miguel Moreira, do Montepio, a aponta agora para um crescimento de 1,7% este ano, Filipe Garcia, da IMF, espera um crescimento de apenas 1,5%, Paula Carvalho, do BPI, mantém a previsão de crescimento de 2016 nos 1,8%, mas avisa que riscos descendentes sobre este valor aumentaram. O NECEP também sublinha a natureza frágil da recuperação nacional.

 

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.

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Governo tem défice de 2,2%, mas endivida-se em mais do dobro. Como?

15/02/2016
Colocado por: Rui Peres Jorge

Cristina casalinho

Crédito: Miguel Baltazar, Negócios

O Governo prevê um défice orçamental de 2,2% do PIB o que, considerando as dados do Orçamento, se aproximará de cerca de 4,1 mil milhões de euros. No entanto, na proposta de Lei que entregou à Assembleia da República, o ministério das Finanças pede uma autorização de endividamento líquido de 8,9 mil milhões de euros, quase 4,8% do PIB. A que se deve esta diferença?

 

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Costa ainda mal viu os poderes que Bruxelas ganha com desvio de Passos

11/02/2016
Colocado por: Rui Peres Jorge

Costa e passos

Crédito: Bruno Simão / Negócios

Em Maio a Comissão Europeia irá avaliar porque razão o país não fechou o Procedimentos dos Défices Excessivos (PDE) em 2015, como lhe foi recomendado em 2013. Como damos conta no Negócios esse pode ser um dos legados de Passos Coelho mais penalizadores para António Costa que, por estes dias, também não gozará de muita confiança da Comissão após as intensas negociações em torno do esboço orçamental. Mas se a pressão agora foi grande, em Maio o poder de fogo de Bruxelas será bem superior. Se a Comissão concluir Portugal não adoptou “medidas eficazes” para reequilibrar as suas contas, o PDE deverá ser escalonado. São possíveis (mas não obrigatórias) multas e são quase certos controlos adicionais que, dependendo da graduação da sanção, poderão até fazer lembrar os anos da troika. Eis o que prevêem as regras.

 

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