Bola na Área

BnA apurou que as hesitações iniciais de António Salvador quanto ao sucessor de Jesualdo Ferreira terminaram quando falou com Jorge Jesus.

O treinador do Benfica tirou da manga o joker Jorge Paixão, seu velho amigo.

Hoje, 4.ª feira, entre as 19 e as 20 horas, na sintonia da Rádio Clube de Paços de Ferreira(https://www.facebook.com/clubefmradiopf?ref=profile), em 101.8, podem ouvir o regresso de FUTEBOL DE MESA, comigo, com o Rui Quinta, o Paulo Paraty e o António Merino Ferreira, para além do precioso apoio técnico do Alves Mateus. Entre outras coisas, podem perceber, num programa que decorreu na Churrasqueira Irmãos Faria, em Paredes, como é que o FC Porto de Vítor Pereira e Rui Quinta foi bicampeão e também perceber se Pinto da Costa vai ou não muitas vezes ao balneário.

É no mínimo surpreendente como a estrutura do FC Porto permite que Pinto da Costa, com todos os problemas de saúde que tem, se exponha desta maneira. Aqui numa altercação com o jornalista Pedro Monteiro, da TVI, que ao que parece até levou um apertão, o que denota o nervosismo que o tomou após a derrota com o Estoril.

Também não se compreende como é que o FC Porto consegue fazer com que a polícia mude a sua estratégia para a saída dos jogadores. Não é a PSP responsável pela segurança dos cidadãos na via pública?

Isto tudo e afinal o FC Porto está apenas a 4 pontos do líder do campeonato.

O Benfica ainda não ganhou ao V. Guimarães. 

Ninguém se lembrou de fazer justiça a Hermínio Loureiro agora que foi conhecida a decisão da justiça sobre o chamado caso do Túnel da Luz.

Mas eu cá não me esqueço daquele que foi, de longe, o melhor presidente que passou pela Liga de Clubes.

Hermínio Loureiro demitiu-se quando se conheceu a decisão do Conselho de Justiça da FPF que reduziu o castigo aplicado aos jogadores do FC Porto.

Por uma questão “apenas” de COERÊNCIA.

Mas a Comissão Disciplinar da Liga, ainda dirigida por Ricardo Costa, estava certa.

Como certo esteve Hermínio ao afastar-se do pantanal de cabeça erguida.

A História dá sempre razão aos Grandes.

Mais um SMS do Além.

Há quase um ano foi assim:

Vendo-a pelo preço que não a comprei.

Tive a felicidade de ler este clássico da literatura portuguesa em 1.ª mão e é com prazer que verifico hoje que mesmo quem nasceu depois do lançamento deste livro de Marinho Neves já o leu ou sabe o lá se contava.

Vem isto a propósito do que se passa nos estádios portugueses que nos custaram couro e cabelo, a propósito do Euro 2004, como todos sabem uma empreitada projetada pelo filósofo José Sócrates, e muito concretamente no Estádio da Luz, onde continuam a voar placas.

O adiamento do Benfica-Sporting foi algo que se impunha. A medida de evacuar o estádio até tardou um bocadinho. Como todos sabem, Sthepanie, não a do Mónaco, estava de visita oficial a Portugal e um pouco por todos o país voaram telhados, caíram árvores e derrubaram-se vedações.

No fundo estamos em pleno inverno.

O que não estava no programa era agora este choradinho de alguns sportinguistas a propósito de um pretenso fair-play em não reclamar a vitória no jogo.

É quase a mesma coisa que culpar a chuva pelo aumento de impostos e o vento pelas multas de trânsito.

Mas é mesmo assim. Vale tudo, até porque estamos quase no entrudo.

Só faltou mesmo o Papa vir a terreiro meter o bedelho. Mas como estava muito vento provavelmente não saiu de casa ou então foi tomar café com o Fernando.

Esta sexta-feira, na sede da Liga, com a presença do “proscrito” Mário Figueiredo, estiveram reunidos 22 dos 33 clubes das Ligas Profissionais. Afinal de contas, a maioria dos clubes continua em sintonia com o presidente da Liga que alguns clubes, capitaneados pelo FC Porto, pretendem derrubar embora o seu mandato termine em junho. É estranha, não é?, toda esta pressa.

Reparem na foto: Figueiredo ao lado do presidente do Vitória, um dos presidentes que alinharam nos almoços do “Casarão” e que recentemente viu o novo aliado roubar-lhe um central preponderante…

Ora, todos sabemos o que está por trás desta urgência. Está para sair uma decisão da Autoridade da Concorrência que pode tornar nulos todos os contratos de direitos televisivos celebrados pela PPTV de Joaquim Oliveira.

O leitor mais atento não precisará que lhe detalhemos quem é que nos últimos anos trabalhou para Oliveira, para já não falar daqueles que iam buscar queijos de borla à charcutaria que o irmão de António tinha junto ao estádio de Alvalade, nem daqueles que eram clientes VIP do Zimbo.

Mas a notícia não é esta. A notícia é a possibilidade de Mário Figueiredo conseguir sobreviver ao tsunami e até apresentar a sua recandidatura.

A que se acrescenta a possibilidade cada vez mais forte de Fernando Gomes e Mário Figueiredo acertarem agulhas em nome de uma estratégia comum para o futebol português.

Neste momento as coisas podem tender para qualquer um dos lados mas a verdade é que a notícia plantada hoje nos jornais de Oliveira é um sinal E forte de que pelo menos o Polvo sentiu a ferroada e está a espernear.