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  Estamos naquela altura da época em que a pressão sobre a arbitragem sobe, especialmente este ano em que temos três candidatos vivos ao título. Os árbitros são nomeados tecnicamente por dois..." /> Bola na Área - Record

Bola na Área

O que vai mal nas nomeações dos árbitros

25 Fevereiro, 2016 0

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Estamos naquela altura da época em que a pressão sobre a arbitragem sobe, especialmente este ano em que temos três candidatos vivos ao título.

Os árbitros são nomeados tecnicamente por dois elementos do Conselho de Arbitragem da FPF, o antigos árbitros assistentes Domingos Gomes, de Braga, e Antonino Silva, de Lisboa. Lucílio Batista, antigo árbitro de Setúbal, e Luís Guilherme, antigo árbitro assistente e ex-presidente da APAF e da Comissão de Arbitragem da Liga, em princípio também deviam ter voto na matéria mas a verdade é que nunca tiveram. Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, tem obviamente sempre uma palavra a dizer sobre as nomeações pois é “O Chefe” e tem um grande ascendente sobre Domingos Gomes e Antonino Silva.

 

Recorde-se que Gomes e Antonino faziam parte da lista de Vítor Pereira nas últimas eleições para o CA da FPF, que Pereira venceu por 1 voto contra a lista de Luís Guilherme e Lucílio Baptista. Um voto que ficou em Viana do Castelo, devido a um inesperado problema gástrico de um delegado à assembleia geral da FPF.

 

Baptista e Guilherme sempre se bateram pelo conhecimento da evolução das classificações dos árbitros como factor determinante para as nomeações mas a comissão das classificações tem autonomia e aparentemente permanece blindada.

 

Há, claramente, uma tensão dentro da secção profissional do Conselho de Arbitragem da FPF e as opiniões dividem-se. Há quem entenda que têm sido feito nomeações completamente absurdas, sobretudo tendo em conta o que conhecimento que existe relativamente ao percurso profissional e pessoal de alguns árbitros, não recomendáveis para determinados jogos.

 

Tudo vai mudar no novo mandato de Fernando Gomes. O Conselho de Arbitragem deixará de ser composto segundo o método de Hondt. Ou seja, a lista vencedora não dividirá lugares. Espera-se também que passe a haver uma maior ponderação nas nomeações dos árbitros sob a presidência do próximo presidente do CA da FPF, José Gomes.

Sp.Braga campeão de todas as frentes

17 Fevereiro, 2016 0

 

A verdade é mesma esta, conforme disse esta 4.ª feira António Salvador: o Sp. Braga é a única equipa portuguesa que continua nas quatro frentes, se entendermos que o seu objetivo no campeonato é o 4.º lugar.

 

Linhas retas e olhares curvos

8 Fevereiro, 2016 3

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O árbitro assistente Miguel Aguilar, com a concordância do árbitro Rui Costa, assinalou fora-de-jogo e o FC Porto viu anulado um lance que lhe daria o 2-1 e, em princípio, sentenciaria o jogo, evitando todo este carnaval que vai pelo Dragão, com muitos a pedirem a cabeça de “Maicão” (vai assim mesmo porque é assim que, injustamente, está a ser tratado).

Ora, vendo esta imagem e confiando na ciência incerta das linhas virtuais, a decisão da equipa de arbitragem foi tecnicamente boa. Brahimi está com parte do tronco e com a cabeça para lá da linha da bola. Bem, podem argumentar que este é um fora-de-jogo tirado à lupa e é verdade. Fosse qual fosse a decisão da equipa de arbitragem, a polémica entraria em campo.

Mas o que está sobretudo em causa nesta inesperada derrota do FC Porto em casa não é apenas este lance. É sobretudo a fraca exibição, as duas grandes oportunidades que o Arouca teve antes deste lance e, sobretudo, a apatia dos jogadores do FC Porto. Basta olhar para a cara deles para verificar que não há ali sombra de qualquer chama, por contraste, por exemplo, com o que acontece com os jogadores do Benfica, que foram capazes de sair da fossa e estão aí a discutir o tri.

O facto de Rui Costa ser irmão de Paulo Costa, vogal da secção não profissional do Conselho de Arbitragem da FPF, e de um dos adjuntos de Lito Vidigal ser filho de Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, é apenas um facto. Mas, tal como as linhas e o fora-de-jogo acima, não tarda nada e vamos ter o acessório a tomar o lugar do assunto principal. O que será tudo menos surpreendente.

Cabeça de Cosme servida numa bandeja

4 Fevereiro, 2016 0

Cosme Machado surgiu a comentar um lance. Veio lamentar o erro na validação do segundo golo da Académica em Alvalade. Só o fez porque certamente foi empurrado pelo Conselho de Arbitragem para a praça pública, onde se realizou a respetiva execução, com o árbitro de Cabeçudos a conseguir ainda enterrar também o seu assistente, Alfredo Braga, que até ajuizou bem o lance. Os árbitros só podem falar, como se sabe, mediante autorização superior. Aceita-se que seja assim pois é esta a prática internacional no que se refere a comentários sobre lances ajuizados dentro do terreno de jogo. Seria uma completa rebaldaria termos os árbitros a comentar as suas decisões. Estas são em regra boas e só pontualmente más. Mas basta uma má decisão para pôr fogo à barraca. Os dirigentes e os treinadores sabem bem jogar com a fragilidade dos árbitros e ocupar o espaço público com fogo de artilharia. Compete ao Conselho de Arbitragem proteger os árbitros. O que mais uma vez não aconteceu. Sem surpresa.