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Caiu o Messi, caiu o Barça. Desde a última paragem para as seleções, que levou para a América do Sul, por 10 dias, as principais estrelas da equipa, nunca mais o Barcelona se levantou. A componente..." /> — ler mais..

Caiu o Messi, caiu o Barça. Desde a última paragem para as seleções, que levou para a América do Sul, por 10 dias, as principais estrelas da equipa, nunca mais o Barcelona se levantou. A componente..." /> Campo Novo - Record

Campo Novo

A série inexplicável

18 Abril, 2016 0

Caiu o Messi, caiu o Barça. Desde a última paragem para as seleções, que levou para a América do Sul, por 10 dias, as principais estrelas da equipa, nunca mais o Barcelona se levantou. A componente física pode ter estado na origem do problema, mas agora já parece ser mais mental. O Barça sentiu em demasia os primeiros dois maus resultados. Contra o Villarreal, depois de estar a ganhar 2-0, o jogo já “não poderia” ficar empatado. Mas ficou: 2-2. Numa tarde em que a entrada em campo de Mathieu foi um desastre completo. O francês fez tudo mal. Mas isso ainda foi antes da pausa para as seleções. O pior foi o que se seguiu. A derrota caseira frente ao Real Madrid, num jogo em que o Barça também esteve em vantagem e permitiu a reviravolta, foi outra “paulada”. Veio depois a derrota em San Sebastián (péssimo jogo) e a eliminação da Champions frente ao Atlético Madrid (dois jogos insuficientes). Agora, como se já não bastasse, a derrota caseira frente ao Valencia. Um jogo infeliz, desta vez, com lances que chegaram a parecer travados por bruxarias ou coisas do género. Num mês, passou-se do Sol radioso às nuvens negras. De 10 pontos de vantagem para… nada. O 1º lugar ainda pertence à equipa de Luis Enrique, é verdade, mas a situação ficou demasiado tremida. A resposta que for dada esta quarta-feira, na Corunha, será decisiva. Se houver Barça, haverá título. Mas, independentemente disso, é preciso entender o que se passou nos últimos 30 dias. Foi tudo estranho, demasiado estranho.

O triplete ainda é possível?

5 Abril, 2016 2

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Uma derrota frente ao principal rival deixa sempre marcas. Tenho para mim que muito do que (não) se passou no clássico com o Real Madrid se explica pelos muitos milhares de quilómetros que os jogadores do Barça tiveram de fazer nos dias anteriores ao jogo. O MSN exibiu-se a um nível “pavoroso” contra o Real? Sim, é verdade. Messi, Suárez e Neymar estiveram pior do que nunca. Os jogos que fizeram por Argentina, Uruguai e Brasil não são alheios a esta brutal quebra de rendimento. Com Dani Alves, Mascherano e até Bravo passou-se exatamente o mesmo. Ao todo, 6 jogadores do 11 que Luis Enrique escolheu fizeram viagens transatlânticas. É muita coisa.

 

Não serve de desculpa. Mas é uma explicação. O Real Madrid estava claramente mais fresco, com as pernas mais leves, e isso fez-se sentir especialmente a partir dos 60 minutos de jogo – quando a questão física começa a fazer a diferença. Mais: o treinador do Barcelona fez apenas uma substituição: tirou Rakitic, entrou Arda Turan. Ficaram duas por fazer. Estranho.

 

Boa reação de Luis Enrique, no entanto, logo após a derrota. Não dramatizou e fez questão de “limpar” a cabeça rapidamente. “É passado, já não interessa.” Muito bem. É esse o espírito.

 

Aqui chegados, e metendo já na equação o impacto psicológico que a derrota frente ao Real Madrid possa ter provocado, que possibilidades terá hoje o Barcelona de vencer as três competições em que ainda está envolvido. Atrevo-me a dizer que é assim:

 

  • Campeonato: 80%
  • Taça do Rei: 75%
  • Champions League: 40%

 

Nada mau, pois não?