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MODO LABRECAS “É minha!” MODO ZAGUEIRÃO “Vai busca-la!” MODO PAINELEIRO “Um clássico é sempre um jogo imprevisível e tem 3 resultados possíveis” MODO ESTATÍSTIC..." /> Bola na Área - Record

Bola na Área

O dérbi (em modos múltiplos)

30 Agosto, 2014 0

MODO LABRECAS “É minha!”

MODO ZAGUEIRÃO “Vai busca-la!”

MODO PAINELEIRO “Um clássico é sempre um jogo imprevisível e tem 3 resultados possíveis”

MODO ESTATÍSTICO O mesmo que o anterior mas com números

MODO BRUNO DE CARVALHO “Já estou preparado caso liguem os aspersores”

MODO JOÃO GABRIEL Se perdermos a culpa é do Pinto da Costa

MODO JOÃO MALHEIRO 1 Esta vitória é para dedicar ao Eusébio

MODO JOÃO MALHEIRO 2 Cheguem cedo ao restaurante

MODO RUI SANTOS 1  Acredito que tudo só se pode resolver no tempo extra

MODO RUI SANTOS 2 Pedro Proença, se quiseres mais gel avisa

MODO CENTRO COMERCIAL COLOMBO  Avisamos os nossos clientes que não temos dentistas nem protésicos

MODO LUÍS FILIPE VIEIRA  Desculpem mas tenho uma dor nas costas

MODO JORGE JESUS 1  “Isto não é uma casa de apostas” (mas parece)

MODO GAIOLA DOURADA  Só a caixa dá segurança

MODO DONA DE CASA DESESPERADA  Vai jogar o moço da pila torta?

MODO ENZO  Polivalência

MODO MONTERO  Há 78 semanas que não sai o 8 no euromilhões, é capaz de ser hoje

MODO EDP   Qualquer apagão não é da nossa responsabilidade

MODO BARBAS  Vamos ganhar nem que seja por um pentelho

MODO MARCO SILVA  Foi aqui que te passei a bola, Kelvin

MODO RUI GOMES DA SILVA  Se ganharmos compro um polo igual ao do Manuel Serrão

MODO ODOM  Se nada disto acontecer é porque aconteceu o contrário

 

Rio Ave: caxineiros pela graça de Deus

29 Agosto, 2014 0

Santos Graça, etnógrafo dos meados do século XX, consagrou a cultura poveira sob o epiteto “poveirinhos pela graça de Deus”. A Póvoa de Varzim é a grande cidade onde se encontra um porto de pesca partilhado também por caxineiros. As Caxinas, um lugar vila-condense com grande densidade populacional, emergiram em meados do século XIX, quando para ali, e também para a Poça da Barca, se transferiram pescadores poveiros empurrados pelo crescimento urbano.

O grosso dos adeptos do Rio Ave é formado por caxineiros. Vila do Conde é um concelho grande mas são as Caxinas que dão cor ao clube. Foram os caxineiros, pois, os mais efusivos na festa de apuramento para a fase de grupos da Liga Europa.

Um prémio para um clube gerido com tino por António da Silva Campos – e também pelos seus antecessores, sempre sob a supervisão do antigo e futuro presidente da câmara de Vila do Conde, Mário de Almeida -, treinado por um homem ponderado e que sabe do ofício e dirigido no terreno pelo meu bom amigo Miguel Ribeiro (um dos protagonistas desta foto). Um clube que esta época foi reforçadíssimo com a entrada de Marco Carvalho, um puto que conheci nas lides, que acompanhei no seu exórdio como diretor de comunicação do Sp. Braga e que já aqui elogiei pela forma como utiliza as ferramentas disponíveis para divulgar a imagem do clube que representa.

Nas pessoas do Marco e do Miguel aqui ficam os meus parabéns para um clube de que gosto muito e que, acredito, não vai estar na Liga Europa apenas para cumprir calendário. Quem tem a graça de Deus, e o Ukra, assim pode confiar.

 

Não batam no Borisov (act.)

28 Agosto, 2014 0

O meu último artigo da LINHA DIRETA com alguns desenvolvimentos.

Feito. A grelha da fase de grupos da Champions hoje vai superar aquelas onde se assam as sardinhas e as febras. Os comentadores encartados e os comentadores atascados podem começar a produzir filosofia de ponta. O que também me confere o direito de dar os meus bitaites, até porque hoje vou sair tarde e não comprei sardinhas nem carvão.

Começando pelo grupo do Benfica, não deixa de ser notável a presença de três treinadores portugueses, embora um deles nascido na Venezuela e crescido na Madeira, o outro criado no Bairro da Falagueira e o restante bisneto do visconde de Guilhomil e neto de uma inglesa. Nem vou investigar quem é o treinador do Leverkusen pois por aqui está feita a festa e é assunto suficiente para alimentar aquela ideia de que até no Vanuatu há um treinador português (não esquecer que Vilas-Boas já foi selecionador das Ilhas Virgens e que Jesus treinou o Amora).

Quanto ao grupo do Sporting, ali se acolitou também o nosso José Mourinho, que, como se sabe, conhece bem a casa pois foi por ali que começou a aparecer na primeira linha, como intérprete de Bobby Robson. No regresso dos leões à zona Champions, fica a certeza desde já que três equipas vão lutar pelo 2.º lugar. Não sei se me interpretei bem…

Finalmente, o FC Porto tem, quanto a mim, a missão mais difícil de todas. Tem de se deslocar à Ucrânia – recorde-se que a Arena Donbass foi recentemente bombardeada – para defrontar uma equipa que anda por aí a fugir das balas. No grupo consta ainda o Atlético de Bilbau, em basco Bilbo, no regresso de Lopetegui ao seu “país”. Com um dragão de novo a cuspir fogo e dois clubes de picaretas afiadas, só falta mesmo saber quem é que vai bater mais no Borisov, essa grande potência bielorussa do futebol do antigo universo soviético que está a terminar o campeonato e não sabe o que vai fazer nos próximos dois meses.

 Creio, humildemente, ter contribuído para a elevação deste debate.

Lopetegui: «Se não fosse basco seria cigano»

27 Agosto, 2014 0

Esta madrugada, algures entre Vale de Lençóis e a Montanha Onírica, aconteceu isto.

BnA- Boa noite, Julen.

JL – Boa noite, Geninho.

BnA – Desculpa incomodar-te mas queria saber o que se passa com o Quaresma.

JL – Não passa nada.

BnA – Então tiveste-o ontem a aquecer durante 45 minutos…e não entrou.

JL – Foi para assustar o Lille. O treinador deles só perguntava ao adjunto: “Se não mete o Quaresma é porque nem precisa dele para nos ganhar!”

BnA – 'tou a ver que temos aí mais um técnico de mind games.

JL – (risos)…mas ainda tenho de comer muita boroa para ser como o Miguel Leal!

BnA – Não te esqueças do que disse Cervantes, que a profissão dos ciganos é a mentira…

JL – Mas não é com a verdade que nos enganam?

BnA – Julen, vê-se logo que é basco!

JL – Eskerrik asko.

BnA – Não tens que agradecer. Tenho uma grande admiração pelo vosso povo, um dos mais antigos, se não o mais, da Europa. Nem as legiões vos conquistaram.

JL – Somos especiais. O meu pai era levantador de pedras.

BnA – É o que eu digo. Por isso, imagino, não tens qualquer receio quando metes o carro na garagem todas as noites?

JL – Não sou eu que o estaciono. São 3 amigos do Ricardo. Não me largam a porta.

BnA – Mas como é: vais dar-lhe uma oportunidade?

JL – Duas coisas já lhe garanti: lugar no autocarro e no banco.

BnA – Bem, amigo, tu lá sabes…

JL – Não te preocupes. Se não fosse basco, seria cigano.

BnA – Arte Hurren! Dá cumprimentos à sogra do presidente.

 

Se Jesus fosse um psicopata, a loucura seria divina

26 Agosto, 2014 0

Tal como ficou demonstrado no filme “Bodyguard”, com Kevin Costner e Whitney Houston, nem sempre sinais evidentes de psicopatia apontam para o criminoso.

Não raras vezes o bastardo está no meio de nós e até nos dá palmadinhas nas costas.

Jorge Jesus, apresentado na sua biografia como “O Carinhas”, mais uma vez é notícia não propriamente pelo que é como treinador mas pelo que é como agitador embora as duas coisas às vezes se confundam.

Que se saiba, o técnico do Benfica não deu um cachaço a um bandeirinha nem mordeu um apanha-bolas. Apenas exorbitou, o que está dentro das suas funções e se enquadra perfeitamente no seu perfil psicológico.

JJ é aquele homem que caldeia o sagrado com o profano e, atente-se, não tem culpa de se chamar Jesus. Podia chamar-se Antunes e era a mesma coisa.

Quem por aqui anda sabe bem que é um dos meus treinadores preferidos. Apanhei-o em Guimarães e em Braga, nunca joguei à sueca com ele, nunca lhe telefonei, mas foi sempre uma pessoa afável quando o contactei pessoalmente. Conheço quem o conhece bem e registo o quanto o apreciam.

JJ é provavelmente o antigo jogador português que atingiu algum nível que jogou em mais clubes e como treinador também foi um globetrotter.

Como jogador, recorde-se, finalizou a sua carreira no Almancilense, na época de1989/90, o que hoje é um facto relevante da história deste clube algarvio, onde chegou depois de passagens por grémios de vários latitudes, do Riopele ao Benfica de Castelo Branco.

Como treinador, começou no Amora, quando a equipa da margem sul fazia algum furor, e seguiu-se o Felgueiras. No primeiro clube esteve 4 época e no segundo 4 épocas e meia. Um primeiro sinal de que é um treinador perene nos clubes por onde passa, o que também é uma raridade no nosso futebol

Até chegar ao Benfica, ainda foi a tempo de ser o salvador do V. Guimarães e no Belenenses fez o tal trabalho que, apesar de um défice que nunca resolverá em termos de comunicação, o catapultou finalmente para o estatuto de candidato a treinador de uma equipa de primeira linha.

O resto da história não é preciso lembrar pois ainda está tudo muito fresco. Cinco épocas no Benfica, dois campeonatos e duas finais europeias, o que acho que chega para justificar a aposta. Apenas se acrescenta que pelo meio várias vezes Pinto da Costa o tentou desviar para o Dragão – não tanto por o considerar o supra sumo dos treinadores mas sobretudo para evitar o que viria a acontecer no Benfica.

Tem agora Jesus pela frente mais um grande desafio. Mas quem o conhece sabe que é disso mesmo que ele gosta. Porque para Jesus o futebol é uma forma de estar na vida, uma profissão de fé.

Convenhamos, isto sem ele não teria a mesma piada. Só ele e Manuel Machado, embora este num registo de profunda erudição, nos conseguem fazer esperar por uma flash ou uma conferência de imprensa.

Voltando ao início, o que Jesus representa no nosso futebol é, para mim, uma espécie de brisa de loucura que por momentos até nos faz acreditar no divino, como se tudo se não resumisse, afinal, a um sopro na história do Universo. Ou se calhar nem isso.

 Mais a mais, JJ tem como factótum José António Saraiva, também ele uma espécie de pária no mundo do jornalismo, onde tem um percurso marcado pelo sucesso e pela originalidade.

Boavistinha tem pernas para andar

25 Agosto, 2014 0

 Foto Pedro Malacó

Não é o Boavistão mas domingo, frente ao campeão nacional, a equipa de Petit foi grande e deu uma réplica digna. Nos dois golos “anulados” há margem para discussão no primeiro mas parece-me que há um jogador do Benfica que vem de posição de fora-de-jogo e estorva a ação do jogador do Benfica que alivia para o… Brito. Admito, porém, que tenha sido um erro do meu árbitro preferido a seguir ao Artur Soares Dias.

É indubitável que é uma vantagem para o Boavista jogar no seu sintético (que fez a primeira vítima, Rúben Amorim) mas a verdade é que o tapete está certificado e vai ser bem melhor jogar ali, no Inverno, que num qualquer lamaçal.

Quanto ao Benfica, não posso dizer muito pois não vi o jogo em contínuo mas continuo a pensar que a ideia de jogo de JJ, que é singular, continua lá. Falta saber apenas o valor de algumas peças e como é que as que estão a chegar ao tabuleiro vão entrar no jogo de ruturas idealizado pelo mestre da tática, da estratégia e da matreirice.

Deu para perceber que o Benfica ainda está curto e que vai sentir algumas dificuldades se continuar assim. Mas o FC Porto em Paços de Ferreira também denotou algumas fragilidades, revelando-se inconsistente num largo período de jogo. Só não gostei de ouvir Paulo Fonseca dizer que foi um reencontro de amigos…

Quanto ao Sporting, até foi o grande que mais gostei de ver jogar, sobretudo pela sua velocidade de processos, mas a vitória foi conseguida de saca-rolhas.

No mais, confirma-se um V. Guimarães forte e um Rio Ave que promete. O europeu Nacional da Madeira é que não está bem mas quando assim é temos todos pelo menos a certeza de que o professor Manuel Machado será capaz de nos brindar com as suas pérolas filosóficas, o que na parte que me toca é uma espécie de bálsamo para a alma.

 

Quaresma não tem lugar na organização de Lopetegui

23 Agosto, 2014 0

Por muito que nos custe vivemos num mundo hierarquizado.

Podem argumentar que o desporto da moda no mundo do trabalho é o team building mas a verdade é que tudo continua a funcionar como funciona há muitos anos, ou seja, há sempre uma hierarquia para respeitar, digamos, uma organização.

Tal como as formigas, de que se distinguem por ter uma menor capacidade de trabalho mas uma significativa maior inteligência, os homens são gregários e a ilusão de harmonia apenas se consegue através do uso de fórmulas básicas.

Na parte que me toca demorei um bocadinho a perceber que não ia lá apenas com as minhas ideias e antes de tal acontecer bati muitas vezes contra o muro.

Podemos não gostar mas é com isto que temos de viver.

Ricardo Quaresma ainda não percebeu que é assim. Lopetegui foi rápido a apontar-lhe o caminho. Já aqui tinha dito, a propósito do jogo de estreia do FC Porto no campeonato, que o RQ 7 trazia caos à organização do FCP de Lopetegui. Em Lille ficamos a saber que é um pouco mais que isso. Ricardo ferve em pouca água e precisa de perceber que nem o CR7 é insubstituível – quando acabar, outro ídolo se levantará.

Acho que ainda há margem de manobra para Quaresma permanecer no FC Porto mas também acredito que mais tarde ou mais cedo a corda vai voltar a partir. Também no futebol a organização e o coletivo prevalecem sobre a personalidade e o criativo. Os fenómenos de genialidade são episódicos e muitas vezes estão mal identificados.

  

O regresso de Nani

20 Agosto, 2014 0

Nani voltou ao Sporting!

Vem emprestado mas, quanto a mim, se tudo correr bem vai dar ao Sporting o que lhe faltava: um toque de classe.

Nas duas últimas épocas, Nani foi uma sombra do talento que é.

Deve estar com uma vontade imensa de voltar a mostrar o que vale, ainda para mais no seu berço.

Bruno de Carvalho mais uma vez surpreendeu mas ou me engano muito ou houve aqui mão de Augusto Inácio, o factótum do líder leonino, não por acaso o penúltimo treinador a ser campeão nos leões de Alvalade.

Com Nani, o Sporting fica mais forte, mais próximo de Benfica e FC Porto. Com a vantagem de este extremo não ser um obcecado por trivelas e outras fírulas.

Só falta mesmo o regresso do CR7 mas esse nunca vai acontecer. Tal como sucedeu com Figo.

Como Lopetegui escolheu Rúben Neves e surpreendeu Antero Henrique

18 Agosto, 2014 0

Quem me contou está por dentro da jogada e não tenho qualquer razão para duvidar. Terá sido mais ou menos assim o momento em que Rúben Neves foi chamado à primeira equipa do FC Porto.

ANTERO HENRIQUE – Míster, na lista tenho aqui o nome do Rúben Neves.

LOPETEGUI – Sim.

AH – Não se enganou.

L – Não.

AH – Confesso que nem sei bem quem é…

L – É um rapaz dos sub-17, já o vi jogar e impressionou-me.

AH – Tem mesmo a certeza. Rúben Neves?

L – Sim, sim, Rúben Neves. Quero-o no estágio para o observar melhor.

AH – Mas, míster, ele nem sequer está na equipa B?

L – Mas porquê?

AH – Bem, hum, parece que foi para não queimar etapas.

L – Quero-o na equipa principal. Chama o miúdo.

AH – (pensando com os seus botões) O espanhol ensandeceu?

 

FC Porto forte, Benfica rápido, Sporting curto

Cumprida quase toda a 1.ª jornada, apenas algumas notas.

O FC Porto arrancou forte e com um novo banco.

O Benfica continua a ter aquele futebol rápido que encontra espaços em hora de ponta.

O Sporting, perante uma nova Académica, prometeu mas parece algo curto em termos de consistência. A equipa está nervosa, o que se reflete na forma como joga. Não me parece que Rojo e Slimani sejam os únicos jogadores com a cabeça noutro sítio.

Tal como se temia, o Boavista não mostrou argumentos e parece uma equipa muito exposta aos elementos. Veremos como se safa no seu sintético.

Do Sp. Braga não se pode dizer muito pois não teve um opositor à altura mas parece mais do mesmo, com a exceção de Pedro Tiba, o tal craque que há dois anos José Mota descobriu no Tirsense e não num fundo de investimento qualquer.

O V. Guimarães tem aí um punhado de jogadores que vão ser grandes no nosso futebol, de Alex a Hernâni, sem esquecer Bernard. Todos eles formados na casa!

Bom arranque do Moreirense de Miguel Leal, um treinador que conheci há poucos meses mas que rapidamente me impressionou pela sua simplicidade e arrojo.

Pelo que já se viu, a 1.ª ronda pelo menos matou-nos a fominha de competição. O que já não é coisa pouca. Ah, e claro, o herói voltou a ser Artur, o tal guarda-redes que o Benfica parece querer despachar…