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A pergunta era difícil e terá afastado alguns leitores mas valeu para deixar outros a puxar pela memória. A resposta a este teste foi dada pelo leitor Sir Haiva, à segunda tentativa. Além de Roy We..." /> — ler mais..

A pergunta era difícil e terá afastado alguns leitores mas valeu para deixar outros a puxar pela memória. A resposta a este teste foi dada pelo leitor Sir Haiva, à segunda tentativa. Além de Roy We..." /> Honores liga - Record

Honores liga

Resposta ao teste: o jogador era…

17 Outubro, 2012 0

A pergunta era difícil e terá afastado alguns leitores mas valeu para deixar outros a puxar pela memória. A resposta a este teste foi dada pelo leitor Sir Haiva, à segunda tentativa. Além de Roy Wegerle, o outro jogador que alinhou nas duas ligas profissionais dos Estado Unidos foi Hugo Sánchez.

O antigo internacional mexicano jogou na NASL, muito antes de se tornar mundialmente famoso no Real Madrid, ao serviço do San Diego Soccers em 1979 e 1980. Já veterano, com 38 anos, Hugol voltou aos “States” para jogar na MLS, em 1996, no Dallas Burn.

Aqui ficam as provas. Hugo Sánchez, então com 21 anos, ao lado do mítico Cuellar, seu companheiro também na seleção mexicana, e aos 38 com a camisola da equipa de Dallas.

Teste: Quem jogou nas duas Ligas profissionais dos EUA? – NOVAS PISTAS

15 Outubro, 2012 0

O futebol nos Estados Unidos nunca foi um desporto de massas mas teve algum impacto com a criação da NASL, em 1968. A primeira Liga de futebol profissional dos “states” durou até 1984 e a segunda, a atual MLS arrancou em 1996. Foram 12 anos sem futebol a sério no país mas é possível descobrir coisas interessantes, como jogadores que estiveram nos dois momentos, ou seja, alinharam nos dois campeonatos profissionais.

 

Apenas dois podem gabar-se do feito. Um é Roy Wegerle, antigo avançado, 41 vezes internacional pelos EUA. Estreante na última edição da NASL, no Tampa Bay Rowdies, com 20 anos, acabou a carreira no DC United, com 34, em 1997.

Qual foi o outro craque (era mesmo) a jogar na NASL e na MLS?

Pistas:

Foi mundialmente conhecido enquanto jogador.

Esteve em três Mundiais e num deles jogou em casa.

Mais duas pistas:

Atualmente é treinador

Jogou num dos maiores clubes do mundo

Naval na 3.ª fase da Taça da Liga

A Taça da Liga só começa a interessar à maioria dos adeptos a partir da 3.ª fase, quando entram os quatro grandes, mas para chegarem lá os clubes da Honra são obrigados a grandes duelos. Todos os anos alguns emblemas da 2.ª Liga atingem este patamar, algo importante para as suas finanças, e está época já está lá um, a Naval.

A formação da Figueira da Foz, agora orientada por Álvaro Magalhães, foi ganhar a Barcelos (1-2), depois do 1-1 da 1.ª mão, e eliminou o Gil Vicente de Paulo Alves, finalista na época passada.

O Vitória de Setúbal também já está na 3.ª fase, depois de eliminar o Leixões, e a Académica conseguiu recuperar da derrota por dois golos sofrida na Covilhã. A Briosa venceu 2-0 e levou o jogo para penáltis contando depois com a inspiração de Ricardo. O guarda-redes, um dos melhores do futebol português, defendeu cinco grandes penalidades e apurou os estudantes. 

Jogos da 2.ª fase

V. SETÚBAL x Leixões, 1-1 (1-0 na 1.ª mão)

Gil Vicente x NAVAL, 1-2 (1-1)

ACADÉMICA x Sp. Covilhã, 2-0, 3-2 gp (0-2)

Estoril x U. Madeira, 31 outubro (1-0)

Moreirense x Feirense, 31 outubro (0-1)

Beira-Mar x Santa Clara, 31 outubro (1-0)

Rio Ave x Freamunde, 31 outubro (3-2)

P. Ferreira x Aves, 31 outubro (1-0)

 

Os equipamentos mais estranhos (5): Celtic

Na Escócia sou adepto do Rangers, desde que soube (há muitos anos) que a religião obriga cada um a estar de um dos lados da barricada. No entanto, gosto do equipamento principal do Celtic. Se fosse adepto do Sporting até propunha os calções passarem a ser brancos, iguais ao da equipa de Glasgow. Na época 91/92 os católicos usaram uma estranha camisola nos jogos fora de casa. Se esta fosse da seleção da Eslovénia ainda percebia, por parecerem montanhas, mas sendo do Celtic não entendo o objetivo. Faz-me lembrar um cartaz de gelados ou algo do género.

Candidato a golo do ano

Oito clubes decidiram antecipar os jogos da 10.ª jornada da Honra e já disputaram essas partidas. A lógica mandava haver jornada no último fim-de-semana mas a Liga entende que não, um campeonato com 42 rondas, algumas a meio da semana, pode muito bem estar duas semanas parado. Enfim, organizações à portuguesa.

Destaque para as estreias: Quim Machado ganhou pela primeira vez desde o regresso ao Feirense (2-1 ao Tondela); João Eusébio conduziu o Freamunde ao primeiro triunfo nesta Liga de Honra, 3-2 ao Atlético.

 O Belenenses voltou às vitórias, 1-0 ao Portimonense, e ao topo da tabela, mas o Sporting B tem menos um jogo.

Disputou-se também o jogo em atraso da 6.ª jornada e o Santa Clara conseguiu a primeira vitória em casa, 3-1 ao Leixões. No jogo dos Açores aconteceu um daqueles momentos de “levantar o estádio”. O golo de Porcellis é, desde já, candidato a melhor do ano no futebol português. Aqui fica o lance.

 

Belém com 6 pontos de avanço e as equipas B

1 Outubro, 2012 0

Vi o Belenenses, finalmente. Esta época ainda não vira o Belém a quem todos dedicavam os maiores elogios e estive no Restelo a ver o líder da Honra. Confirmei, sendo esta uma análise de apenas um encontro: esta equipa joga bem e parece com força para atacar a subida, algo obrigatório para o futuro do clube.

Já tinha visto o Tondela a jogar, no 2-2 frente ao Benfica B, e ficara bem impressionado com a equipa de Paneira, mas no Restelo só vi o Belenenses dominar completamente o adversário. No final, o 4-0 confirmou os azuis na liderança e agora já com 6 pontos de avanço para o primeiro que não sobe – as contas na Honra são feitas assim.

Destaque também para a vitória do Feirense sobre o União, por 3-1. Depois de um tiro em cada pé (com a escolha dos treinadores anteriores), o clube chamou novamente Quim Machado, o homem da última subida, e venceu logo. Como candidato à subida o Feirense começou muito mal mas como faltam ainda 34 jornadas e há muito tempo para se recuperar.

Dos outros jogos, com resultados normais, sublinhe-se o empate do FC Porto B. Não pelo empate, algo que tem sido habitual para os dragões B, mas pelo facto de alinharem 4 jogadores do plantel principal: Fabiano, Iturbe, Mangala e Kelvin. O FC Porto não fez nada ilegal e este tipo de situações vão acontecer, e cada vez mais vezes, quando o campeonato se aproximar do final.

Há dias, um amigo adepto do Belenenses queixava-se do Benfica B: contra o Belém jogaram com o Jardel e o Miguel Vítor, agora jogam ex-juniores. É verdade, mas nada os impede de o fazer. A culpa, em última instância, é dos próprios clubes da Honra. Aceitaram, a troco de uma verba, pequena mas muito útil, a entrada das equipas B. Agora têm de viver com elas.

Ser prejudicado e ficar calado

Uma semana em silêncio. Fiquei uma semana sem vontade de escrever aqui no blog depois do que assisti a seguir ao AcadémicaxBenfica. Algum tempo antes ouvi Pedro Henriques, o ex-jogador, (um dos comentadores que gosto de ouvir) dizer na tv que esta época as coisas melhoraram em relação à arbitragem. Talvez pelas prestações de Proença no Euro, dizia ele, os jogadores estão a respeitar mais os juizes. Muito bem, pensei, talvez a coisa melhore, considerando correta a análise. Pois bem, bastou o Benfica sentir-se prejudicado num jogo para voltar o folclore do costume. E fiquei chateado com o nosso futebol, com a nossa mentalidade de nos desculparmos sempre, com a nossa incapacidade para alterar o que está mal.

Este fim-de-semana estive em Alvalade. Em trabalho, algo que obriga a ver o jogo de outra forma, sem a paixão de quando estamos de folga e vamos apenas como adeptos. No final, o resultado pareceu-me injusto e não porque o Sporting não merecesse chegar ao empate – fez por isso e se durasse mais uns minutos provavelmente até vencia – mas por perceber que os árbitros portugueses, mesmo quando os jogadores os parecem respeitar mais, não conseguem libertar-se da tendência para beneficiar os maiores.

Vi o Estoril a jogar bem, bem melhor do que o Sporting, algo que não me espantou pois a vitória dos leões com o Gil Vicente não me convenceu muito. E vi o árbitro a estragar o jogo. Não me refiro ao penálti por assinalar sobre Luís Leal, esses erros acontecem, mas ao lance da expulsão. Para quem não sabe, a lei diz agora que quando um jogador pede cartão para o adversário deve ser ele próprio a ser admoestado. Nesse sentido, Nuno Almeida cumpriu a lei, o problema foi a asneira anterior pois devia era ter dado cartão amarelo a Carrillo por aquela entrada (só me apercebi na tv) e, nesse caso, já o jogador do Estoril não ficava a perguntar pelo cartão (algo que não devia ter feito). Tenho também sérias dúvidas se o mesmo árbitro faria o contrário com os jogadores trocados. A expulsão mudou o jogo completamente e, para mim, retirou-lhe alguma verdade, o que me chateia.

E este é um exemplo do maior problema dos nossos árbitros, eles intimidam-se facilmente. Não acredito que o árbitro em causa seja corrupto, como não acredito que vá para algum estádio com intenção de prejudicar uma equipa, mas também ninguém me convence de que eles (a maioria) se impressionam com a força dos grandes e só por isso ficam a um pequeno passo de fazer asneira.

No final, ouvi o treinador do Estoril dizer o seguinte: “não falo de arbitragens, não falo quando sou prejudicado pois também não o faço quando sou beneficiado.” E este é o exemplo que todos deviam seguir, ficar calados quando são prejudicados para o nosso futebol melhorar, para não pressionarem o árbitro do jogo seguinte, para não assistirmos ao folclore triste da semana passada e para ver se acabavam os programas de tv dedicados aos erros dos árbitros nos jogos dos três grandes.

E a fechar, agora um desabafo de adepto: mesmo desiludido por ver o meu clube não ganhar, fiquei muito satisfeito por ouvir o treinador dizer o que disse.

E a jornada deu-nos ainda duas frases para deixar qualquer um baralhado. “Este não é o meu Sporting”, por Ricardo Sá Pinto; “Isso gostava eu de saber”, por Vítor Pereira, em resposta ao que teria feito o FC Porto entrar tão mal na segunda parte do jogo com o Rio Ave.