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A previsão de Roberto Mancini – e a minha também – falhou em 50 por cento: a Seleção Nacional não vai estar na final do Euro 2012 a medir forças com a Itália. No entanto, Portugal estar..." /> — ler mais..

A previsão de Roberto Mancini – e a minha também – falhou em 50 por cento: a Seleção Nacional não vai estar na final do Euro 2012 a medir forças com a Itália. No entanto, Portugal estar..." /> Honores liga - Record

Honores liga

Boa sorte, Proença!

30 Junho, 2012 0

A previsão de Roberto Mancini – e a minha também – falhou em 50 por cento: a Seleção Nacional não vai estar na final do Euro 2012 a medir forças com a Itália. No entanto, Portugal estará representado no jogo decisivo pois Pedro Proença vai apitar o duelo entre espanhóis e italianos.

Esta hipótese parecia-me impossível no início do torneio mas não por considerar que o lisboeta não tem categoria para isso. Parecia-me impossível só porque Proença já apitou a final da Champions esta época e, pela lógica habitual no futebol europeu, deviam dar este prémio a outro. Curioso é verificar que quem nomeia os árbitros é o italiano Colina, árbitro que qualquer adepto português reconhece como o melhor de sempre. Ou seja, para o italiano não há prémios, quando está lá o melhor, apita o melhor.

Proença é de longe o melhor árbitro português da atual geração, sempre achei estranho Olegário ter estado no Mundial, mas afinal está a fazer-se justiça para com o lisboeta. Espero que a final lhe corra bem para na 2.ª feira não poder existir um único adepto português a celebrar qualquer erro e a recordar um golo qualquer que tenha prejudicado o seu clube.

Boa sorte, Pedro Proença!

Proença ainda pode apitar a final

26 Junho, 2012 0

Pedro Proença, afinal, não abandonou o Euro'2012. O árbitro lisboeta ficou de prevenção, por ordem da UEFA, até ver o que Portugal consegue fazer na meia-final. Caso Ronaldo e companhia ganhem à Espanha, o árbitro volta para casa, caso sejam eliminados as portas da final deixam de lhe estar interditas. Se isso acontecer e for ele o contemplado – os outros dois de prevenção são o inglês Howard Webb, que é muito bom, e o escocês Craig Thompson – Proença conseguiria algo que nem o melhor de sempre, Colina, conseguiu: apitar a final da Champions e de um Euro no mesmo ano. Assim de repente, parece que a UEFA no último mês passou um atestado de incompetência aos adeptos portugueses. E se eu estivesse no papel do árbitro dedicava as exibições no Euro a todos os adeptos do seu país, algo que não fará, certamente. Seja como for, a sua época já é muito boa. E na próxima, quando for chamado um árbitro espanhol, ou de qualquer outra nacionalidade, para apitar um dérbi ou um clássico e fizer asneira, depois acusem-no de ser adepto do clube rival.

Nota: Roberto Mancini aposta numa final do Euro entre Portugal e Itália, tal como eu. No entanto, o treinador do Man. City não disse quem  depois vence a final. Eu também não digo, para não dar azar.

Nota:

Os espanhóis? Eles é que devem preocupar-se

24 Junho, 2012 0

Vai haver duelo ibérico na meia-final do Euro. O adversário pode causar preocupação na Seleção Nacional mas, seguramente, do outro lado da fronteira também estão preocupados. Como se viu no jogo dos “quartos”, a França seria mais acessível pois trata-se de um grupo de bons jogadores, não são uma equipa, e mesmo assim os espanhóis não venceram com grande facilidade.

A Espanha deve manter o esquema do meio-campo super povoado, sem Torres de início, como Del Bosque fez contra os adversários mais difíceis. No entanto, ao contrário do que aconteceu com os franceses, não vai ter Jordi Alba a avançar pela esquerda, pois estará lá Nani, e vai ter de reforçar o lado direito pois Arbeloa é, claramente, o seu elo mais fraco – e Ronaldo conhece-o muito bem.

Os campeões da Europa e do Mundo são favoritos mas Portugal está a crescer em termos exibicionais e o cansaço pode ser ultrapassado pelos dois dias de descanso a mais. Os espanhóis devem estar mais preocupados do que nós.

Que Postiga seja o nosso Dugarry

20 Junho, 2012 0

Portugal está nos quartos-de-final do Euro. A Seleção Nacional fez uma das melhores exibições dos últimos anos e calou os críticos, aqueles que após os dois últimos jogos de preparação já anunciavam uma presença vergonhosa no Europeu, etc, etc. A equipa está bem, apesar de se notar cansaço nalguns titulares, e sem a pressão de ser candidata pode chegar mais longe.

No post anterior escrevi que preferia ver Nélson Oliveira no lugar de Postiga. Não tenho nada contra ele, nem o acho o pior avançado do Euro, acho o jogador do Zaragoza um bom homem de área mas Portugal não joga sempre na área adversária. No esquema habitual, preferia o miúdo a titular e Postiga a entrar mais tarde, em situação de emergência, esperando dele um golpe de magia, como em 2004 contra os ingleses. Mas Paulo Bento não muda o onze e ele lá sabe o que é melhor para nós que, como adeptos da Seleção, parecemos distraídos em relação ao nosso banco. Estão lá os outros melhores mas, convenhamos, se sai algum dos titulares, ficamos claramente a perder. Esta titularidade de Postiga faz-me lembrar Dugarry no Mundial'98. O avançado era o mal-amado dos “bleus” mas quando jogou a França ganhou, inclusive na final. Que Hélder seja o nosso Dugarry e no final levante a Taça.

 

De resto, os jogadores não falaram após a última vitória, em protesto pelas criticas a Ronaldo e à Seleção. Deviam falar, sempre podiam aproveitar para mandar cumprimentos a quem os criticou, e ficavamos todos mais felizes. Mas se não falam e continuarem a vencer, que sigam calados até ao último dia e depois dediquem as vitórias a quem quiserem. Nem comento as criticas à Seleção mas as feitas ao capitão são despropositadas. Todos queremos que Portugal vença e, acredito, Ronaldo deve ser quem mais quer, e todos ficámos chateados pelos falhanços contra a Dinamarca mas, sejamos claros, sem ele, muito provavelmente, nem estaríamos no Euro. Só espero que repita mais três vezes a exibição (e os golos) que fez contra a Holanda.

No Euro continua também o 24º português: Pedro Proença. Já fez dois jogos, esteve bem, e vai apitar nos quartos-de-final, o Inglaterra-Itália. Ainda ontem vimos o árbitro húngaro não assinalar um golo limpo à equipa da casa, mas isso para os portugueses não interessa nada, os nossos árbitros é que são maus. Não o quero ver na final, pois para isso ser possível Portugal não pode lá estar, mas fazer três jogos num Euro na mesma época na qual apitou a final da Champions é uma boa resposta aos adeptos portugueses. Proença é um bom árbitro e isso só não é mais reconhecido no seu país devido à cultura reinante pois por cá será sempre uma desculpa para os insucessos de uns ou de outros. Fico satisfeito por ver o lisboeta chegar tão longe mas eu, como não sou adepto de nenhum dos grandes, posso dizer bem dele.

Nélson Oliveira sem lugar

13 Junho, 2012 0

Paulo Bento confirmou: contra a Dinamarca Hélder Postiga vai continuar a titular. O facto do avançado não marcar golos e de ser um dos pontos fracos da Seleção Nacional não faz o treinador mudar de ideias, Postiga é o titular e vai continuar no onze. Tento colocar-me na pele do selecionador e só me parece lógico por uma hipótese: se o tirar, acaba de vez com a confiança do avançado. Compreendo, se for esta a lógica, a opção de Bento, de quem só adepto, apesar de lhe recolhecer a teimosia, mas preferia ter lá Nélson Oliveira.  

No futebol português há poucos jogadores para a posição 9. Além dos três que estão no Euro, sobram os veteraníssimos João Tomás e Nuno Gomes, Edinho e o jovem Vaz Tê. Dos três convocados, entre Postiga, Hugo Almeida e Nélson Oliveira, o avançado do Benfica é o menos experiente mas é claramente o melhor. A questão de não ter experiência retira-lhe o lugar no onze mas Portugal não ficava mais bem servido com o miúdo a jogar de início? Preferia ver Nélson Oliveira a completar a formação jogando a titular mas se Postiga marcar o golo da vitória fico satisfeito na mesma.

Queriam-nos em cima dos alemães desde o início

10 Junho, 2012 0

Portugal perdeu com a Alemanha e as redes sociais – local excelente para se partilhar opinião – foram invadidas por comentários sobre o jogo. Os que sublinham a vitória moral estão em maioria mas, há sempre alguns, outros criticam a forma como a Seleção encarou o jogo. Não percebo. Queriam que Portugal fosse para cima dos alemães desde o início?

Fizemos o que fazem as equipas conscientes da superioridade do adversário. Na Liga portuguesa também não vemos o Rio Ave, ou outras sete ou oito equipas do género, a jogar aberto contra o FC Porto. Quando o fazem só sofrem golos mais cedo e acabam goleadas.

Portugal tentou controlar o jogo e conseguiu durante grande parte. Aliás, até teve a melhor ocasião de golo enquanto estava 0-0. Tivemos azar na bola que bate na trave e acerta na linha, como tivemos azar no desvio no centro do golo, como já tivemos sorte e azar em tantos lances de outros jogos, isso faz parte do espetáculo. Mas desta vez reagimos bem à desvantagem. Fomos para cima deles depois do 0-1 e quase empatámos. Desta vez não fomos cilindrados. Não vi nenhum português a ficar a “quilómetros” dos alemães como vi no jogo anterior e, pior, nem tivemos de ouvir, no final, todos a dizer “sabíamos que eles jogam assim”. Pois, então se sabíamos por que não fizemos nada para o evitar (estou a referir-me ao jogo do Euro'2008)?

Portugal jogou bem, como era de prever pois a nossa seleção tem bons valores, mas do outro lado estava uma das melhores do Mundo. No outro duelo do nosso Grupo ganhou a irritante Dinamarca. Dominou os holandeses? Foi para cima deles? Claro que não pois sabe que, individualmente, os laranjas são melhores. Podemos ganhar os outros dois jogos e passar. É bem possível, se voltarmos a jogar bem.

E nem faltaram as críticas a Ronaldo. Que não aparece, não resolve, etc. Meus caros, estamos mal habituados. Estamos habituados a ver Ronaldo dar show e marcar no Real Madrid, mas há uma diferença: nesses jogos ele está na equipa alemã.

Já somos campeões no Euro mas devíamos ter ido de submarino – ACTUALIZAÇÃO

9 Junho, 2012 0

 

Está quase a começar o Euro e regressa a ansiedade habitual nestas ocasiões, felizmente tornou-se um hábito de dois em dois anos.

Estou otimista. Os resultados dos últimos particulares não me beliscam a confiança, nem o golo de desenho animado sofrido contra a Turquia, nem mesmo a possibilidade de Rolando ou Ricardo Costa serem titulares – hipóteses pouco prováveis. Acredito que na hora da verdade a Seleção vai surpreender-nos, como fez na goleada na 2.ª mão do play-off e como costuma fazer quando poucos acreditam nela.

Estou otimista mas também estou chocado pois acho o preço da diária paga pelo Federação na Polónia uma vergonha. Portugal é o país mais gastador dos 16 finalistas (Espanha consegue fazer a festa por 4.700/dia) e com o país em crise pagar 33 mil euros por dia devia ser proibido pelo Governo. Mas depois lembro-me dos brandos costumes nacionais e, no fundo, a FPF segue apenas o exemplo de quem manda. Afinal, estamos a falar de um país que, em 2004, gastou 875 milhões de euros na compra de dois submarinos, algo que, como todos sabemos, era fundamental para a nossa segurança. Só é pena os submarinos não terem sido úteis na viagem para a fase final.

PS: Um amigo telefonou-me indignado por achar que os 33 mil euros saiam do bolso dos contribuintes. Ora, não é isso que está aqui escrito, nem é isso que acontece – era o que faltava. Como Humberto Coelho explicou, o dinheiro gasto no Euro vem dos prémios da UEFA e dos patrocinadores. O facto, não anula a indignação. A Espanha também tem prémios e patrocinadores e gasta apenas 4 mil por dia. É uma questão de princípio. Por exemplo, se me oferecerem um jantar de lagosta não o vou comer na Sopa dos Pobres.

Faço minhas as palavras de um estimado leitor que aqui deixou o comentário:

“… a Federação Portuguesa nada em dinheiro desde há 10 anos. O dinheiro é deles fazem o que querem, mas na minha opinião em vez de gastarem tanto com a selecção A e directores, esse dinheiro seria melhor gasto em promover o futebol juvenil, futsal, futebol de praia, futebol feminino e até os torneios inter-escolas que necessitam urgentemente de dinheiro sob risco de acabarem.”

 

Melhor defesa de sempre fez 42 anos

7 Junho, 2012 0

Foi precisamente há 42 anos que Gordon Banks fez a que é considerada como “melhor defesa de sempre”. No Mundial México'70, o guardião não conseguiu evitar a derrota da Inglaterra frente ao Brasil (0-1), na fase de Grupos, mas após um cabeceamento de Pelé entrou na história do futebol.

Para quem não conhece o lance, aqui fica