Lado B

Daqui a pouco tempo no Optimus Alive. So good.

http://www.inatel.pt/content.aspx?menuid=268

Quem puder, não perca. É das coisas mais bonitas que já vi. Sylvie Rocha provavelmente no papel da sua vida.

COM O FC PORTO TODO-PODEROSO E BENFICA A TENTAR RECUPERAR O TÍTULO, O LEÃO NÃO PASSA DE OUTSIDER. PODE NÃO SER MAU

Poderá ser difícil a um adepto sportinguista reconhecer que o clube está hoje alguns degraus abaixo de FC Porto e Benfica. É normal para quem se habituou a ouvir falar sempre em três grandes. Mas há realidades que devem ser enfrentadas, sob pena de se padecer do mesmo mal da avestruz que enfia a cabeça na areia, prática que nada resolve. Godinho Lopes percebeu-o a tempo. Ainda não há trabalho apresentado, mas existe a consciência de que é necessário acordar o leão, seja através da equipa de futebol, seja por estratégias de marketing mais agressivas, seja por um discurso mais independente e até coerente com o passado: a vontade de trilhar um caminho sem procurar alianças a norte ou na Segunda Circular.

Não é fácil a tarefa, é verdade, mas só a busca de uma nova via pode revitalizar o leão. No futebol trazendo a equipa para os patamares de competitividade exibidos com Soares Franco e Paulo Bento – ou seja, lutando pela Liga e conquistando títulos que permitam aos adeptos sair à rua para celebrar. Essa é a mais importante e também mais difícil componente do projeto que se pretende implantar. Aqui a aposta em Carlos Freitas e Duque é sábia. São homens com provas dadas. Queira o segundo dar menos importância a lutas palacianas e focar-se no essencial e o Sporting dificilmente deixará de melhorar.

No marketing acordando para um mundo de possibilidades que os leões têm desprezado nos últimos anos. Aqui tem a palavra Carlos Barbosa. Ainda não se conhecem os planos do gestor mas há mesmo muito para fazer. É necessário o empenhamento da SAD e vontade de acabar com o imobilismo instalado. Se Barbosa o conseguir, tem meio caminho andado.

Em termos de política, aí tem a palavra Godinho Lopes. Os primeiros meses do presidente têm sido uma surpresa. Melhor a governar do que a concorrer. É ele quem tem de coordenar toda a operação. Quem tem o Sporting nas mãos.

Que grande Porto este de Villas-Boas. Um Porto de honra, sem dúvida. Um Supertaça ganha ao Benfica por 2-0, uma liga ganha com 21 pontos de vantagem sobre o 2.º classificado, o Benfica, uma Taça de Portugal ganha por 6-2 com uma meia-final arrasadora novamente sobre os encarnados e em cima de tudo isto a conquista de mais uma Taça Europeia, a 5.ª do palmarés dos Dragões. Simplesmente fabuloso. A consagração de Hulk, Falcão, e claro, Villas-Boas. Pinto da Costa, esse, é já um habitué.

A principal dúvida que se colocava perante a lista de Godinho Lopes nas eleições do Sporting prendia-se com a solidez e solidariedade entre pares. A saída de Luís Duque da liderança do futebol em rutura com o presidente e com a estrutura diretiva mostra que as reticências colocadas tinham razão de ser. O homem escolhido para mudar a SAD não se dá bem em trabalhos de equipa e não gosta de partilhar responsabilidades. Pretende tudo feito à sua maneira. Já o presidente quer mandar mesmo e não ser deixado à parte nas decisões. Ambos têm razões válidas para defender os seus pontos de vista e acabam, curiosamente, por ter mesmo razão do seu lado. Perdem-na ambos também porque tudo isto deveria ter sido devidamente esclarecido antes de iniciarem o processo de restruturação do clube, tão maltratado nas duas últimas épocas. É difícil entender uma rutura assim em pleno período de preparação da próxima temporada e quando todo o plano do futebol tem de estar já delineado e no momento a ser executado. Não quero alongar-me em considerações sobre jogos de bastidores ou episódios que as duas partes deixarão agora sair cuidadosamente cá para fora. Porque a única certeza é que a perder fica o Sporting, um emblema onde mora um leão que não gosta de ser feliz.

Com a saída de Duque torna-se obrigatório a Godinho Lopes segurar Carlos Freitas, reforçar-lhe os poderes e tomar uma opção: ou assume pessoalmente a pasta do futebol, com os riscos inerentes, ou encontra alguém com quem o diretor-desportivo esteja disposto a trabalhar e empossa rapidamente a nova dupla. O futebol leonino não pode esperar nem um minuto.

É que não é muito difícil perceber o que pensarão agora os jogadores que acreditavam estar prestes a viver uma nova vida em Alvalade, os adeptos que votaram no regresso de Duque ou mesmo Domingos, sem saber se as coisas mudaram mesmo após a saída de Bettencourt. Um sinal urge.

PS – Duque que ontem se ia embora parece que hoje já não vai. O futebol português tem destas coisas.

Gosto muito desta música. Especialmente desta versão mais pesadinha.

É já terça-feira…

É verdade, concordo com Villas-Boas, uma pena a final da Liga Europa ter tido direito a uma exibição tão pífia de um dragão de quem se esperava mais. Mas já dizia o outro, as finais foram feitas para serem ganhas. Só que a equipa que o FC Porto construiu este ano, claramente de Champions e não desta prova, habituou-nos a mais, muito mais. Quem não se lembra do festival em Moscovo ou da reviravolta frente a Villarreal no Dragão? A 2.ª mão em Espanha foi apenas a cereja em cima do bolo numa caminhada que deverá deixar orgulhosos todos os portugueses e não apenas os adeptos do mais ganhador dos clubes portugueses. Pode dizer-se que são precisos dois para dançar o tango, mas curiosamente o Sp. Braga fez aquilo que se esperava, o dragão… ganhou apenas.

Não foi neste jogo que os portistas mereceram conquistar o troféu. Em Dublin foi o talento de Falcão quem fez toda a diferença e não as táticas de Villas-Boas ou o perfume do futebol de Hulk. No miolo esteve também a solução para quase todos os males, novamente não pelo brilhantismo, mas pela capacidade de trabalho de Moutinho, Guarín e Fernando. Este, curiosamente, não fosse a classe de Helton e a falta de lucidez de Mossoró e podia ter borrado a pintura, fazendo companhia a Rodríguez no cantinho dos malcomportados.

Queixa-se Domingos de um cartão vermelho por mostrar a Sapunaru, que devia ter visto o 2.º amarelo por falta sobre Sílvio. Tem razão. O lateral portista devia ter ido tomar banho mais cedo. Mas não pode dizer que perdeu devido à arbitragem, pois o agredido da 2.ª parte nem devia lá estar, pois também ele devia ter sido expulso, e com vermelho direto, numa entrada assassina sobre Hulk.

Ganhou a melhor equipa, tanto ontem como durante toda a prova, sem que isso retire mérito a um Sp. Braga histórico. Villas-Boas fez um grupo fantástico, recuperou o título perdido para o Benfica, começou a temporada logo a ganhar a Supertaça, humilhou o grande rival nos jogos da Liga e na reviravolta da Taça de Portugal e domingo pode somar mais uma conquista. A frase é de perder o fôlego, como são as vitórias de uma equipa campeã sem derrotas. Confesso que gostava de ver Pinto da Costa a segurar estes craques para ver o que fará o jovem técnico na Champions na próxima época. Não sei se o FC Porto se pode dar a esse luxo, mas acredito que poderá ser também a única forma de segurar o homem que veio abalar o futebol português. Porque sabendo-se que AVB não morre de amores por Mourinho, essa seria a única forma de repetir um feito considerado inigualável, ou seja, conquistar duas taças europeias consecutivas como fez o Special One. Vai ser giro o futuro. O de André Villas-Boas e, a ver vamos, o de Domingos. Parabéns a ambos.

Os indie-rockers britânicos Wild Beasts são a mais recente confirmação para o Festival Paredes de Coura, onde actuam dia 17 de Agosto, em apresentação do mais recente longa-duração, Smother, editado na semana passada. Hayden Thorpe (voz, guitarra, baixo, teclas), Ben Little (guitarra, teclas), Tom Fleming (baixo, guitarra, teclas) e Chris Talbot (baterista) editaram o primeiro álbum, “Limbo, Pant” (2008) e foram alvo de aclamação geral por parte da crítica especializada. O segundo disco, “Two Dancers” foi lançado em 2009 e valeu-lhes uma nomeação para o Mercury Prize Award, bem como lugares de destaque em várias listas de melhores álbuns do ano.

Artistas Confirmados: Blonde Redhead, Brother, Chapel Club, Crystal Castles, Crystal Stilts, Deerhunter, Esben and the Witch, Foster the People, Here We Go Magic, Jamaica, Le Butcherettes, Marina and the Diamonds, Metronomy, Mogwai, No Age, Omar Souleyman, Pnau, Pulp, Twin Shadow, Two Door Cinema Club, Warpaint e Wild Beasts.

O Optimus Alive'11 orgulha-se de apresentar, pela primeira vez ao vivo em Portugal, Jane's Addiction! Os rockers norte-americanos actuam dia 9 de Julho no Palco Optimus ao lado dos já confirmados Paramore, Kaiser Chiefs e White Lies. Líderes do que Perry Farrell chamou de “Alternative Nation”, os Jane's Addiction, com o lançamento dos dois primeiros discos de estúdio, Nothing's Shocking (1988) e Ritual de Lo Habitual (1990), tiveram um tremendo impacto na história da música como a primeira banda de rock alternativo. Mais de uma década depois lançaram o terceiro longa-duração, Strays (2003), onde estava incluído o épico single Just Because, que lhes garantiu uma nomeação para os Grammy's. Actualmente, os Jane's Addiction são Perry Farrell, Dave Navarro e Stephen Perkins, todos da formação original, e preparam-se para lançar disco novo em Agosto e tocar pela primeira vez em Portugal no Optimus Alive'11.

Artistas Confirmados: A-Trak, Angus & Julia Stone, Anna Calvi, Asterisco Cardinal Bomba Caveira, Avi Buffalo, Blondie, Bombay Bicycle Club, Boys Noize, Buraka Som Sistema DJ/MC, Carte Blanche, Coldplay, Crocodiles, Diamond Bass, Digitalism, Djedjotronic, Diplo, Dizzee Rascal, Erol Alkan, Everything Everything, Example, Fake Blood Live, Feadz, Feromona, Fleet Foxes, Foals, Foo Fighters, Friendly Fires, Gold Panda, AD Gonçalo Mendonça (DJ Set), Goose, Grinderman, Gropulove, Housemeister, Iggy and The Stooges, James Blake, Jane's Addiction, Jimmy Eat World, Joker feat. Nomad, Kaiser Chiefs, Kele, Linda Martini, Manuel Fúria e os Náufragos, My Chemical Romance, Mona, Mr. Oizo, O Deserto Branco, O Verão Azul, Orelha Negra, Os Capitães da Areia, AD Os Golpes (DJ Set), Os Velhos, Paramore, Patrick Wolf, Primal Scream Present Screamadelica Live, AD Rui Pregal da Cunha (DJ Set), Salto, Seasick Steve, Shadow Dancer, Smix Smox Smux, Spank Rock, Spoek Mathambo, Strip Steve, The Bloody Beetroots, The Chemical Brothers, The Naked and Famous, The Pretty Reckless, The Twilight Singers, These New Puritans, Thievery Corporation, Thirty Seconds to Mars, TV On The Radio, White Lies, Wildlife!, WU LYF e Xutos e Pontapés.