Lado B

Be happy!

28 Dezembro, 2011 0

Feliz Natal, bom ano novo, tudo de bom. Tentem ser felizes, parece-me que é o melhor que podem desejar para 2012, pois há quem não nos deseje nada de bom. Tentemos viver com isso e com todas as malfeitorias que nos vão sendo feitas. E o futebol não passa de um jogo. Do not forget!

O Sporting e a arbitragem

22 Dezembro, 2011 0

OS LEÕES TÊM RAZÃO DE QUEIXA, SIM. MAS TÊM DE DECIDIR DE UMA VEZ POR TODAS QUAL O CAMINHO A SEGUIR. ANTES QUE SEJA TARDE.

Que o Sporting tem razões de queixa da arbitragem esta época não merece grande contestação. Os jogos com Olhanense e Marítimo no início foram os mais marcantes e na altura, somados a uma equipa que procurava identidade, atrasaram o leão, que só em Paços de Ferreira se voltou a encontrar. Mas mesmo que na Liga da Verdade promovida por Record o clube de Alvalade siga na frente, não se pode apontar essa como a única causa para os males da equipa de Domingos. Percebo a revolta, mas há muito mais a analisar.

Esta questão no clube já vem de longe. Bento sofreu na pele as agruras de uma relação difícil. Nos anos seguintes a coisa estava tão mal que os árbitros eram o menor dos problemas, mas agora, com o investimento feito e nova crença, o Sporting tem de perceber o porquê de tão mau convívio. E, de facto, com os internacionais a coisa ainda fica pior. A atuação de Pedro Proença em Alvalade, por exemplo, ultrapassa a mediocridade a que estamos habituados. Qual o caminho a seguir é a questão que se coloca aos leões.

Estar calado e tentar sensibilizar os árbitros é hipótese. É isso que fazem FC Porto e Benfica, falando apenas, alto e a bom som, após derrotas em que são obrigados a procurar culpados. Pinto da Costa, esse, tem vários ódios de estimação. Duarte Gomes pagou por isso.

O problema dos leões é que têm pouco peso institucional e é fácil brincar com quem trabalha em Alvalade. A prova? Gosto pouco do estilo, mas Eduardo Barroso tem razão. Quando o Sporting falou, aqui-d’el-rei: greves, birras e amuos. Vieira fez isso mais do que uma vez e Pinto da Costa repete-o sempre que lhe apetece e nunca houve nada igual. No fundo, o Sporting precisa de saber recuperar um espaço que já foi seu no futebol português e que foi perdendo por inaptidão política de quem o comandou. Denunciando os erros, apesar de correr o risco de parecer queixinhas? Ou seguindo o caminho de Dias da Cunha, que lançou a mais interessante campanha contra o sistema a que este país assistiu? Quem sabe uma terceira via? Tem Godinho Lopes a palavra. Mas vai ser (muito) complicado.

Snow Patrol no Optimus Alive

Os norte-irlandeses Snow Patrol vêm a Portugal apresentar o novo álbum, “Fallen Empires” (2011), com uma actuação única no dia 13 de Julho no Palco Optimus. Os Snow Patrol subiram ao patamar de estrelas internacionais com o terceiro disco, “Final Straw” (2003), após terem lançado os dois primeiros longa-duração através de uma editora independente. Após três anos, editaram “Eyes Open”, o quarto álbum de originais, onde estava incluído o single, “Chasing Cars”, que se tornou num sucesso mundial, com passagem obrigatória nas rádios de todo o mundo. Portugal não fugiu à regra e os Snow Patrol tornaram-se um fenómeno impressionante entre nós. Em 2008 chegou “A Hundred Million Suns” e em Julho deste ano apresentaram o sexto álbum de originais, “Fallen Empires”, de onde já saíram os singles “Called Out in the Dark” e “This Isn't Everything You Are”.

Artistas Confirmados: Caribou, Florence + The Machine, Justice, Mazzy Star, Metronomy, Radiohead, Snow Patrol e The Stone Roses.

Todos querem o melhor

20 Dezembro, 2011 0

BENFICA SEGURA UM DOS MELHORES CRAQUES PARA O ATAQUE AO TÍTULO. SPORTING HESITA. E RONALDO BRILHA.

Vieira faz finca-pé e o Benfica vai manter Gaitán pelo menos até ao final da época. Excelente notícia para Jorge Jesus e para os adeptos, menos interessante para Domingos Soares de Oliveira que tem de manter as finanças equilibradas. Mas neste momento era o único ato de gestão possível. O Benfica precisa dos melhores para voltar a chegar ao título e o extremo argentino é um deles. Deixá-lo sair agora seria um rude golpe nas aspirações encarnadas, semelhante à saída de David Luiz a época passada com as consequências que se conhecem.

Do outro lado da Segunda Circular fala-se menos em vendas e mais em eventuais compras devido às muitas lesões que assolaram o plantel de Domingos. Quem não gosta muito da conversa é Godinho Lopes, consciente das dificuldades financeiras do clube e com receio do aumento do investimento na equipa. Na direção leonina há quem acredite que os reforços deviam chegar apenas dos jogadores emprestados. É um caminho, mas se a ideia é fazer a diferença, então convém pensar bem em qual o melhor caminho a seguir. Mas rápido.

Os elementos da claque leonina que vandalizaram a Luz foram julgados e condenados a pagar multas e um a passar dois anos longe dos estádios. Até que enfim tribunais e autoridades competentes resolvem fazer alguma coisa em relação a quem vai ao futebol apenas com a ideia de o denegrir, sem o mínimo respeito pelo jogo. Pena só ter começado agora e nos recentes clássicos entre FC?Porto e Benfica não ter havido a mesma mão pesada. Que seja para continuar. Há quem fique melhor longe daqui.

Deixa-me orgulhoso o que de bom Ronaldo faz por esse Mundo fora, no Real Madrid e Seleção. Fico longe da discussão se é ou não o melhor do Mundo, pois sou português e aí algo tendencioso. Uma certeza, é deste cantinho à beira-mar plantado o que muitos consideram o segundo melhor da atualidade. E apesar dos ataques que tantas vezes lhe são feitos nos estádios espanhóis, onde se grita “portugueses” como insulto, a verdade é que os números provam tudo. Os de Ronaldo são os melhores de sempre da história merengue. E do futebol português.

Como se exige ao Dragão

19 Dezembro, 2011 0

FC PORTO SEGUE NA FRENTE COM BENFICA MAS COM MAIS GOLOS MARCADOS E MENOS SOFRIDOS. DIFERENTE, SÓ A CHAMPIONS

Bem complicada ontem a vitória do FC_Porto sobre o Marítimo. Não porque a equipa-sensação da Liga tenha feito muito por isso – pelo contrário, foi um dos maiores autocarros que se viram esta época –, mas porque os dragões têm, de facto, alguns problemas na organização do jogo ofensivo e às vezes a bola teima em não entrar, por enorme que seja a superioridade demonstrada. E foi mesmo.

Pode pensar-se que neste texto se defende que o campeão está em crise. É a teoria em voga. E por vezes penso assim. Mas quando se olha para os números – convém lembrar que a equipa de Vítor Pereira tem a melhor defesa e o melhor ataque da Liga – percebe-se que o problema pode não ser assim tão grave. Aliás, o que separa os dois lideres do campeonato? Foram ambos eliminados da Taça de Portugal e o Benfica segue na Champions enquanto o dragão resvalou para o parente pobre. Incompetência absoluta? Alguma sim. Mas também azar, por exemplo, no jogo em casa com o Zenit, equipa claramente à mercê. Então por que seguem tão contentes os adeptos encarnados e rabugentos os portistas? É só a trajetória europeia que está em causa?

Não. O problema é que o grau de exigência que hoje se coloca ao FC Porto é, por muito que isso custe a ouvir aos fanáticos dos grandes de Lisboa, muito maior do que a Benfica e Sporting. Desde imprensa a adeptos. Má-fé? Na maior parte dos casos não. São é muitos anos a ganhar muita, mas muita coisa. A época de Villas-Boas é bom exemplo, mas a verdade é que hoje o grande emblema do norte é o clube português mais titulado e enquanto na Luz se continua à procura de reviver os gloriosos anos 60, nas Antas e no Dragão viveram-se os incríveis anos 80, 90 e já se ganhou tudo o que havia para ganhar também no novo século. Podemos falar, sei, de Apitos Dourados, de métodos, de causas e efeitos, mas não é isso que se discute aqui. Tenta-se perceber por que se apregoa aos quatro ventos a crise portista quando Vítor Pereira vai à frente empatado com o Benfica e tem hoje 7 pontos de avanço sobre o Sporting. É simples: estamos habituados a que o FC Porto seja muito, muito melhor. Esta época não é.

Um Natal descansado

17 Dezembro, 2011 0

Benfica goleia na despedida de 2011 e espera acidentes no Dragão e em Coimbra

Uma noite com nota artística, a fazer lembrar o Benfica do título, fechou o ano em beleza ontem na Luz, com goleada ao Rio Ave por 5-1, tendo a equipa de Carlos Brito direito a um cabaz semelhante ao da época passada. Deu para tudo, até para uma reviravolta, com os golos a chegarem com sotaque espanhol, mesmo que de continentes diferentes.

Curiosamente, os jogadores parecem ter querido contrariar Jesus, que dizia ter a equipa “no limite do ótimo”. Não era verdade. Os craques que moram na Luz podem jogar mais do que têm feito. E não pela goleada, mas pelo futebol demonstrado, com momentos de puro encanto, longe das vitórias pela margem mínima, de coração apertado até final.

Excelente é poder passar a quadra natalícia no descanso da liderança e à espera que FCPorto ou Sporting escorreguem. O desaire dos primeiros ditaria o isolamento na frente, dos segundos o remanso de ver o rival ainda mais longe. E os encarnados poderão mesmo aproveitar para relaxar. Não pelas melhores razões, pois a Taça de Portugal já não passa de miragem, mas permitirá aos craques respirar outros ares e regressarem de alma nova.

Hoje, no Dragão, Vítor Pereira tem um teste de fogo. O Marítimo de Pedro Martins tem batido o pé aos grandes e mesmo com algumas ausências desejará fazer mossa em casa do campeão. As más relações entre Carlos Pereira e Pinto da Costa são apenas mais um aditivo para um jogo que tem tudo para ser frenético. Certo é que estará tudo de olhos postos ali. E perder pontos na Liga é, claro, proibido.

Os sorteios europeus não trouxeram grandes notícias aos clubes nacionais. O Benfica ainda teve a sorte de calhar com um dos adversários mais acessíveis, apesar de o Zenit ter talento, mas FC Porto, Sporting e Sp. Braga não podem dizer o mesmo. Os azuis enfrentam o poderosíssimo Manchester City e o Sporting, passando o Legia, tem idêntico destino ou enfrenta o dragão, deixando um emblema português pelo caminho. Os guerreiros defrontam Simão, Quaresma, Manuel Fernandes e Hugo Almeida, com Carvalhal ao leme. Complicado.

Poupança não envergonhou

16 Dezembro, 2011 0

Domingos arriscou muito ao entrar em Roma com uma equipa recheada de suplentes e miúdos quando a Lazio jogava um encontro decisivo para o apuramento. A única vez que fez algo semelhante esta época acabou copiosamente derrotado em Angola, num encontro que poderá ter rendido muito dinheiro, mas que não deixou de ser um marco algo triste na centenária história leonina.

Ontem, felizmente para o clube e também para o técnico, a tragédia não se repetiu. Pelo menos na totalidade. O resultado acabou por ditar novo desaire, mas numa derrota que se aceita e onde foi possível encontrar uma série de boas exibições e até alguns momentos de futebol interessante. Não deixa de ser normal que a equipa que entrou frente à Lazio seja derrotada. Mas pelos números que foram e num jogo em que os leões apenas cumpriam calendário, não veio daí grande mal ao Mundo. Afinal, é preciso perceber que o Sporting está em quatro frentes sem ter plantel para tanto. Domingos arriscou e perdeu um jogo que não lhe trazia nada, mas pode ganhar muito caso triunfe em Coimbra. E para a liga poupou Rui Patrício, João Pereira, Polga, Insúa, Carriço, Capel e Wolfswinkel. São sete titulares que têm jogado sem parar e que precisam de respirar. Em Roma só Onyewu e Schaars foram obrigados a suar. Diz bem do que Domingos pensa deles como homens e profissionais.

Este problema vai agudizar-se tanto quanto o Sporting continue vivo nas quatro frentes. As lesões são muitas e as opções de Domingos claramente escassas. Mas há problemas piores do que ganhar…

Na reunião de presidentes ontem na Liga de Clubes foram muitos os que tentaram empurrar Tiago Craveiro para a liderança da instituição, reconhecendo o contributo do profissional num órgão em que se decidiu muito do futebol português até aqui. Sabendo que mais vale ser um excelente número 2 do que número um à pressa, o braço-direito de Fernando Gomes vai acompanhá-lo na passagem para a Federação Portuguesa de Futebol. Já não há muitos assim, que saibam ser leais escudeiros, sem pressa de trepar lá para cima.

Stone Roses em Portugal!!!

14 Dezembro, 2011 0

A partir do momento em que os Stone Roses confirmaram a reunião de regresso todos os festivais passaram a ter um objectivo, contratar o quarteto de Manchester. O Optimus Alive'12 orgulha-se de confirmar os Stone Roses no Passeio Marítimo de Algés, dia 13 de Julho.

Formados em 1983, os Stone Roses foram parte fundamental do movimento Madchester que viu florescer na cidade britânica um conjunto de grupos históricos durante o final da década de 80, início da década de 90. O primeiro disco, “The Stone Roses” (1989), transformou-os de imediato num fenómeno à escala mundial, graças a singles como “I Wanna be Adored”, “Waterfall” ou “She Bangs the Drums”. A importância do disco estende-se até aos dias de hoje, tendo em 2006 sido considerado pelo New Musical Express (NME) com o melhor álbum britânico de todos os tempos. Após cinco anos, chegou o segundo e último longa duração até à data “Second Coming”, onde se podia ouvir o magistral “Love Spreads”, o primeiro single retirado do disco.

Pouco depois da edição do álbum, os Stone Roses decidiram parar de tocar juntos… até agora. No passado dia 18 de Outubro, e após intensa especulação, os Stone Roses anunciaram o regresso aos palcos com 3 concertos no Heaton Park, em Manchester. Os 220 mil bilhetes colocados à venda para este concerto esgotaram em apenas 68 minutos, tornando-se nos concertos rock que esgotaram mais depressa na história da música britânica! Em reacção ao novo recorde de vendas no Reino Unido, o vocalista Ian Brown disse que os membros da banda “planeiam passar o resto do dia aos saltos com as mãos no ar”, a mesma reacção que o público vai ter quando os Stone Roses subirem ao Palco Optimus do Maior Evento de Música e Arte.

Artistas Confirmados: Caribou, Florence + The Machine, Mazzy Star, Metronomy, Radiohead e The Stone Roses.

Quando há bons profissionais

13 Dezembro, 2011 0

ONYEWU NÃO É UM GRANDE TALENTO. NUNCA SERÁ UM FORA-DE-SÉRIE. MAS HOJE É QUASE VITAL NO SPORTING. DOMINGOS SABE-O BEM. 

Foram muitos os que arrasaram as contratações do Sporting após os primeiros resultados na Liga. O imediatismo dos dias de hoje e o clientelismo que por aí campeia levam à produção de opiniões que, muitas vezes, não chegamos a perceber se são feitas de camisola vestida, para agradar a clubes, ou simplesmente porque pensar dá trabalho e se torna mais fácil ir acompanhando a atualidade com preconceitos e frases feitas. Só que em Alvalade, como na Luz ou no Dragão, umas vezes acerta-se e outras falha-se. E o leão comprou muito.

Onyewu é um dos que foi logo arrasado. O jeito desajeitado do norte-americano propicia a piada fácil. Só que há mais para além do que os olhos veem na primeira impressão. O central é referência no jogo aéreo, líder dentro e fora de campo, profissional que em Alvalade dizem exemplar. E apesar da alcunha “capitão América”, vai mostrando uma noção clara das limitações técnicas, fazendo com Polga uma dupla interessante. E já resolveu dois jogos. Desde Tonel que ninguém o fazia de leão ao peito. E esse também não era um poço de talento.

É muito importante num grupo de homens ter bons profissionais. Há quem prefira ter menos talento e mais gente que prefira quebrar a torcer. Onyewu parece do estilo. Tem tempo para prová-lo. Até agora Domingos tem sabido retirar do internacional americano o melhor que ele tem para dar. E, confesso, também eu achei após os primeiros minutos que este central era um cepo sem emenda. Só que aprendi com Beto Acosta a dar tempo ao tempo e a respeitar a ambientação de jogadores experientes. Há erros que só se cometem uma vez.

O treinador soube ganhar espaço para Onyewu e construir com ele e Polga a dupla de centrais improvável. O primeiro era arrasado a cada minuto que fazia, o segundo estava etiquetado para seguir caminho, apesar de farol nos tempos de Bento. Domingos preferiu não queimar nenhum. E com a lesão de Rinaudo ainda teve tempo para pegar em Carriço e fazer dele o 6 por quem o Sporting desesperava quando perdeu o argentino. Boa gestão num grupo ainda curtinho para grandes ambições. Atenção é com o passeio a Roma. Muita poupança pode acabar mal.

Vieira quer mesmo ganhar

9 Dezembro, 2011 0

ECONOMIA APERTA COM ORÇAMENTOS DOS GRANDES PORTUGUESES. FICAR NA CHAMPIONS AUMENTA PODER ENCARNADO

Segurar todos os craques do plantel desejados por Jorge Jesus é um ato de gestão que denota bem a coragem e ambição de Luís Filipe Vieira esta época. Quando a crise aperta, os bancos se tornam menos amigos dos clubes e o futuro aconselha a capitalizar quando surge a oportunidade, eis que o presidente encarnado promete ao técnico manter a artilharia pesada, mesmo que surjam propostas interessantes. Pode até não ser o melhor em termos financeiros, mas transpira saudável sede de vencer. E o Benfica precisa disto.

Tendo gasto mais de 100 milhões de euros nas últimas épocas, Vieira será, certamente, o presidente que mais investiu no futebol na história do clube. Nem sempre bem, nem sempre com a sorte a seu lado, mas negócios como Di María, Fábio Coentrão ou David Luiz mostram que há muita coisa bem feita por aqueles lados. Hoje, segurar quem está, mesmo que não se invista muito em janeiro, já deve merecer a gratidão de técnico e adeptos. Para se ganhar é preciso ter os melhores. O Benfica tem muitos bons. Fica mais perto das conquistas.

É óbvio que a permanência na Champions e correspondente capitalização ajuda a esta tomada de posição. Mas não explica tudo. Vieira sabe também que não tem neste momento nenhum jogador que lhe garanta um encaixe milionário na reabertura de mercado, ao contrário do que aconteceu a época passada com o central brasileiro que seguiu para o Chelsea. Cardozo divide titularidade com Rodrigo, Gaitán acaba de lesionar-se e pode exponenciar o seu valor na liga milionária e Garay é vital na defesa. Na Luz mora um presidente que já não comete os erros de principiante de há alguns anos. E com isso também ganha o Benfica. E Jesus, por tabela.

Em Alvalade, pelo contrário, ainda é necessário mais investimento. Godinho Lopes tenta travar o inevitável, preferindo aguardar o regresso dos lesionados. Percebe-se. Há quem possa acrescentar qualidade. Mas o leão tem muito para recuperar a águias e dragões e precisa de mais talento. Não há dinheiro? Então é esperar. Mas dizê-lo também aos adeptos. Por uma questão de solidariedade com Domingos e Freitas, os que mais sofrerão.