Entrada a pés juntos

Ponto prévio – Este post não tem nenhuma ligação com um ministro que conseguiu fazer um curso através de cunhas e jogos de interesse. Aliás, se me garantissem que ninguém iria saber, fazia o mesmo.

Costinha, antigo internacional português, revelou recentemente no programa “5 para a meia-noite” que José Mourinho o tem pressionado no sentido de tirar o curso de treinador, de modo a poder encetar uma carreira no banco de suplentes. O Ministro diz que não terá capacidade para lidar com alguns egos da nova geração de futebolistas e até aludiu a Balotelli para exemplificar o tipo de jogadores com os quais nunca conseguirá trabalhar de modo positivo.

Apesar desta aparente pouca vontade de Costinha em arrancar com uma carreira de treinador, junto o meu nome ao do Special One, porque acredito piamente que o antigo dirigente leonino tem capacidade, caráter e experiência acumulada para ter sucesso nesta área do futebol.

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No país onde existem polícias infiltrados nas manifestações, com o objetivo de provocar confusão e assim afastar o povo das ruas, há um clube que tarda em encontrar o ritmo certo. O Sporting Clube de Portugal, que nos últimos anos tem andado à sombra de FC Porto e Benfica, encontra-se num ponto limite e muitos se questionam sobre qual é o caminho a tomar para a retoma leonina.

Não há forma imediata de inverter a tendência recente do emblema de Alvalade. Já se trocaram dirigentes, já se trocaram treinadores e até já se mudaram jogadores na equipa-tipo, portanto há pouco a fazer, a não ser esperar impacientemente que as coisas melhorem.

Franky Vercauteren foi a opção da direção liderada por Godinho Lopes. Não o conhecia de lado nenhum mas parece-me um homem sério e com capacidade de liderança. Ainda se está a adaptar e a fazer passar a sua “filosofia” ao grupo.

Os adeptos fizeram uma “espera” aos atletas e vão pressionando ainda mais o grupo, mas a retoma apenas vai aparecer quando a serenidade para trabalhar se instalar definitivamente. Quando? O mais rápido possível, a bem do já de si triste e cinzento futebol português.

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Gosto de Sérgio Conceição desde os tempos em que brilhava forte no Felgueiras. É daqueles que não deixa nada por dizer e após o encontro deste domingo com o Paços de Ferreira, que ditou a eliminação do Olhanense da Taça de Portugal, voltou a fazer das suas. Atirou-se ao árbitro, a Tiago Targino e não foi nada meigo também para com os jornalistas.

 Apesar de alguns não gostarem do estilo, treinadores como este fazem falta ao futebol portugués, onde o status quo deveria ser mais vezes abalado, sob pena dos grandes serem cada vez maiores e os pequenos acabarem por desaparecer.

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O Manchester City continua a mostrar que, para além de muitos milhões no cofre, tem também uma estratégia de marketing brutal.

Enquanto grande parte dos clubes europeus se vão fechando cada vez mais aos “media” e aos adeptos, os citizens abrem diariamente as suas portas, mostrando tudo o que se passa por lá.

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1 – O FC Porto domina e pratica um futebol total. Mérito dos jogadores e de Vítor Pereira, que continua a mostrar que é o homem certo para o cargo. E já agora mérito também dos “scouts” do emblema portista, que dão 15-0 à concorrência época após época.

2 – O Benfica está no caminho certo e Jesus tem feito um trabalho notável tendo em conta o plantel que tem à disposição. Se tropeçar pode dar um tombo valente.

3 – O Sporting continua a viver dias de estranha agitação. Vercauteren ainda precisa de algum tempo para entender quais são os recursos com que realmente pode contar e a recuperação deve estar para breve. Aguardemos…

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