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Os britânicos alt-J são a primeira confirmação da 9.ª edição do NOS Alive, que regressa ao Passeio Marítimo de Algés nos próximos dias 9, 10 e 11 de julho de 2015. A banda britânica irá apresentar ..." /> Lado B - Record

Lado B

alt-J no Alive’15

31 Outubro, 2014 0

Os britânicos alt-J são a primeira confirmação da 9.ª edição do NOS Alive, que regressa ao Passeio Marítimo de Algés nos próximos dias 9, 10 e 11 de julho de 2015. A banda britânica irá apresentar num concerto único o seu segundo álbum de originais, “This Is All Yours”, editado no passado mês de setembro, sucessor do muito aclamado álbum de estreia, “An Awesome Wave”, lançado em 2012 e vencedor de um Mercury Prize.

O trio composto por Thom Green, bateria e percursão, Joe Newman, voz e guitarra, e Gus Unger-Hamilton, teclado e voz, irá apresentar no primeiro dia do NOS Alive, dia 9 de julho, este que foi um dos mais aguardados lançamentos do ano e com o qual entraram diretamente para o primeiro lugar do top britânico.

O grupo originário de Leeds, cidade-mãe de bandas como Kaiser Chiefs e Wild Beasts, já contam com uma massa de ouvintes fiéis, bem como com a aprovação da crítica. Em 2012 o grupo conquistou vários prémios e distinções, como o “British Mercury Prize”, “Album of the Year”, nos prémios “Ivor Novello Awards”, atribuídos pela British Academy of Songwriters, ou a escolha de álbum do ano, pela BBC Radio 6. Ainda no mesmo ano a banda contou com três nomeações nos  “Brit Awards”.

Tão diferentes e tão iguais

29 Outubro, 2014 0

Ronaldo está de parabéns. Uma vez mais. Faltam os adjetivos, mas o orgulho é coisa que não se esgota. E os prémios acumulados pelo melhor jogador português de todos os tempos são também um pouco de todos nós. Cristiano, ou CR7 se preferirem, é hoje uma marca global. Que se só agora foi comprada pelo governo, mostra o desgoverno em que se encontra este país. Termos nas nossas fileiras o futebolista mais mediático do Mundo e não o aproveitarmos não é cegueira, é estupidez.

Com este prémio Ronaldo dá mais um passo para a tão almejada nova Bola de Ouro. Não entro na velha discussão Cristiano vs. Messi porque, mais do que estafada, ela já soa patética. Aproveitemos os dois e que ganhe quem merecer. E haja respeito. De um lado e de outro.

 

Respeito é coisa que não parece haver muito neste momento entre os três grandes portugueses. A aliança FC Porto-Benfica e o novo presidente da Liga de Clubes são apenas mais um episódio. É uma pena que este poderoso triunvirato não seja capaz de colocar de lado o habitual clima de guerrilha e consiga trabalhar, lado a lado, na solução de alguns problemas que se adivinham quase insolúveis. A busca da vitória imediata e da melhor forma de lixar o próximo é há muito a lei vigente. E vai continuar.

Miguel dá hoje uma grande entrevista a Record. Muitas revelações, alguma mágoa, opções erradas e confissões cheias de sentimento. Um homem despido de capas como poucas vezes vimos. Um belo trabalho de António Varela numa conversa que vale a pena ler. A prova de que a vida tem muita sorte e muito azar. Mas também é tantas vezes o que fazemos dela. Nós aqui no jornal lutamos todos os dias por um futuro melhor. É isso que desejo a Miguel. Dias de sol e sorrisos. Muitos.

Texto publicado na versão impressa de Record a 28-10-2014

Decisões estranhas

28 Outubro, 2014 0

Após o jogo do Benfica entranha-se a sensação de que os encarnados podiam ter feito mais. Muito mais. E não apenas hoje. Dir-se-ia que em todos os jogos da Champions. É estranho sentir que um só ponto assenta tão mal a uma equipa de que se espera tanto. Ontem, frente ao Monaco de Jardim, organizado e esforçado mas pouco mais do que isso, percebeu-se que o Benfica não colocou a carne toda no assador. Porquê? Sinceramente não sei. Pior, nem sequer percebo a opção.

Entendo que Jesus acredite que só o título o poderá tornar imortal na Luz. E, quem sabe, assim garantir mais uma renovação milionária. Ganhar a Champions como anunciou no verão é aspiração ridícula e por isso foca-se no confronto interno. Mas é preciso ser tão medíocre na Europa?

Sair da Liga dos Campeões pode até ser bom em termos desportivos, pois a Liga Europa é uma prova que assenta melhor aos grandes portugueses. Mas a jogarem tão mal e tão pouco comprometidos, os encarnados arriscam-se até a falhar esse objetivo. E isso, sim, é prejudicial para o clube e a sua afirmação. Para quê ganhar campeonatos se depois se chega à Europa e se aligeira a aposta de forma tão drástica? Ainda há tempo. Uma segunda volta forte poderá mudar tudo. Vamos acreditar. Era bom para todos.

Em Alvalade o sentimento só pode ser de revolta. Vistas e revistas as imagens do penálti de Jonathan, fica a sensação de que se trata de um erro demasiado grosseiro e que cheira a batota. Há inclusivamente um diretor do Schalke que admite a vitória à margem da lei e condena as opções de Platini. Tem razão Bruno de Carvalho quando se bate pela mudança de algumas leis do futebol. Lá fora como cá dentro há tanto por fazer. Mas é preciso vontade. Boa. E ela, como se sabe, não abunda.

Texto publicado na versão impressa de Record de 23-10-2014

Marco Silva tem qualquer coisa

20 Outubro, 2014 0

Faz hoje a manchete do Record, e é fácil perceber por quê. Marco Silva é um dos homens do momento no Sporting de Bruno de Carvalho. Foi uma semana em grande para os leões e o banho que o jovem técnico português deu ao rival espanhol foi apenas uma das muitas vertentes do triunfo que anima Alvalade.

Desde José Mourinho, o mais mediático e genial treinador português produzido neste cantinho à beira-mar plantado, que andamos à procura da “next big thing”. Marco não encaixa bem nesse perfil, de quem prefere homens de feitio excessivo, como são o hoje líder do Chelsea ou mesmo Jorge Jesus, provavelmente aquele que recolhe mais preferências após o homem que devolveu a glória europeia ao FC Porto e depois emigrou para não mais voltar.

Simpático, frontal, mas low-profile e defensor de uma educação pouco vista no futebol português, Marco nunca fará as delícias de quem ama a arrogância desportiva de Mourinho e Jesus. Mas pode chegar lá, ao pedestal dos predestinados, de outra forma. Resultados e futebol de qualidade. É difícil que consiga fazer tudo bem no Sporting, com armas tão desiguais quando comparado com FC Porto e Benfica. Mas se olharmos ao facto de já ter defrontado ambos e não ter perdido nenhum jogo e ao trabalho desenvolvido no Estoril, pode dizer-se que desconfiança é coisa que já não merece. Ganhar no Dragão de forma tão categórica, jogar olhos nos olhos com qualquer adversário, fazer os seus jogadores acreditarem que é possível bater uma equipa como o Chelsea, são indicadores claros de que estamos perante um talento diferente. Os elogios do “Special One” na recente entrevista a Record não foram por acaso. Um grande treinador reconhece outro quando o enfrenta. Por isso, também, Marco é especial.

Texto publicado na versão impressa de Record de 20-10-2014

Finalmente, um dia perfeito

16 Outubro, 2014 0

Ontem correu tudo bem a Portugal. Em termos futebolísticos, entenda-se. Os sub-21 de Rui Jorge deram mais um festival de golos, fantasia e talento e carimbaram o almejado apuramento de forma imaculada e os A de Fernando Santos voltaram finalmente as vitórias. Não se pode pedir muito mais do que isto. O talento existe nos mais novos e o treinador parece talhado para formar jovens que querem ser homens. E Santos ganhou quase todas as apostas. É, há dias assim. E ainda bem.

Na Dinamarca o empate era o resultado mais justo. Mas se já perdemos tantos jogos de forma cruel, porque não aceitar a sorte do golo no último minuto, ainda por cima pincelado pelo centro milimétrico de Quaresma e a entrada à matador de Ronaldo, sempre ele.

Fernando Santos tem razões para sorrir. Hoje já ninguém se lembra que Ricardo Carvalho virou as costas à Seleção pela notável exibição. Tiago foi bem recuperado e teve 65 minutos de qualidade. E o Mustang, um dos preteridos de Bento, centrou como poucos sabem. Foi a única coisa que fez, mas fê-la bem. Obrigado por isso. Danny foi o menos feliz, como tantas outras vezes na Seleção. Não por não querer ou falta de qualidade. Mas não é Ronaldo ou sequer Nani, por muito que o deseje.

Os sub-21 foram uma delícia. Segui o jogo na redação com o Nuno Farinha e já não acreditávamos no que víamos. Golos para todos os gostos, pormenores deliciosos de miúdos como Bernardo Silva, Mané ou Iuri, enfim, até aquela maldade do craque do Monaco ao holandês do Benfica, como que dizendo: Olá, John, eu estou aqui mas devia estar lá. É certo e sabido que um dia vamos perder Cristiano e que a nossa equipa não será a mesma. Mas há esperança. Isso há. Já ninguém duvida.

Texto publicado na versão de impressa de Record a 15-10-2014

Uma Liga tão portuguesa

14 Outubro, 2014 0

Num país em que bater é mais fácil do que elogiar e onde nós, jornalistas, também padecemos desse mal quando fazemos opinião, seja qual for o prisma, torna-se complicado utilizar outro adjetivo que não vergonhoso quando queremos nomear o processo de eleições na Liga. A decisão agora conhecida do Conselho de Justiça não faz mais do que arrastar uma novela que se adivinha longa e que terá final mais ou menos próximo porque toda a gente já percebeu que o governo se meteu ao barulho e que Benfica e FC Porto, pasme-se, têm um acordo de cavalheiros para encontrar uma solução. Porque alguém ali deseja o bem do futebol português? Não. Apenas devido ao facto de Mário Figueiredo já ter cumprido o seu papel e ser hoje um empecilho, cuja capacidade de se alapar ao poder já não agrada nem a gregos nem a troianos.

Resta-nos a consolação, fraca é verdade, de o futebol não ser aqui o parente-pobre do país, mas antes um espelho fiel da incompetência e leviandade que tomaram conta dos nossos destinos. Porque haveria afinal o desporto de ser exemplar, se em pastas tão decisivas para o futuro do território, como a educação e a justiça, os nossos governantes deram provas cabais de inimputabilidade ao deixar erros monstruosos como a falha do Citius ou a vergonha da colocação dos professores sem mãe nem pai? Somos quase levados a pensar que Nuno Crato teve intervenção nas eleições da Liga, tantos que são os episódios rocambolescos.

Seja qual for a solução inventada – ou deverei escrever fabricada? – para a Liga, dificilmente ela ficará pior do que está. É verdade que pensámos o mesmo quando resolvemos substituir Sócrates por Passos Coelho e depois deu no que deu. Mas ainda assim, arrisco. Outra vez.

Texto publicado na versão impressa de Record de 09-10-2014

Cumprir no regresso à Liga

13 Outubro, 2014 0

Após uma jornada de Champions dura e que podia causar dificuldades no fim de semana, eis que Benfica, FC Porto e Sporting respondem presente e somam os três pontos, ainda que com brilhantismos diferentes. Se águias e leões aplicaram chapas 4 depois de primeiras partes sensaboronas, o dragão de Lopetegui voltou a mostrar dificuldades no jogo interior, perdas de bola infantis nas saídas e uma exposição ao erro demasiado alta para quem aposta tão forte esta época.

A verdade é que tinham pela frente adversários de valias diferentes. Arouca e Penafiel não são o Sp. Braga. Fizeram jogos honestos e deram tudo, mas depois de sofrerem o primeiro desmoronaram-se. Deu para tudo em golos. Ainda bem. São o sal do futebol. E se os houve bonitos…

O FC Porto teve pela frente uma equipa mais complicada. Conceição preparou bem o jogo e só não trouxe pontos do Dragão por manifesta incompetência na finalização. Proença também fez vista grossa a um penálti claro no último lance do jogo, mas não é disso que se fala aqui hoje. Com tanto investimento e muitos projetos de jogadores promissores, ao técnico espanhol pede-se mais qualidade no futebol jogado. Foram demasiado notórias as dificuldades na construção na 1.ª parte, ainda mais evidentes as deficiências de Marcano para jogar a “6” numa equipa que pretende privilegiar a posse de bola e só com as alterações da segunda metade o meio-campo estabilizou. Entendendo a ideia da rotação, tanto por questões físicas como pela gestão de egos, Lopetegui precisa de analisar se não haverá postos-chave na equipa que precisem de estabilização. Uma coisa é certa, este caminho não está a dar os melhores frutos. Com a qualidade à disposição, este dragão tem de ser mais forte. Ou deve.

Texto publicado na versão impressa de Record a 06-10-2014

Golear com o dedo de Marco

9 Outubro, 2014 0

O Sporting voltou ontem a vencer com chapa 4, curiosamente, em nova deslocação a Norte. Mas a segunda goleada consecutiva em jogos fora não foi tão fácil como em Barcelos. Frente ao Penafiel, o primeiro de Slimani chegou apenas aos 69 minutos e se a equipa teve o condão de nunca perder a cabeça e viver o empate com demasiada ansiedade, o dedo de Marco Silva fez-se sentir de forma determinante. Com André Martins e William Carvalho em dia menos conseguido, a entrada de Montero para jogar entre linhas e baralhar a defesa da equipa de Rui Quinta e a aposta em Adrien, de fora por poupança, mexeram muito com o jogo. O colombiano foi mesmo a chave para o sucesso. A forma como abriu espaços para o poder físico do argelino e ainda marcou e assistiu diz muito. Da sua exibição e também do que lhe foi pedido.

Após dois jogos complicadíssimos e desgastantes, o Sporting fez mais do que cumprir no regresso da Liga. Com dificuldades visíveis em entrar no ritmo do jogo mas a saber contornar o obstáculo. Uma palavra para Paulo Oliveira. Cumpriu sem deslumbrar mas ninguém sentiu a falta de Maurício. No entanto, quando o brasileiro regressar pode ser a solução para o problema em que Sarr se tem tornado. Ontem voltou a oferecer um golo. Paulo Oliveira, hoje, parece superior.

Hoje pede-se ao Benfica que cumpra a obrigação frente a um Arouca de outro campeonato. A Champions está a tornar-se traumática e a Liga pode servir para desanuviar a cabeça antes da paragem. Já no Dragão a conversa é outra. O Sp. Braga tem mais argumentos e Conceição quererá bater-se por pontos. Com Lopetegui a precisar de convencer os adeptos, eis um jogo bem interessante de acompanhar.

PS – A chamada de Ricardo Carvalho por Fernando Santos leva-me a apenas uma palavra:feio. Ou duas: muito feio.

 

Texto publicado na versão impressa de Record de 05/10/2014

Portugal no seu melhor…

4 Outubro, 2014 0

Justiça paralisada pela barraca “Citius”. Educação de pernas para o ar com o mais triste concurso. Conclusões tiradas pelos ministros: zero…

É por isso provavelmente normal que Ricardo Carvalho volte à seleção. Se vale tudo no resto do país, porque não este sinal no desporto? Siga!