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Desde que o conheci e tive oportunidade de falar com pouco com ele, nunca mais lhe perdi o rasto e confirma-se a primeira impressão: Miguel Leal é um treinador diferente de todos os outros. Este d..." /> Bola na Área - Record

Bola na Área

Nota 5 para Miguel Leal

30 Novembro, 2015 2

Desde que o conheci e tive oportunidade de falar com pouco com ele, nunca mais lhe perdi o rasto e confirma-se a primeira impressão: Miguel Leal é um treinador diferente de todos os outros.

Este domingo, em Vila do Conde, ganhou o seu segundo jogo consecutivo esta época pelo Moreirense e a primeira coisa que disse foi que a vitória foi conseguida “com muita sorte mas também com mérito”. Não é para todos. Pelo que vejo por aí, só mesmo para o professor Miguel Leal.

Um treinador a que devemos estar muito atentos.

Leixões: 108 anos bem contadinhos

28 Novembro, 2015 0

 

O Leixões Sport Clube nada deve à história.

Os 108 anos que hoje festeja estão bem contadinhos, não sofrem de qualquer tipo de inflação histórica.

O hastear da bandeira, pelo sócio António Faria, um dos melhores exemplos de leixonismo, é apenas um momento simbólico. Ao qual faltaram os políticos da terra atualmente no poder. Porque hoje o Leixões, a estiolar na 2.ª Liga, não dá.

Mas os adeptos e os sócios do clube de Matosinhos, entre os quais me incluo, embora com quotas em atraso, sabem que não podem contar com a ajuda dos leixonenses feitos por encomenda.

O Leixões vive com dificuldades e já não é o que era. Ok, é um facto.

Mas resiste.

O que continua sobretudo a incomodar o grande eucalipto que foi secando tudo à sua volta. Resistem o Boavista e o Leixões. Mais fé e boa viagem para os bravos que já estão a caminho de Ponta Delgada para apoiar a equipa.

Antas, um caso de resistência arqueológica

27 Novembro, 2015 0

 

Já lá vão 11 anos desde que o Estádio das Antas, inaugurado em 1952, começou a ser demolido. Resta uma torre de iluminação e o espaço onde assentavam relvado e bancadas, ali bem perto do Estádio do Dragão.

À volta do novo estádio nasceu uma pequena nova cidade, com apartamentos de luxo, um hotel e até um shopping da Dolce Vita. No projeto ficou a piscina que estava prevista para as proximidades mas o museu e o pavilhão já lá moram.

Os terrenos do antigo estádio, esses, permanecem ao abandono. À espera de melhores dias da economia portuguesa.

Por isso, os saudosistas podem aproveitar ainda para ver o que resta da memória de um estádio onde se fez história. Eu, por exemplo, sempre que passo por lá dedico alguns minutos na revisitação do passado. Como aconteceu esta semana.

Este Benfica tem o Barbas de molho

26 Novembro, 2015 0

 

O Benfica vive uma crise. Uma crise de crescimento.

Nas neves de Astana, no distante Cazaquistão, aquele que é provavelmente o mais carismático dos adeptos encarnados, deu uma de Borat, o inimigo público número um daquele país, e mostrou a realidade da situação benfiquista.

Isto é, uma equipa congelada, a caminhar penosamente, ora avançando, ora enterrando-se.

Dificilmente o Benfica terá uma época grandiosa mas já deu para ver também que se se houver paciência – um artigo que escasseia no nosso futebol -, talvez daqui a um ano “O Barbas” possa escolher outro enquadramento, quiçá numa praia da Caribe, sorvendo uma piña collada enquanto é abanado por duas beldades.

Vamos ver se os benfiquistas condescendem em dar a este Benfica de Rui Vitória espaço e tempo, apesar do trovejar dos comentadores, dos inimigos e dos proto-candidatos a presidente.

Lopetegui é excelente a fazer embrulhos

24 Novembro, 2015 0

Não há um só amigo meu portista que goste um bocadinho que seja de Lopetegui.

Depois deste jogo com o Dínamo de Kiev, suspeito que não será desta que irei conhecer finalmente um.

Eu sei que é fácil malhar em quem está no chão mas já todos chegamos à conclusão de que há duas coisas que não mudam no treinador que na época passada passou ao lado de todos os títulos: o penteado e a sua destreza em fazer embrulhos.

Os treinadores, no geral, gostam de inventar mas Lopetegui reinventa. Para além de ser adepto de uma rotatividade que vai para além de todas as normas, gosta de surpreender e desta vez deixou o seu melhor médio, André André, no banco.

Vá lá, Lopetegui já teve o mérito de conseguir fazer vingar um jogador que descobriu nos juvenis (Rúben Neves), algo que dificilmente algum treinador português ousaria tendo em conta as condições e os meios que o FC Porto oferece aos seus treinadores.

É um ponto a seu favor.

De resto, o que se vê é um treinador incoerente nas suas opções e completamente histérico durante os jogos – pelo que se vê, será quase impossível, com essa atitude, ter um pingo de lucidez. Para além do mais, a intermitência exibicional dos melhores jogadores portista é grande e a equipa não é reativa perante a adversidade.

E depois temos aquela velha questão que nos diz que um guarda-redes dificilmente dá um bom treinador. O melhor que conheço é filho de um guarda-redes e dá pelo nome de Mourinho, o grande candidato, agora, a carrasco dos azuis e brancos na Champions.

Se algo não mudar no Dragão, Lopetegui vai ter um Natal difícil. A fazer embrulhos.

Lembrem-se os benfiquistas que também têm um Bruno Carvalho

23 Novembro, 2015 0

Jesus, 3 Benfica, 0

Limpinho.

Jorge Jesus, o renegado, tornou-se a besta negra do Benfica.

A equipa encarnada até pode jogar benzinho contra as equipas de Jesus mas, parece estar destinado, não leva nada.

Tenho a vantagem sobre alguns comentadores de não ter visto o último Sporting-Benfica, para além dos resumos do jogo.

Como tal, dispenso-me de comentar penáltis que ficaram por marcar. O Sporting ganhou mais uma vez e a paciência dos adeptos benfiquistas esgotou-se.

A margem de manobra de Rui Vitória é a de um elefante numa loja de cristais instalada dentro de uma cabina telefónica.

A contestação cresce mas por ora direcionada para o treinador, o elo mais fraco.

Mas, recorda-se, não foi Rui Vitória quem empurrou Jorge Jesus do Benfica.

E, lembre-se também, o Benfica também tem um Bruno e um Carvalho, no caso o Bruno Carvalho, que ainda hoje fez este comentário à situação do clube ao qual já se candidatou à presidência.

O Benfica a tornar-se Sporting e o Sporting a tentar ser Benfica.

É o resumo de tudo o que se tem passado nos últimos meses.

Chorar por arbitragem quando não existe um “jogo” definido para a equipa do Benfica? Quando simplesmente não existem ideias dentro de campo?

Desculpar-nos com “Ah, estamos na Champions, e vocês?” ou “Nós somos Bicampeões, e vocês?”…

Mas o que é que é isto?

Meus amigos, nós não somos o Sporting.

No Benfica não se chora, trabalha-se.

Perder 3 vezes, em 3 jogos contra o maior rival, não é o Benfica. Nós não somos isto.

O rumo que o Sport Lisboa e Benfica tem levado nestes últimos meses tem um único responsável: o ego do Presidente.

Provar que pode ganhar com quem quer que seja.

Nas derrotas o Presidente não aparece, mas aparece logo nas grandes vitórias, como em Madrid.

Lembrem-se que “nada nem ninguém é maior que o Benfica.”

Lembrem-se que os únicos que ficam verdadeiramente tristes com tudo isto somos nós, os adeptos.

Lembrem-se que enquanto sofrem, os outros saem a rir como fizeram no Dragão, e que dizem que “é apenas mais um jogo”.

Para nós, não.

Não são apenas jogos, é o Benfica!

Jesus mais perto do triplo KO que Vitória da redenção

19 Novembro, 2015 0

 

Sábado há dérbi de novo.

JJ está mais perto do triplo KO que Rui Vitória da redenção.

O Sporting joga em casa e entra com a confiança de duas vitórias sobre o velho rival, uma delas bem anafadinha.

Jorge Jesus, é bom que se repita, não trocou o Benfica pelo Sporting. JJ foi rejeitado pelo Benfica e escolheu o Sporting.

Só quem não conhece esta velha raposa do nosso futebol é que se pode surpreender com esta arriscada aposta.

Ao ir para Alvalade, JJ apenas tinha garantidamente a ganhar o chorudo salário com que foi contemplado. E, sabe-se agora, um camarote de luxo em Alvalade como bónus.

Mas ele gosta mesmo é deste tipo de desafios. Pode não ser o melhor treinador do mundo e provavelmente não foi ele a inventar a tática mas JJ é só como JJ, apesar de um dia lhe terem chamado o Cruyff dã Reboleira (até porque já tinha havido um em Marvilla).

Atente-se que estamos a falar do homem que trocou o Antonius pelo Mário só porque a técnica que lhe fazia as madeixas trocou de cabeleireiro.

Para perceber melhor Jorge Jesus é preciso mergulhar um pouco no seu percurso como treinador e recuar pelo menos até ao ano de 1993, quando, graças à intervenção de Grancharov, médio que jogava no Farense e que era amigo de Stoichkov, conseguiu um mês de estágio junto do Barça de Cruyff. Com este treinador aprendeu o princípio básico, ou seja, o de que só ficam na memória as equipas que jogam ao ataque para o espetáculo, que podem perder algumas vezes mas têm sempre mais hipóteses de ganhar mais. Mas não se ficou para aí no exórdio da nova atividade, tendo feito ainda um périplo pela América do Sul, para sentir o perfume do futebol brasileiro e do argentino. Esteve no River Plate, Boca Juniors, Corinthains, S.Paulo e Palmeiras.

Quando foi contratado pelo Benfica – e estou a seguir "A vida de Jorge Jesus", de Miriam Assor e Manuel Catarino -, JJ anunciou que ia pôr o Benfica a jogar o dobro. Em seis anos, ganhou 3 campeonatos e podia ter ganho 5 e levou o Benfica a duas finais da Liga Europa. O preço que custou para se desvincular do Sp, Braga, 700 mil euros, foi muito inferior ao valor da indemnização de Quique Flores, 1,5 milhões de euros. Foi, por isso, uma contratação muito barata e bastante lucrativa.

O filho de Elisa e Virgolino não é apenas o grande símbolo do Bairro da Falagueira. O "Carinhas" ou "Cabeças" representa hoje o pior pesadelo dos treinadores que em Portugal o têm por adversário.

O resto é conversa.

Sporting encontrou o seu caminho

18 Novembro, 2015 0

Nesta imagem do meu sobrinho Afonso – que teve direito à bola que nunca mais largou – está bem espelhado o atual sentimento de todos os sportinguistas, felizes com o facto de finalmente estarem a ver o respetivo clube encontrar o seu caminho.

Bruno de Carvalho está longe de ser um presidente consensual mas também não almejou a liderança do Sporting com esse objetivo. Quando lá chegou, o atual presidente encontrou um clube já conformado com a sua posição subalterna, de que foi grande exemplo o tetra de primeiro dos últimos na vigência de Paulo Bento.

O presidente do Sporting sabe desde a primeira hora que não está a jogar com as mesmas armas dos agora concorrentes Benfica e Sporting.

O estilo que adotou, tipo buldozer ou panzer a avançar nas Ardenas, numa guerrilha permanente, com intervenções públicas sucessivas, não aconteceu por acaso.

Só BdC seria capaz de não interromper um programa de paineleiros assumindo-se como a própria interrupção do mesmo.

Este presidente é leoninamente genuíno. É excessivo, sem dúvida. É inconveniente, por vezes. É chato, quase sempre. Mas está lá precisamente para isso.

BdC provocou uma onda de choque mas não se limitou a fazer barulho.

Colocou, ao apostar temerariamente em Jesus, o Sporting na liderança quando já cheira a Natal e entretanto já conquistou um troféu ao Benfica, equipa que viu ser goleada em pleno Estádio da Luz. Não é o Nirvana mas para lá caminha.

Mas Bruno de Carvalho, que tem os adeptos sportinguistas incondicionalmente do seu lado, está apenas a começar o seu caminho.

Pela frente tem o desafio de conseguir perceber e “domesticar” a grande fera que tem no seu clube: o próprio Jorge Jesus, o estilhaçador de espelhos. Mas esses são outros quinhentos.

Por ora, o que se pode dizer é que o presidente do Sporting veio para incomodar e, percebe-se agora, até com alguma inquietação, também para ganhar. O que não estava propriamente no programa.

Fafe-Vizela ou como se valoriza um Campeonato

16 Novembro, 2015 0

Há mais futebol para além da 1.ª Liga.

Este Fafe-Vizela, do Campeonato de Portugal/Prio, foi um bom exemplo sobretudo para quem o viu em direto, na CMTV.

A FPF sabe valorizar todos os produtos que tem. É o caso.

Proença foi ver a Tertúlia dos 40

14 Novembro, 2015 0

Pedro Proença foi um dos muitos espectadores de mais um “show” das Tertúlia dos 40, o trio formado por Filipe Fonseca (o mentor), Carlos Daniel e João Ricardo Pateiro. Na comemoração de mais um aniversário do Teatro Constantino Nery, em Matosinhos, concelho onde residem, os tertulianos brindaram-nos com histórias, imitações. canções e sobretudo com uma boa disposição contagiante.

Como é que o Carlos Daniel, sobretudo, consegue tempo para isto é um segredo que não me atrevo a pedir-lhe para me contar. “Já não passamos sem isto”, disse-me, feliz, no final do espectáculo.

O Carlos Daniel é o que podemos chamar, com toda a propriedade, um adiantado mental!

Quanto ao José Cid, perdão, ao João Ricardo, penso que não precisa que aqui diga o que penso sobre ele.

Dois homens do desporto em cima do palco a mostrar que a vida vai muito para além das 4 linhas de um campo de futebol. Não foi uma surpresa para mim. Surpresa foi apenas ver subir ao palco a Duda das “Amarguinhas” e o baterista dos Expansive Soul, uma banda também aqui da terra.

E agora tentem acertar. Qual é o telemóvel do presidente da Liga?