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  Os recordes foram feitos para ser batidos. E os 36 títulos conquistados por Ryan Giggs, que pareciam impossíveis de alcançar, de repente começam a ficar à mercê de vários craques do Barcelo..." /> Campo Novo - Record

Campo Novo

Dani, Iniesta, Piqué e Leo: que bestas!

14 Maio, 2016 0

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Os recordes foram feitos para ser batidos. E os 36 títulos conquistados por Ryan Giggs, que pareciam impossíveis de alcançar, de repente começam a ficar à mercê de vários craques do Barcelona. As séries vitoriosas de Guardiola, primeiro, e de Luis Enrique, agora, colocam 5 jogadores do Barcelona no Top 10 dos jogadores com mais provas conquistadas. O céu é o limite.

 

A ordem é esta.

 

Ryan Giggs, 36. Vítor Baía, 35. Gary Neville, 31. DANI ALVES, 30. INIESTA, 30. MESSI, 29. PIQUÉ, 29. Pelé, 29. XAVI, 28. Scholes, 28.

 

E no próximo fim-de-semana há Final da Taça do Rei.

 

Visca el Barça!!!

A série inexplicável

18 Abril, 2016 0

Caiu o Messi, caiu o Barça. Desde a última paragem para as seleções, que levou para a América do Sul, por 10 dias, as principais estrelas da equipa, nunca mais o Barcelona se levantou. A componente física pode ter estado na origem do problema, mas agora já parece ser mais mental. O Barça sentiu em demasia os primeiros dois maus resultados. Contra o Villarreal, depois de estar a ganhar 2-0, o jogo já “não poderia” ficar empatado. Mas ficou: 2-2. Numa tarde em que a entrada em campo de Mathieu foi um desastre completo. O francês fez tudo mal. Mas isso ainda foi antes da pausa para as seleções. O pior foi o que se seguiu. A derrota caseira frente ao Real Madrid, num jogo em que o Barça também esteve em vantagem e permitiu a reviravolta, foi outra “paulada”. Veio depois a derrota em San Sebastián (péssimo jogo) e a eliminação da Champions frente ao Atlético Madrid (dois jogos insuficientes). Agora, como se já não bastasse, a derrota caseira frente ao Valencia. Um jogo infeliz, desta vez, com lances que chegaram a parecer travados por bruxarias ou coisas do género. Num mês, passou-se do Sol radioso às nuvens negras. De 10 pontos de vantagem para… nada. O 1º lugar ainda pertence à equipa de Luis Enrique, é verdade, mas a situação ficou demasiado tremida. A resposta que for dada esta quarta-feira, na Corunha, será decisiva. Se houver Barça, haverá título. Mas, independentemente disso, é preciso entender o que se passou nos últimos 30 dias. Foi tudo estranho, demasiado estranho.

O triplete ainda é possível?

5 Abril, 2016 2

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Uma derrota frente ao principal rival deixa sempre marcas. Tenho para mim que muito do que (não) se passou no clássico com o Real Madrid se explica pelos muitos milhares de quilómetros que os jogadores do Barça tiveram de fazer nos dias anteriores ao jogo. O MSN exibiu-se a um nível “pavoroso” contra o Real? Sim, é verdade. Messi, Suárez e Neymar estiveram pior do que nunca. Os jogos que fizeram por Argentina, Uruguai e Brasil não são alheios a esta brutal quebra de rendimento. Com Dani Alves, Mascherano e até Bravo passou-se exatamente o mesmo. Ao todo, 6 jogadores do 11 que Luis Enrique escolheu fizeram viagens transatlânticas. É muita coisa.

 

Não serve de desculpa. Mas é uma explicação. O Real Madrid estava claramente mais fresco, com as pernas mais leves, e isso fez-se sentir especialmente a partir dos 60 minutos de jogo – quando a questão física começa a fazer a diferença. Mais: o treinador do Barcelona fez apenas uma substituição: tirou Rakitic, entrou Arda Turan. Ficaram duas por fazer. Estranho.

 

Boa reação de Luis Enrique, no entanto, logo após a derrota. Não dramatizou e fez questão de “limpar” a cabeça rapidamente. “É passado, já não interessa.” Muito bem. É esse o espírito.

 

Aqui chegados, e metendo já na equação o impacto psicológico que a derrota frente ao Real Madrid possa ter provocado, que possibilidades terá hoje o Barcelona de vencer as três competições em que ainda está envolvido. Atrevo-me a dizer que é assim:

 

  • Campeonato: 80%
  • Taça do Rei: 75%
  • Champions League: 40%

 

Nada mau, pois não?

 

Cruyff também se enganava

24 Março, 2016 1

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Acertava mais vezes do que errava, mas estava muito longe de ser infalível o homem que partiu esta quinta-feira. “Neymar no Barcelona? Não vai funcionar. Dois chefes no mesmo barco é um erro. Eu nunca faria isso. Temos a obrigação de aprender com o passado. É olhar para o que foi feito e não repetir erros. Mas quem dirige o clube é que sabe…” Chegou a dar uma sugestão: “Talvez não fosse má ideia vender Messi.”

 

Cruyff falhou e falhou feio, como dizem os brasileiros. Pouco mais tarde, com a chegada de Luis Suárez, voltou ao tema dos egos e do “excesso” de estrelas no mesmo balneário. “Não vejo qualquer química de Suárez com Messi e Neymar. Este trio não vai funcionar.” Não só funciona, como é o melhor ataque que o futebol viu até hoje.

 

Desculpe, caro Johan. Mas tinha que escrever isto.

 

O resto, todo o resto, é um imenso obrigado.

Ideias soltas sobre o Barça

22 Março, 2016 0

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Ficaram a conhecer-se os adversários do Barcelona na pré-temporada 2016/17. A equipa voltará a estar presente na International Champions Cup e agora para defrontar Celtic, Leicester e Liverpool. Quando se souber quem será o adversário convidado para o Joan Gamper, que acontece já em agosto, estará definida a preparação da próxima época.

O Barça continua a sua caminhada rumo ao triplete. Depois desta paragem para cumprir o calendário FIFA e após o regresso dos jogadores que foram para as seleções, inicia-se a última “etapa” da temporada. O campeonato já “não pode” fugir; na Taça do Rei só falta o jogo decisivo (com o Sevilha); e na Liga dos Campeões vem aí um duelo apaixonante com o Atlético Madrid. Tudo é possível. Dois tripletes consecutivos seria tocar o céu. Aliás, um já é.

Vencer duas Champions é mesmo possível? Nunca ninguém lá chegou, mas este Barça – com otridente mágico – é capaz de tudo. Depende “apenas” de Messi, Neymar e Suárez. Se eles “quiserem”, sim, também esta Liga dos Campeões pode acabar no Museu do Camp Nou. Há um adversário, só um, que parece ter condições para discutir uma eliminatória com a equipa de Luis Enrique: o Bayern de Guardiola. Real Madrid e PSG também terão algumas hipóteses, mas menos.

Rafinha está pronto para voltar a competir e essa é uma grande notícia. Um reforço de luxo para “estrear” em abril. Fantástico.

A exibição de Denis Suárez no último domingo, no Villarreal-Barcelona, esclareceu em definitivo que está ali uma extraordinária solução para a próxima época. O empréstimo ao Sevilha, na época passada, fez-lhe bem. Esta passagem pelo Villarreal, também por empréstimo, está a fazer-lhe ainda melhor e, por isso, já não restam dúvidas: em julho volta a casa e para ficar de vez. Será o nosso “Iniesta do futuro”.

O próximo jogo é com o Real Madrid, em Barcelona. O líder, super tranquilo, tem condições para desfrutar do clássico sem grande pressão, até porque três dias depois terá lugar a primeira mão dos quartos-de-final, com o Atlético Madrid, para a Liga dos Campeões. O Real, pelo seu lado, vai querer retificar, em pleno Camp Nou, a pesada derrota (0-4) sofrida na primeira volta, no Santiago Bernabéu. Quando é assim, geralmente dá empate. Para o Barcelona nem seria mau. Manteria a folgada liderança e chegaria aos 40 jogos seguidos sem conhecer a derrota.

 

O penálti de Messi

15 Fevereiro, 2016 1

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Dizer que Messi e Suárez desrespeitaram o Celta de Vigo e os seus jogadores é tão tonto que não deve ser levado a sério. Mais do que tonto, é dor de cotovelo. É inveja. É má-fé. É má vontade. É querer admirar e ter medo de o fazer por “questões patrióticas”. Uma treta. Espectáculo, aquilo que todos querem ver, é isto mesmo. É para isto que se paga bilhete. É para isto que existe Messi. É para isto que há Barcelona. Como ontem alguém escrevia no Facebook, só é possível encontrar uma coisa em comum quando se vê um jogo do Barcelona e outro do Real Madrid: a bola. O resto é tudo diferente.

Liga Espanhola faz o ridículo

12 Fevereiro, 2016 1

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Lionel Messi foi eleito, pela primeira vez, o melhor jogador do mês (janeiro) na Liga de Espanha. Imagine-se que, até novembro de 2015, nunca nenhum jogador do Barça tinha conseguido este “espectacular” galardão (foi Neymar o primeiro). O prémio foi instituído apenas há 3 épocas, mas o seu historial, como se vê, não é para ser levado a sério. E isto no país que gostaria de discutir com Inglaterra o título de melhor campeonato do Mundo…

Os 10 melhores jogos da década

5 Fevereiro, 2016 1

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O jornal “Marca”, em Espanha, teve a feliz ideia de eleger as 10 melhores exibições do Barcelona na última década. Um exercício interessante, que ficou assim definido. Os jogos aparecem por ordem cronológica. As escolhas são da “Marca” (concordo a 70%…), mas os comentários são meus.

  • 23 de fevereiro de 2006: Chelsea 1 Barcelona 2 (Liga dos Campeões, Frank Rijkaard)
    Uma vitória frente a José Mourinho, em Londres, no tal jogo em que o treinador português acusou Lionel Messi (então com 18 anos…) de fazer teatro. O Barcelona viria a ser campeão europeu três meses depois, em Paris, frente ao Arsenal.
  • 2 de maio de 2009: Real Madrid 2 Barcelona 6 (Liga, Pep Guardiola)
    Para mim, a melhor exibição coletiva a que assisti em toda a vida. Um final de tarde memorável, que sentenciou o campeonato 2008/09, em pleno Santiago Bernabéu, de forma categórica. Nota máxima para as “performances” de Henry, Piqué, Messi, Xavi e Yaya Touré.
  • 8 de abril de 2010: Barcelona 4 Arsenal 1 (Liga dos Campeões, Pep Guardiola)
    A noite de Leo: marcou os 4 golos do Barça, numa exibição mágica que parecia saída de um guião cinematográfico. Foi ele o expoente máximo de mais uma brutal demonstração de qualidade do Barça “made in Pep”. Duas semanas antes, em Londres, a 1.ª mão tinha ficado 2-2. No Camp Nou, o Arsenal marcou primeiro, por Bendtner.
  • 29 de novembro de 2010: Barcelona 5 Real Madrid 0 (Liga, Pep Guardiola)
    Mourinho mostrou a bandeira branca: “Não podíamos fazer nada.” Mais um jogo épico, com todos os ingredientes. Na jornada anterior, o Barcelona tinha vencido por 8-0 em Almería (treinado por Juan Manuel Lillo, o mentor de Guardiola). No lançamento do clássico, Cristiano Ronaldo ironizou: “Vamos ver se também nos marcam 8…” Não faltou assim tanto. Tive a felicidade suprema de assistir ao jogo no estádio. Uma segunda-feira (o domingo foi marcado por eleições regionais), dia em que o Barça festejava 111 anos. Melhor prenda era impossível.
  • 28 de maio de 2011: Barcelona 3 Manchester United 1 (Liga dos Campeões, Pep Guardiola)
    A conquista da 4.ª Champions para o Barcelona. Uma vez mais, sem discussão. Alex Ferguson admitiu no final: “Podíamos estar aqui horas a fio que nunca iríamos conseguir tirar-lhes a bola.” O célebre jogo em que o capitão Puyol, à última hora, cedeu a braçadeira a Abidal, para que o francês, que tinha recuperado de um cancro no fígado, pudesse levantar o troféu. Notável!
  • 18 de dezembro de 2011: Santos 0 Barcelona 4 (Mundial de Clubes, Pep Guardiola)
    Neymar, a estrela maior do Santos, alucinou: “Hoje aprendemos como se joga futebol.” Não vale a pena dizer mais nada. Foram 4, podiam ter sido 8. Ou os que o Barcelona quisesse.
  • 12 de março de 2013: Barcelona 4 AC Milan 0 (Liga dos Campeões, Tito Vilanova)
    A 1.ª mão tinha sido uma humilhação para o Barcelona. Jogo horrível no San Siro, com uma derrota justíssima por 2-0. Havia o alto risco de os catalães ficarem pelos oitavos-de-final. Xavi, o maestro, fez o antevisão da 2.ª mão, com uma lucidez impressionante. E disse o que os seus colegas precisavam de ouvir: “Esta geração já fez praticamente tudo. Mas ainda lhe falta ficar na história por uma grande “remontada”. Tem de ser amanhã!”, disse Xavi. Em cheio. Ao intervalo já Messi tinha empatado a eliminatória com 2 grandes golos, um deles verdadeiramente fenomenal. Na 2.ª parte, logo a abrir, David Villa fez o 3-0. E quase a acabar, em contra-ataque, Jordi Alba fechou a contagem. Também tive a felicidade de estar no estádio em mais esta noite mágica. Na bancada central, por trás do banco do Barça. Outra noite que não se esquece.
  • 21 de novembro de 2015: Real Madrid 0 Barcelona 4 (Liga, Luis Enrique)
    Incontestável superioridade em mais um show frente ao eterno rival. O jogo em que Messi voltou aos relvados, depois de uma paragem de 2 meses por lesão. E nem foi preciso jogar de início. Entrou aos 60 minutos ainda a tempo de participar no 4.º golo. Mas Neymar e, sobretudo, Luis Suárez é que foram os reis da festa. Mais uma.
  • 24 de novembro de 2015: Barcelona 6 Roma 1 (Liga dos Campeões, Luis Enrique)
    Três dias depois do festival em Madrid (apenas três dias!), mais uma exibição assombrosa. Desta vez em Barcelona, frente à Roma, equipa que Luis Enrique tinha treinado em 2011/12. Messi, agora a titular, deslumbrou como só ele é capaz de fazer: marcou dois golos, um deles a finalizar um “mestrado” de tiki-taka. E o Camp Nou fez a vénia. De novo.
  • 3 de fevereiro de 2016: Barcelona 7 Valencia 0 (Taça do Rei, Luis Enrique)
    A mais recente demonstração de força da maior máquina que o futebol já conheceu. Neymar não marcou, desta vez. Deixou tudo para Luis Suárez (4) e Messi (3). Para além dos golos, houve quase de tudo. Jogadas de sonhos, bolas no poste e na barra, um penálti falhado e uma chuva de oportunidades que podiam ter elevado o marcador até números impensáveis, muito acima da dezena. Só visto.

PS: Na lista das 10 melhores exibições do Barcelona na última temporada faltam, quanto a mim, três jogos feitos na anterior edição da Champions.

  • PSG 1 – Barcelona 3
  • Barcelona 3 – Bayern Munique 0
  • Juventus 1 – Barcelona 3

Quanto ao resto, nada a dizer.

O caminho certo

26 Janeiro, 2016 0

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Tudo perfeito, até ver: a um passo das meias-finais da Taça do Rei, liderança na Liga com um jogo em atraso (vantagem para o Real Madrid pode subir para 7 pontos) e a Liga dos Campeões segue, no próximo mês, com o duelo frente ao Arsenal. Tudo em jogo, pois.

Em breve aí estará o clássico frente ao Atlético Madrid. Vale “meio campeonato”. Vencendo, ainda por cima no Camp Nou, a liderança ganhará, ainda em janeiro (!), um conforto como há muito não se via.

E até à próxima segunda-feira, dia em que encerra a janela de transferências, o Barça ainda poderá fazer um ou outro negócio, sendo que, neste momento, o plantel não apresenta qualquer défice.

O onze de gala, com todos disponíveis, está definido e não tem discussão: Bravo, Dani Alves, Piqué, Mascherano, Jordi Alba, Busquets, Rakitic, Iniesta, Luis Suárez, Messi e Neymar.

E ainda temos “suplentes” deste calibre: Ter Stegen, Aleix Vidal, Mathieu, Vermaelen, Adriano, Sergi Roberto, Arda Turan ou Rafinha…

É possível, por fim, que em breve ainda entrem Nolito ou Denis Suárez.

Bom demais para ser verdade.

O sucessor de Dani Alves

17 Janeiro, 2016 1

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Aleix Vidal no onze de gala do Barcelona é uma decisão pontual ou o estatuto intocável de Daniel Alves pode ter os dias contados? É tudo uma questão de rendimento. Com Luis Enrique nem poderia haver outra hipótese. Dani Alves, contudo, está ainda longe do ocaso. Continua a ser o melhor lateral do Mundo, mesmo já não sendo o mesmo jogador de há 4 ou 5 anos. Natural. Aleix Vidal tem condições – todas as condições! – para ser o seu sucessor. É bom, portanto, que comece a ambientar-se.