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Sem ter disputado qualquer jogo oficial esta época, Oscar Cardozo parece que vai ser lançado à fera leonina que Leonardo Jardim está a assanhar. Ainda permanece a hipótese de tudo isto ser bluff e..." /> — ler mais..

Sem ter disputado qualquer jogo oficial esta época, Oscar Cardozo parece que vai ser lançado à fera leonina que Leonardo Jardim está a assanhar. Ainda permanece a hipótese de tudo isto ser bluff e..." /> Bola na Área - Record

Bola na Área

Sporting-Benfica: Cardozo lançado à fera

31 Agosto, 2013 0

Sem ter disputado qualquer jogo oficial esta época, Oscar Cardozo parece que vai ser lançado à fera leonina que Leonardo Jardim está a assanhar.

Ainda permanece a hipótese de tudo isto ser bluff e de o Tacuara estar destinado a polir o banco e a observar de perto Bruno de Carvalho.

Vamos ver.

A sensação que tenho é que o Benfica tem aqui uma oportunidade para remendar o que estava roto.

Mas atenção. Este Sporting está forte e “joga junto”. Tem carisma.

Tem a palavra, por isso, o balneário benfiquista.

Hoje é que vamos ver se os jogadores estão com Jesus ou se Jesus apenas se anda a ver ao espelho. Ele e uns tantos cronistas que vamos continuando a aturar.

 

Jesus nunca mais aprende

26 Agosto, 2013 0

Este Verão saiu um livro sobre a vida de Jesus.

Do Jorge. O outro tem um currículo conhecido.

Confesso que li o livro na FNAC enquanto esperava a minha filha do cinema. É um livro com muitas páginas e com poucas novidades sobre o homem que na sua juventude era conhecido por “Carinhas” ou, em alternativa, “Cabeças”. Há quem também lhe chame Mestre da Tática.

Como aqui já disse, não o conheço bem embora nada tenha a dizer das poucas ocasiões em que privamos, quando JJ treinou o Felgueiras, o V. Guimarães e o Sp. Braga. Foi sempre muito simpático.

Trata-se de um livro muito divertido pois a sua autora dá cambalhotas semânticas estranhas e estraga com elogios o protagonista ao ponto de por vezes parecer que está a gozar com ele. Recomendo-o vivamente.

Vem isto a propósito do treinador que o diretor de A BOLA tratou recentemente por “homem”. O que é grave vindo de quem vem, ou seja, do diretor da proclamada Bíblia do futebol. Significa, no mínimo, que o treinador do Benfica já perdeu a sua condição divina.

Afinal é um homem como todos os outros, sujeito aos humores das multidões e ao crivo dos críticos (exceto os que almoçam com ele).

Domingo, Jesus salvou-se. Como diz hoje o Record, salvou-se no fundo do inferno. Ou seja, salvou-se mas continua cercado por chamas.

A vitória à rasquinha sobre o Gil Vicente pode mudar muita coisa mas um desaire em Alvalade fará de novo JJ descer ao fundo do Inferno. Isto cheira um bocado a truísmo mas os leitores da especialidade já estão habituados aos mesmos, ou seja, são os mesmos que estão habituados a isto, isto é, habituaram-se a redundâncias semânticas.

Mas adiante. Só mesmo um fanático da causa benfiquista se contentará com a vitória que ontem caiu do céu aos trambolhões no regaço de Jesus e só os tais amigos das almoçaradas na Barbas irão ver no gesto de alguns jogadores a reconciliação com o técnico.

O que não ficou nada bem foi Jesus ter dito que esta vitória vale mais que uma goleada ao Gil Vicente. Sobretudo porque o Gil Vicente fez o que era sua obrigação e seu treinador está muito longe de ganhar 2,1 milhões de euros limpos por ano. Embora se chame Deus.

Bruma: processo 199 faz história

23 Agosto, 2013 0

Armindo Tué Na Bangna é um tipo hoje com muitos amigos.

Foram alguns deles que o levaram a voltar costas ao clube que o formou como homem e como jogador de futebol. No fundo, o clube que lhe deu uma cana e o ensinou a pescar.

A CAP da Liga deu uma lição a quem pensa que a palavra nada vale e que a gratidão vale ainda menos.

Não quer isto dizer que Bruma vai voltar a jogar no Sporting ou que o Sporting vá ficar rico com a rescisão unilateral do contrato.

Ao menos que sirva para o ainda menino Armindo perceber que é muito difícil fazer amigos mas que mais difícil ainda é ter amigos.

No tempo em que os “animais” falavam era assim

20 Agosto, 2013 0

Não resisti e reproduzo aqui um comentário no Facebook do meu velho amigo Gonçalo Pereira Rosa, diretor da NG Portugal, a propósito do tempo em que os animais falavam no futebol:

Houve um tempo em que era possível juntar quatro craques da bola numa fotografia sem ter de pedinchar autorizações aos clubes e aos empresários — os únicos agentes conhecidos vendiam seguros. Sem ter de mendigar autorização à Federação para usar o relvado do Jamor. Sem ter de negociar acordos imbecis com o X, que só vai se o Y não for porque ele é patrocinado pelo sponsor rival, com o W, que só vai se a fotografia for tirada exactamente a meia distância entre o Porto e Lisboa, ou com o Z, que até gostava de aceder, mas está impedido pelo presidente de confraternizar.
Era o tempo dos bigodes farfalhudos e dos cabelos cortados no barbeiro uma vez por mês. Das camisolas pirosas, justas e iguais para todos. Dos equipamentos sem nomes de patrocinadores e iguais de ano para ano. Das bancadas de cimento, sem nomes de cervejas. Das botas pretas e indistintas, sem tons dourados ou amarelos. Das bolas que ensopavam com a chuva. Dos jogadores tratados pelo apelido. E sobretudo dos craques como Nené, Costa, Oliveira e Matos, que não amuavam, nem remetiam os jornalistas para as suas páginas de Facebook e Twitter.

Gazeta dos Desportos, Setembro de 1981.
(A fotografia deve ser do Lobo Pimentel, mas não juro.)

Jesus: “Comando?! Qual comando?”

19 Agosto, 2013 0

Não sei o que deu a Jesus para começar o campeonato de fato de treino.

Desde logo teve de ser metido numa espécie de colete de forças com uma cor ainda mais duvidosa que a de um equipamento alternativo que não ficaria nada mal ao Marítimo de Angeiras. um clube onde não fica mal um treinador sentar-se na geladeira a ver o jogo.

O resto já todos sabemos. O Benfica tropeçou no primeiro passo que deu. Não foi propriamente uma novidade. Só a tripulação de um submarino mergulhado há 3 meses no Mar do Norte não chegaria lá.

Não queria invocar a famosa “Lei de Murphy” mas sou obrigado. Quando algo tem tudo para correr mal, vai correr ainda pior.

O Benfica que se viu na Madeira foi uma equipa desgarrada, a reagir por impulsos e sem segurança defensiva. Não é fácil jogar sob o capacete do Funchal mas não dá muito jeito tornar o jogo difícil.

Já percebemos que os jogadores do Benfica desistiram de Jesus. Não vão morrer por ele.

Falta saber agora se o proclamado Mestre da Tática consegue de novo surpreender. Não o vou menosprezar, nem vou dizer já que tem o destino traçado rumo a uma rescisão milionária. Apenas sei que começou a via sacra de JJ. A cruz pesa nas costas e o caminho começa a empinar. Os flageladores do costume estão já a fustigar-lhe o costado (o que é normal).

Entretanto, o meu amigo Fernando Nogueira, mais conhecido por Bruxo de Fafe, já começou a bombar:

Não sei o que vai acontecer. Mas sei que algo vai acontecer quando o Benfica, na 3.ª jornada, se deslocar a casa do grande candidato ao título. Isto depois de receber a equipa de Deus.

Antes um mau vidente que um bom evidente

18 Agosto, 2013 0

Aproveitando esta pérola que o meu velho companheiro de redação Gonçalo Pereira – que debutou na Gazeta dos Desportos e hoje é diretor da NG Portugal – encontrou na Torre do Tombo, aceitem apenas uma reflexão.

Os “videntes” podem não acertar sempre, como foi o caso, mas são mais divertidos que os “evidentes” que nas últimas duas semanas apareceram por aí a fazer previsões sobre o campeonato. O problema do comentário desportivo, sobretudo nas televisões, está no facto de, salvo honrosas exceções, serem poucos aqueles que arriscam…com mede de falhar. A que se junta a inépcia natural de alguns para a função num ambiente que se fosse uma corrida de atletismo permitiria alegremente a presença de coxos.

É só isto.

Lá vai Rolando, mas…

13 Agosto, 2013 0

Como todos os que andam neste Mundo há algum tempo – embora este seja muito relativo se tivermos em conta, por exemplo, os 160 milhões de anos em que reinaram os dinossauros – sabem, não há nada que sempre dure.~

As relações filiais também não escapam a esta lei.

Rolando, outrora o mais valioso dos centrais portistas, elemento daquele sector que Pinto da Costa mais privilegia desde que chegou ao comando do clube, veio mostrar isto mesmo, agora que continua a sua carreira em Itália, depois de atravessar o deserto que divide as freguesias de Crestuma e Olival, onde outros jogadores tambem já estiolaram.

O jogador foi pródigo em elogios a Pinto da Costa, dando a entender que o presidente sempre entendeu a sua situação. O que se estranha é que, sendo quem é, tendo o poder que todos julgamos ter, o lider e criador dos dragões não tenha conseguido reverter a situação do antigo central do Belenenses. Com Rolando a ser bem claro na definição dos nomes que colocaram travão à sua carreira: Vítor Pereira e, sobretudo, Antero Henrique.

Ficamos, assim, a saber que o CEO do FC Porto tem realmente muita força dentro do clube. A tal ponto que nem o presidente consegue demove-lo do caminho que o antigo secretário da revista Dragões traça.

Portanto, das duas uma:

– Ou é mesmo assim.

– Ou Pinto da Costa está a fazer mais um filme.

Se querem saber, acho que são “ambas as duas” coisas.

Mas o que é realmente interessante neste romance é o facto de o próprio Rolando ter revelado que foi decisiva a intervenção de Pinto da Costa para o colocar de novo a jogar à bola. Faltou apenas dizer que quem levou Rolando para Itália foi Alexandre Pinto da Costa, o homem que quando entra na SAD portista faz a temperatura descer dez graus e tem provocado sérios problemas no SISTEMA de ar condicionado.

Voltamos assim à questão das relações filiais.

Sim, porque há filhos e há enteados, bem entendido.