Lado B

O Optimus Alive'13 orgulha-se de apresentar os Kings of Leon, uma das bandas mais pedidas pelo público português nos últimos anos. A banda norte-americana actua dia 14 de Julho no Palco Optimus. Após serem cabeças de cartaz de alguns dos maiores festivais do mundo, como Glastonbury e Coachella, chegou agora a vez de Portugal receber a visita de uma banda que vendeu milhões de discos no mundo inteiro e arrecadou vários prémios, incluindo Grammys e Brit Awards. Responsáveis por grandes hinos como “Pyro”, “Radioactive” e “Use Somebody”, entre muitos outros, os Kings of Leon contam já com 5 discos de originais, o último dos quais “Come Around Sundown” de 2010. Os Kings of Leon são a segunda banda confirmada para o Optimus Alive'13, juntando-se aos já anunciados Depeche Mode, que actuam dia 13 de Julho, também no Palco Optimus.

O Benfica de Vieira lidera a liga, pressiona o dragão e prepara o futuro

Não podia começar melhor o novo consulado de Luís Filipe Vieira. Vitória categórica em Barcelos, liderança isolada da liga e pressão no rival portista que hoje se vê obrigado a ganhar no Estoril. Foi uma reeleição, de facto, esmagadora do homem que tem liderado os destinos do Benfica, ainda que desta vez Rangel tenha tido mais votação do que Bruno Carvalho ou que alguns sectores da oposição prometam não se calar apesar da derrota nas urnas.

Este será um desafio hercúleo, mais um, que se coloca ao presidente encarnado. Trazer para as suas fileiras os sócios que se revêem nos projetos de Rangel, Veiga e Tavares. Não é tarefa fácil porque os discursos se extremaram demasiado na campanha e pode ter-se quebrado para sempre o elo que ligava as duas partes. Inteligente, Vieira foi ao movimento Benfica recrutar o líder José Eduardo Moniz e o peão Varandas Fernandes. Através da mesma estratégia ou de uma aproximação pós-eleição poderia tentar calar os que demonizam a sua gestão e não se cansam de lhe apontar os erros desportivos. Ao comparar Rangel a Vale e Azevedo e achincalhar Tavares ganhou ali, provavelmente, dois inimigos para a vida. Com Veiga ao lado estarão certamente atentos às promessas do novo mandato: três campeonatos em quatro e uma final europeia. Para quem já avisou que é preciso travar o investimento em tempos de crise não é dizer pouco.

A vitória de Vieira nas eleições benfiquistas é um corolário lógico. Os adeptos encarnados, como os sportinguistas ou os portistas, preferem a estabilidade ao desconhecido. Fenómenos como Vale e Azevedo na Luz ou Jorge Gonçalves em Alvalade deixaram feridas profundas. Curiosamente, somando prós e contras, só mesmo no Dragão não há razões para mudar, tantos são os títulos conquistados ao longo de três décadas. Mas eu, confesso, também teria votado Vieira.

Texto publicado na versão impressa de Record de 28-10-2012

Parece que os Depeche Mode estão confirmados na próxima edição do Alive. A data apontada é 13 de julho. Interesting news…

Os punk-rockers canadianos Billy Talent vêm a Portugal para um concerto único, dia 18 de Janeiro no Hard Club. O concerto servirá de apresentação ao último álbum, “Dead Silence”, editado em Setembro deste ano. Os bilhetes estarão à venda sexta-feira, 26 de Outubro, nos locais habituais.

Formados em 1993, com o nome Pezz, com o qual editaram o primeiro longa-duração, os Billy Talent criaram nome na cena underground de Toronto, com concertos enérgicos e imprevisíveis, que atraiam cada vez mais público.

Após a mudança de nome editaram mais 4 discos, o último dos quais “Dead Silence”, e venderam milhares de discos no mundo inteiro, mas nunca perderam o prazer de tocar ao vivo e a cada novo disco embarcam em extensas digressões que os levam aos quatro cantos do mundo.

Hard Club (18 de Janeiro de 2013)
Abertura de Portas * 20h00
Início do Espectáculo * 21h00

…a irresponsabilidade de Eduardo Barroso. Chamar-lhe presidente da mesa da Assembleia Geral chega a ser ofensivo para quem leva o cargo a sério. São chocantes as declarações produzidas hoje antes de um jogo tão importante para o Sporting. Aliás, como as de Rui Paulo Figueiredo. O Sporting está, de facto, entregue aos bichos. Nem direção, nem oposição, têm qualquer sentido de estado, de solidariedade ou capacidade de liderança. Parece ser a busca pelo protagonismo que move toda esta gente. Um horror. Godinho Lopes falhou, sim, mas não queria estar na sua pele. Benfica e FC Porto parecem bons amigos comparados com aquilo que tem “dentro de casa”.

PORTUGUESES NÃO MERECIAM A DESFEITA DA SELEÇÃO. NUM AMBIENTE DE CRISE TÃO GRAVE É NECESSÁRIA MAIS ESPERANÇA

Como se já não bastassem as contas que todos somos obrigados a fazer pelo autêntico ataque fiscal a que fomos submetidos pelo Governo, agora até no espaço lúdico das nossas vidas nos vemos obrigados a recorrer à calculadora. O empate da Seleção Nacional ontem no Dragão deixa a equipa de Paulo Bento dependente de terceiros no que respeita ao apuramento para o Mundial e a única coisa em que dependemos só de nós é no apuramento para o playoff. Triste sina para quem tinha no futebol pequenas alegrias.

Com as mensagens de Vítor Gaspar a deixarem as famílias portuguesas à beira de um ataque de nervos – vá lá, desta vez não aproveitou para fazer mais uma comunicação… – e sem que haja alguém entre os que lideram o país capaz de uma mensagem de esperança, que indique onde há uma luz ao fundo do túnel, o futebol, como outros entretenimentos, é um dos poucos escapes que restam ao povo. Merecemos que os craques, privilegiados com bons ordenados e a quem a crise dói menos, nos deem um pouco mais.

É óbvio que os jogadores fizeram o melhor que puderam e não é justo derramar neles as frustrações que a vida nos traz. Mas se entre os jovens que compõe a que gostamos de chamar a equipa de todos nós, alguns tiverem consciência cívica, não é difícil entenderem que neste momento Portugal requer alegrias. Não porque o futebol seja o ópio do povo, só porque é impossível viver sem que de vez em vez um sorriso nos passe pelos lábios. Por isso é que o estádio gritava só mais um. Precisamos de miminhos.

O empate frente aos irlandeses foi dececionante. E tem algumas explicações simples. Houve muitas peças a render pouco. Moutinho esteve muitos furos abaixo do habitual, Ruben Micael não pegou e Miguel Lopes, coitado, nunca fez esquecer Coentrão. Provavelmente Bento poderia ter tomado outras opções, por fácil que seja dizê-lo apenas após o jogo. Mas Veloso é muito melhor na esquerda, Amorim foi mais pendular e fresco e Éder deu-nos presença na área. Ronaldo e Nani, esses, infelizmente não resolveram.

Texto publicado na versão impressa de Record de 2012

A primeira parte do aguardado concerto de Richard Hawley, dia 22 de Outubro, na sala TMN ao Vivo, vai ficar a cargo das Smoke Fairies, uma dupla blues folk britânica composta por Katherine Blamire e Jessica Davies. Consideradas por Richard Hawley como “uma das melhores coisas que ouvi em muitos anos”, as Smoke Fairies foram a primeira banda britânica a gravar um single para a editora de Jack White, Third Man Records. Para além de gravar as partes de guitarra e bateria, o single foi ainda produzido pelo próprio Jack White. Após a edição do primeiro disco em 2010, “Through Low Light and Trees”, lançaram já este ano o aclamado segundo álbum, “Blood Speaks”, que servirá de base à actuação na primeira parte do concerto de Richard Hawley em Portugal.

Cantor, compositor, guitarrista e produtor, Richard Hawley é um nome incontornável da música britânica das últimas duas décadas. Dia 22 de Outubro actua na sala TMN ao Vivo para apresentar o sétimo álbum, “Standing at the Sky's Edge”, editado em Maio deste ano. Após ter formado os Treebound Story ainda no liceu, teve o primeiro sucesso com os Longpigs, banda pioneira do movimento brit-pop, de que também fazia parte o baterista Dee Boyle dos Cabaret Voltaire. Quando os Longpips chegaram ao fim, juntou-se aos Pulp do amigo Jarvis Cocker, mas rapidamente percebeu que devia enveredar por uma carreira a solo. A estreia deu-se em 2001 com um mini álbum homónimo. 11 anos depois, conta já com 7 discos de originais e 1 ao vivo, tendo colaborado com Arctic Monkeys e Elbow, entre outros. O mais recente longa-duração, “Standing at the Sky's Edge”, que serve de base ao concerto em Portugal, entrou directamente para o terceiro lugar do top de vendas no Reino Unido.

TMN ao Vivo (22 de Outubro)
Abertura de Portas * 20h00
Início do Espectáculo * 21h00

VIEIRA E MONIZ VÃO GANHAR AS ELEIÇÕES. E PROMETEM AGITAR AS ÁGUAS. VAI VALER O PREÇO DO BILHETE

Está na estrada a recandidatura de Luís Filipe Vieira. Ele que se manterá, muito provavelmente, como presidente do Benfica após as eleições que se vão realizar no dia 26 de outubro. Apesar de toda a respeitabilidade de Rui Rangel [quer devolver o Benfica aos benfiquistas, segundo o slogan de campanha] e de ser perfeitamente legítimo o aparecimento de uma via alternativa, até benéfica para a discussão do clube em todas as suas vertentes, dificilmente o atual líder deixará de comandar o mais popular emblema do país.

A aliança com José Eduardo Moniz acrescenta carisma e um novo verniz a Vieira, um trunfo a fazer lembrar Rui Costa nas eleições anteriores, ainda que de cariz diferente. Enquanto o jogador-símbolo do clube chegou com ideias e vontade de fazer coisas novas no futebol e hoje está um pouco esquecido, num canto da administração, sem render ao clube do coração tudo aquilo que podia, Moniz promete fazer mais. Não só porque é para isso que se entrega ao projeto, mas também porque dificilmente se deixará encurralar numa qualquer sala da SAD, habituado que está a guerras de bastidores. Aliás, lá mais para a frente há-de perceber-se melhor a celebrada aliança. Por alguma razão Moniz manifestou disponibilidade para avançar contra Vieira nas eleições anteriores e hoje concorre a seu lado. São interesses financeiros que terão menos a ver com o reconhecido amor ao Benfica, e quem sabe mais com os investimentos da Ongoing, seja em áreas de comunicação ou fundos de jogadores.

Certo é que José Eduardo Moniz gosta de treinar equipas ganhadoras e sabe que para isso tem de ser ele a impor as regras. O ataque de ontem à arbitragem indicia que deseja ter muito mais poderes e protagonismo do que Rui Costa alguma vez teve. E que Vieira não comandará a sua estratégia de poder. Quem sabe até os papéis não se poderão inverter um dia. Mas hoje, garantido, é que o presidente tem um aliado de peso, quem sabe alguém que lhe traga o que tem faltado para o desejado sucesso desportivo. Vieira e Moniz é uma dupla que apetece ver em campo.

Texto publicado na versão impressa de Record de 15 de outubro de 2012

Com álbum novo a caminho, os Crystal Castles vêm a Portugal no próximo ano para dois concertos, dia 16 de Fevereiro no Hard Club e dia 17 de Fevereiro na TMN ao Vivo. Os bilhetes estão à venda amanhã, nos locais habituais. A energia feroz de Alice Glass e a musicalidade cerebral de Ethan Kath fazem dos Crystal Castles uma das duplas mais entusiasmantes do momento, desde a edição do primeiro longa-duração, homónimo, em 2008. O segundo disco, também homónimo, editado em 2010, consolidou o sucesso dos Crystal Castles e contou com a colaboração do mítico vocalista dos The Cure, Robert Smith, que se desfez em elogios à dupla canadiana. Para o próximo mês de Novembro está marcada a edição do terceiro álbum que, para não fugir à regra, será também homónimo. Na página oficial dos Crystal Castles já se pode ouvir os dois primeiros singles, “Plague” e “Wrath of God”. Se em disco os Crystal Castles são geniais, ao vivo são explosivos. Concertos caóticos e imprevisíveis, focados na imparável Alice Glass, que se entrega de corpo e alma ao público. A confirmar dia 16 de Fevereiro no Porto e dia 17 de Fevereiro em Lisboa.

• Hard Club (16 de Fevereiro de 2013)
• Abertura de Portas * 20h00
• Início do Espectáculo * 21h00
• TMN ao Vivo (17 de Fevereiro de 2013)
• Abertura de Portas * 20h00
• Início do Espectáculo * 21h00

As eleições americanas e o Mundo…

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