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Quando acabou o jogo no Stade de França, Paulo, só me lembrei de ti. Da tua paixão pelo futebol e sobretudo pela seleção nacional. Da tua força, da tua alegria de viver, da tua teimosia, do teu en..." /> — ler mais..

Quando acabou o jogo no Stade de França, Paulo, só me lembrei de ti. Da tua paixão pelo futebol e sobretudo pela seleção nacional. Da tua força, da tua alegria de viver, da tua teimosia, do teu en..." /> Bola na Área - Record

Bola na Área

Paulo, só me lembrei de ti

12 Julho, 2016 0

Quando acabou o jogo no Stade de França, Paulo, só me lembrei de ti.

Da tua paixão pelo futebol e sobretudo pela seleção nacional.

Da tua força, da tua alegria de viver, da tua teimosia, do teu entusiasmo, da forma como respiravas desporto.

Partiste pouco antes do fim de mais um campeonato e já não foste a França como certamente irias porque o futebol era quase tudo para ti.

Foi na arbitragem que revelaste a tua melhor e maior faceta de desportista. Não foste consensual mas isso num árbitro não é surpresa.

Eras, isso sim, estimado e uma referência para muitos árbitros portugueses. O João Capela, por exemplo, sintetizou este sentimento naquela tarde, no Bessa.

Paulo, eu, o Tó, o Rui, o Vilela, o Paulo e todos os teus amigos mais próximos estivemos contigo no Euro 2016. Vimos juntos Portugal ser campeão da Europa.

Quando o jogo acabou em França, lembrei-me de ti como me lembro quase todos os dias.

Os grandes amigos acompanham-nos sempre sobretudo nos grandes momentos de alegria.

Paulo, esta taça também é tua. É nossa.

Portugal versus País do Galo

4 Julho, 2016 0

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Entre as freguesias matosinhenses de Perafita e de Leça da Palmeira um mini-moinho com um presépio serviu de inspiração para mais um momento vernacular de apoio à equipa dita de todos nós.

De Cevide, no Alto Minho, ao Ilhéu de Fora, nas Selvagens, muitos portugueses (e algumas cagarras) manifestam a sua identidade nacional das mais diversas formas enquanto a outra metade ridiculariza as bandeirinhas.

Na parte que me toca, adoro coisas como esta que encontrei numa casa do bairro Luso-Venezuelano.

Ontem, em Vimioso, numa das zonas do Portugal profundo, onde o tempo parece ter parado, também gostei de ver bandeiras e camisolas nas casas e nas poucas pessoas que fui encontrando nas ruas. Um boné, uma camisola que se passou de novo a ferro, um cachecol, és a nossa fé, Portugal olé.

Até 4.ª feira o país do Galo espera pelo País de Gales. Esta expetativa quanto mais não seja torna o hodierno se expande como uma galáxia. Não se trata tanto do tal deixem-nos sonhar mas sim de uma espécie de deixem-nos estar assim com esta ilusão de pertencermos a uma tribo que nos protege e dá sentido à vida.