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Aqui por Espanha, por onde tenho andado nos últimos dias, em terras de Castilla, a grande preocupacao é o “entorno” de Mourinho, vulgo Eládio Paramés. Mas essa é outra estória… Ho..." /> Bola na Área - Record

Bola na Área

O Benfica-Braga e o entorno de Mourinho

31 Março, 2012 0

Aqui por Espanha, por onde tenho andado nos últimos dias, em terras de Castilla, a grande preocupacao é o “entorno” de Mourinho, vulgo Eládio Paramés. Mas essa é outra estória…

Hoje é dia de Benfic-Braga.

Nao se vai decidir o campeonato neste jogo mas se o Benfica perder um candidato pode ficar pelo caminho. Segue-se o Braga-FC Porto e vamos ver também qual é o nível de motivacao do Olhanense frente ao FC Porto.

A jornada que aí vem pode ser, por isso, uma jornada de caldo ENTORNADO para os candidatos ao título, os assumidos e o escondido.

Serrão passou-se dos carretos

27 Março, 2012 0

Manuel Serrão é o que podemos chamar um homem do Norte.

Conheço-o relativamente bem e aprendi a estimá-lo. Há muitas coisas que mudam com o passar dos anos mas o portismo do Manel é que não. É um daqueles adeptos ferrenhos que vibram com os feitos e que o defendem de forma apologética nos mais diversos fóruns. Um dos últimos é o programa “Prolongamento” da TVI, onde na passada 2.ª feira teve um verdadeiro ataque de nervos na forma de ameaças aos jogadores do FC Porto que ganham milhões no caso de voltarem a repetir o que aconteceu em Paços de Ferreira. Se não conhecesse o Manel, até podia pensar que estava a falar a sério e que ia passar das palavras aos atos. No entanto, Serrão tem de ter cuidado com estas coisas pois está a falar para milhares de pessoas e pode estar a instigar os piores atos. “Ou os jogadores que ganham milhões vencem os próximos jogos ou vão ter problemas”, disse o Manel. Para já, validou a tese de que é preciso apertar com os craques. Uma tese que não é inédita ali para os lados do Dragão, onde a claque principal já teve luz verde para invadir um treino e onde um treinador acabou com o seu carro quase incendiado à saída do centro de treinos, para não falar nas marcações às zonas noturnas que os jogadores mais gostam de frequentar.

 

Perante o espanto de Seara e de Barroso, Serrão tratou ainda Melgarejo por Percevejo. Várias vezes.

De resto, o programa tentou esmiúçar os lances polémicos da jornada mas este foi claramente o mais divertido de todos:

Outro portista que muito estimo é o José Fernando Rio e aqui deixo, pescada no FB, a sua análise à jornada

As 5 conclusões que importa retirar da 24ª jornada da I Liga:

1. O FC Porto tinha a obrigação de ter vencido o Paços de Ferreira.

Uma equipa ambiciosa e motivada não fica à espera de um resultado ou à mercê de uma jogada fortuita. Uma equipa ambiciosa e motivada contrói o seu destino!
O Slb tinha tido mais um espalhanço na sexta-feira, frente à Olhanense, e o Braga só jogava na segunda-feira. Na jornada seguinte estas duas equipas defrontam-se no estádio da luz.
O FC Porto, ganhando ao Paços de Ferreira, aumentava a distância face ao terceiro classificado, mantinha o segundo a uma distância segura e controlada e assistiria a esse jogo, depois de ganhar à Olhanense no Dragão, com a certeza de que veria a sua posição reforçada, fosse qual fosse o resultado.
Ao não ganhar em Paços, o FC Porto perdeu a vantagem psicológica e pontual que daí adviria e viu a liderança fugir-lhe. Valha-nos, ao menos (!), que continuamos a depender apenas de nós próprios para revalidarmos o título de campeão nacional. Ganhando os seis jogos que faltam, o FC Porto é campeão!

2. O FC Porto não ganhou mas podia ter ganho em Paços de Ferreira.

A exibição que o FC Porto apresentou em Paços de Ferreira teve momentos e aspectos positivos: a equipa não entrou com a lentidão habitual, logo na 1ª parte dispôs de ocasiões para marcar (Lucho, Hulk, Janko (este com duas oportunidades, uma das quais embateu no poste) e na segunda parte dispôs de mais meia dúzia de oportunidades para fazer o 0-2 e matar o jogo. O duelo protagonizado por Hulk e Cássio foi intenso. Foi pena que só por uma vez a bola tenha entrado na baliza por ele defendida. Hulk merecia mais… Por outro lado, o FC Porto nunca permitiu grandes veleidades ao Paços, que apenas usufruiu de duas oportunidades na área azul e branca (ao contrario do massacre que tinha acontecido duas semanas antes) e que chegou ao empate no aproveitamento de um erro crasso da defesa portista.
O último dos protagonistas foi, mais uma vez, o senhor do apito. Hulk aparece isolado na área pacense após jogada e passe brilhante de João Moutinho, dá um ligeiro toque na bola tirando Cássio da jogada, este, vendo a bola passar e não podendo fazer mais nada para evitar o golo, abalroa Hulk, derrubando-o e impedindo-o de concretizar a jogada. Pénalti claro! O árbitro, com visão perfeita da jogada, vê o que mais ninguém vê e decide que Hulk simulou uma falta e mostra-lhe o cartão amarelo. Inacreditável. E inaceitável.

3. O empate acaba por se justificar pelos seguintes motivos.

Falta de eficácia no ataque: o FC Porto volta a criar muitas e muitas oportunidades de golo mas apenas concretiza uma.
Com isso, nunca matou o jogo e permitiu que, numa jogada fortuita, o Paços chegasse ao empate.
O golo do empate resultou de um erro defensivo: Melgarejo sobe sozinho na área do FC Porto e cabeceia sem qualquer oposição para o fundo das redes de Helton (existiu uma situação igualzinha na 1ª parte, aí a bola foi parar às mãos de Helton). O FC Porto tem sofrido muitos golos de bolas paradas. É necessário corrijir estas jogadas, sendo que facilita ter o melhor central em campo e no seu lugar (neste jogo estava castigado).
Após sofrer o golo do empate a reacção do FC Porto tinha de ser enérgica, determinada e asfixiante. Não vimos nada disto. Os jogadores não souberam reagir.
Mais uma vez ficou por marcar uma grande penalidade a favor do FC Porto, e só na segunda volta já são CINCO! Não são pénaltis duvidosos: são faltas claras e ocorridas em jogos que os dragões acabaram por não vencer. Por hoje esqueço as que ficaram por marcar em todos os outros jogos desde o início do campeonato e que também tiveram relevância em alguns resultados finais.
No FC Porto não queremos ganhar campeonatos na secretaria, nem com favores, e assumimos as nossas culpas, mas se as faltas existem, elas são para marcar!

4. O Slb empatou e parece uma banda sem maestro. Cada um toca para o seu lado.

Depois de mais uma escorregadela, desta vez em Olhão, cada um resolveu tocar o seu fado:
JJ mergulhou mais uma vez num mar de desculpas, desculpas, desculpas e ainda… mais desculpas! Incapaz de olhar para mais longe do que o seu próprio umbigo, não conseguiu visualizar a exibição paupérrima da sua equipa: sem chama, alma, atitude e sem qualquer nexo que pudesse ligar o futebol da equipa.
Aimar, grande artista!, decidiu que ía tentar enganar toda a gente. Esqueceu-se (ou não sabe) que isso é impossível. Até pode enganar 6 milhões, mas 10 milhões não engana de certeza. A agressão é tão óbvia que até o jornal “A Bola” e os seus especialistas dizem que houve agressão e que a expulsão é justa e plenamente justificada.
Luís Fílipa Vieira também resolveu falar e, na minha opinião, bem! Depois de uma exibição daquele calibre, era necessário ir ao balneário e puxar as orelhas aos meninos mal comportados e ao professor que não anda a dar boas aulas.
Por fim, tivemos o João. O João falou e falou bem! Até eu concordo com ele. Com o conteúdo, não com os termos usados! É óbvio que a classificação do campeonato está adulterada: se os árbitros errassem menos, o FC Porto não tería 57 pontos mas sim 64. Obrigado, João, por vires ajudar à reposição da verdade desportiva.

5. O campeonato tem um novo líder!

O Braga, ao vencer a Académica por 2-1, assumiu a liderança isolada da I Liga.
Na minha opinião, nada mais justo!
Obtendo a 13ª vitória consecutiva, o Braga dispõe da maior arma dos campeões: a regularidade!
Não faz deste campeonato uma montanha russa de resultados.
Ao encarar cada jogo com seriedade, disponibilidade e vontade de vencer, já leva feito meio caminho para a vitória.
São liderados por um treinador sério, competente e nada espalhafatoso. E têm na frente o líder dos melhores marcadores do campeonato. A isto some-se a 2ª melhor defesa e o 2º melhor ataque e temos o primeiro lugar justificado

A “greve” dos árbitros

Tarde e a más horas, Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, vem dizer que pode não haver condições para nomear árbitros face à pressão sobre os mesmos.

Mais uma vez VP chega tarde e tenta apanhar o comboio, como se não tivesse sido ele a espoletar esta situação quando teve a insensatez de nomear Vítor Pereira para o Gil Vicente-Sporting depois da cagada do mesmo apitador no Gil Vicente-FC Porto…

Agora, VP apanhei a boleia de Proença e de Gomes para a tal reunião de hoje na FPF, onde, obviamente, nada de exaltante vai acontecer, pois os árbitros vão sair de lá com a promessa de que as coisas vão mudar. Pelo menos até à próxima jornada.

Ontem, no “Dia Seguinte”, confesso que foi com uma certeza surpresa que vi Rui Gomes da Silva admitir que o apoio do Benfica a VP foi uma jogada em falso.

Isto é, neste momento o presidente do CA da FPF tem contra si os árbitros, os clubes que sustentaram uma candidatura que venceu por um voto porque o delegado de Viana do Castelo teve uma inesperada diarreia e não votou, a opinião pública e quiçá a direção da FPF.

Mas como é um sobrevivente…por ali vai continuar.

COMENTÁRIO EM DESTAQUE

DragaoAustralia disse em 27-03-2012 às 02h33

Deixem la os arbitros e deem merito a quem o tem: Leonardo Jardim y sus muchachos em primeiro lugar no campeonato!

Agora e a prova dos 9 e dos 18 nas proximas 2 semanas.

A ver o que faz o “futuro campeao europeu” e a “equipa sem treinador” ( e com pouca vontade) contra os “guerreiros” minhotos…

Penso eu de que.

Vai-te embora Melgarejo

25 Março, 2012 0

O FC Porto (ainda) é líder mas os seus adeptos, mesmo os mais fanáticos, estão fartinhos de Vítor Pereira.

Em Paços, o campeão nacional perdeu uma bola oportunidade para colocar o principal concorrente a 4 pontos virtuais e 3 reais. Estava ganhar e deixou-se empatar e com um golo de um jogador emprestado ao Paços pelo Benfica.

Neste mesmo campo, difícil para todos, o Benfica ganhou não há muito tempo com uma certa dose de sorte.

Hoje, o FC Porto não soube aproveitar a sorte do jogo. Não foi capaz de mais e melhor porque é, de facto, uma equipa com debilidades.

Os adeptos portistas têm essa consciência e não conseguem acreditar na equipa. E quando assim é só mesmo mais um golpe de génio de Pinto da Costa será capaz de salvar a época. Sim, porque o FC Porto “só” tem mesmo uma prova que pode vencer, das outras já foi despachado…

COMENTÁRIO EM DESTAQUE

Georg Hegel disse em 26-03-2012 às 08h28

Bom dia pessoal

Olhando para esta jornada, saliência para os empates de Benfica e Porto.

O Benfica em Olhão, deu de barato 45 minutos, Aimar matou a estratégia para a segunda parte com uma tão estúpida como justificada expulsão e quando quis ganhar, reduzido a 10 unidades, já era tarde demais.

Uma nota para o árbitro João Capela: é curioso como “acatou” a ordem do “dono” e patrulhou tão diligentemente a área do Olhanense nos lances de livre que favoreceram o Benfica à espera de ver um “bloqueio”. Enfim… não viu nenhum.

No que ao Porto diz respeito, teve sorte no golo, desperdiçou que se fartou a seguir, beneficiou da complacencia do árbitro num lance para penalty de Sapunaru sobre Luisinho na primeira parte e numa mão de Hulk, que daria segundo amarelo na segunda. De permeio, tem razão o brasileiro para reclamar uma grande penalidade de um enorme guarda redes…de seu nome Cássio.

Lamento que Vitor Pereira faça um “banzé” sobre um penalty e nada diga sobre o outro, que Jesus justifique o injustificável no lance de Aimar e que o Benfica esteja a esbanjar trunfos atrás de trunfos. Este campeonato já devia estar meio ganho. Não está, longe disso, e o Braga hoje pode aproveitar o bodo aos pobres que Benfica e Porto têm feito.

O Sporting jogou mal mas venceu o Feirense que chegou a assustar Alvalade.

Cumprimentos malta porreira e, por favor, moderem a linguagem. Estamos aqui para discutir futebol e não para nos insultarmos.

Ainda o lance de Aimar…e o empate do campeão

Ao contrário do que tem sido propalado, o Benfica não perdeu dois pontos em Olhão por causa da “patada” de Pablo Aimar.

O Benfica perdeu dois pontos porque foi incapaz de superar um adversário supermotivado, um relvado que dificultou a circulação de bola e também porque não foi capaz de aproveitar as poucas oportunidades que teve.

Está visto que este campeonato se vai decidir, em termos de título, nos jogos dos grandes com os mais pequenos. Nas últimas jornadas, o Benfica desperdiçou 7 pontos que nesta altura muito jeito lhe dariam nestes jogos!

Quanto ao lance de Aimar, há duas perspectivas:

– A do futebol como jogo viril e abrasivo, onde o contacto é permanente.

– A do futebol visto e revisto onde tudo o que parece acaba por ser.

Muito provavelmente, este foi apenas mais um lance “rijamente disputado”, no qual o pé direito de Aimar acabar por atingir o jogo do Olhanense. Falta saber se intencionalmente se não. Se querem a minha opinião, Aimar até tentou tirar o pé quando percebeu o que ia acontecer mas já foi tarde…

Entretanto, o FC Porto não conseguiu aproveitar o bónus de Olhão e deixou dois pontos na Mata Real num jogo em que o Paços de Ferreira até marcou dois golos…

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julio moreira disse em 25-03-2012 às 18h53

EQ

Há pouco tive que saír e a coisa ficou impercetivel.

Isto de futebol, e como de costume quando se aproxima o final de época, não tem nada.

Trata-se de definir classificações, o futebol jogado decresce de qualidade, e surgem as jogadas de bastidores, nestas ganhando quem de há muito empunha o titulo de campeão do vale tudo !!!!!!!!!!!!

É assim aqui na paróquia e nem se percebe porque deveria ser diferente.

Num País decadente, obscuro, porque carga de água o futebol devia ser o reino da verdade e da justiça?

Passando ao “rigoroso” Capela é um filme dejá vu.

O Martins dos Santos também era “rigoroso”. Nunca falhava quando se tratava de favorecer o Porto.

Até o Vitor Baía teve direito a sair da area e jogar com as mãos.

Nem amarelo o “rigoroso” Martins dos Santos lhe mostrou.

O “rigoroso” Capela esqueceu-se de utilizar a mesma bitola de apreciação num lande em que o Jardel sái para contra ataque vem atrás dele um atacante do Olhanense, e sem qualquer intenção de jogar a bola, lhe prega, por traz, uma valente trancada.

Apreciação do “rigoroso” Capela. Falta e amarelo para aquela valente pantufada.

Isto é recorrente.

Vejamos que o Benfica está sob fogo cerrado !!!!!!!!!!!!

Ele que é a única equipa, entre os candidatos aos titulo, que está na Europa, e logo na prova raínha, pode ganhar a Taça da

Liga e está na luta pelos primeiros lugares da Liga.

Claro que há que dar porrada a Sul para não comer com ela a Norte.

Filme dejá vu.

Lamento a recorrente incompetencia da Comunicação do Benfica que só agaora vem esboçar uns patéticos protestos, tentando condicionar os árbitros. Coisa em que PC é mestre e, pelas lições já dadas, poderia ser seguido no seu básico manual de boas práticas, no que ao passar de mensagem diz respeito.

Porque para se combater a corrupção é preciso mostrar que se tem tomates e trazer para a praça publica aqueles que previligam o segredo do jogo de gabinetes.

VIVA O BENFICA e siga para bingo.

Mas um árbitro tem que decidir e Capela, como todos sabemos, é um árbitro cheio de certezas e a decisão que tomou tem de aceitar-se embora possa ser posta em causa.

Não foi, porém, ali que o Benfica perdeu (ou será que ganhou?) pontos, até porque houve mais Benfica depois da saída de Aimar…

Penso eu de que.

 

Jesus sob pressão e o bruxo de Fafe

23 Março, 2012 0

 

É público que a carreira académica de Jorge Jesus acabou num prato de sopa.

Como um dia contou o hoje treinador do Benfica, quando frequantava o 5.º ano do liceu (o atual 9.º) e trabalhava como soldador na Celcat, Jorge Jesus adormeceu durante o jantar em cima precisamente do prato da sopa. A partir desse momento o pai tirou-o da escola e deixou-o ocupado apenas com o trabalho de soldador e o futeboll. Estava nessa altura nos juniores do Sporting e já ganhava mais que o pai, ou seja, 750 escudos por mês (ou seja, 3,75 euros).

Nessa entrevista, a A BOLA, JJ desmentiu muitas das calinadas que lhe são atribuídas, dando o exemplo do “forno interno”. São coisas que acontecem. Também Jaime Pacheco já sofreu na pele essa mitomania ao ver-lhe atribuída a frase da faca de dois legumes, expressão que pertenceu ao antigo jogador Litos, do Boavista, e que Pacheco glosou numa conferência de imprensa.

Todos sabemos que JJ está longe de ser um bom falante de português. “Discurso não é percurso”, já disse o próprio, que sem querer por vezes entra no campo da escatologia e da semiótica de ponta.

Vem isto a propósito de bloqueios. Os tais bloqueios que Vítor Pereira descobriu na Luz entre o flas intervew e a conferência de imprensa e que vem repetindo no jeito de catatua. Jesus respondeu-lhe à letra e disse o que é óbvio. Ou seja, que esta é apenas uma estratégia portista para condicionar a sua equipa. Veremos se os árbitros conseguem passar a léguas desta fogo de barrage dos azuis e brancos…

Jesus pode ter muitos defeitos mas está provado que é um bom treinador. É singular, atrevido e até Pinto da Costa não consegue deixar de gostar dele. Mas neste momento é O ALVO a abater.

Só falta mesmo virem falar de basculações, um tempo que lhe foi muito querido noutros tempos, quando se assumiu como o salvador do V. Guimarães quando ainda não se falava no Salvador do Braga.

Gosto do Jorge. Gosto de quem sobe na vida à força de pulso e de quem não se arma ao pingarelho nunca se deixando humilhar. Gosto também de quem sabe esperar e preserverar por uma oportunidade a sério.

JJ teve-a e agarrou-a.

Agora apenas depende dele potenciar o que são qualidades inatas de um homem que respira, transpira e inspira futebol (hoje estou muito generoso!).

Com este carácter, a JJ só resta o caminho que apontava aos seus jogadores do Estrela quando estes se aproximavam muito da sua baliza:

– Subem!

Entretanto, o Olhanense tirou dois pontos ao Benfica e os seus jogadores no fim festejaram o feito como se tivessem vencido a Champions. Mau relvado e Benfica a acusar a pressão, com João Capela a entrar no filme dos bloqueios. Muito tempo perdido e poucas oportunidades para o Benfica.

Terminado o jogo, o meu telemóvel pisca.

Mensagem do Bruxo de Fafe:

“Infelizmente vai tudo ao ar pois a direção do Benfica nada está a fazer em relação à bruxaria. O Benfica perdeu hoje o campeonato. Só eu sei o que vi…”

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s&Pigs disse em 23-03-2012 às 20h13

No dia em que se descobriu que…..

12 de abril de 1961-A Terra é Azul.

Ás 9 horas e 7 minutos, a Vostok 3KA foi lançada para o espaço. A viagem da Vostok durou 89 minutos. Quando viu a terra do espaço, Gagárin celebrou uma frase histórica: ‘A Terra é azul”. Ás 11 horas e 5 minutos, a Vostok aterrou numa fazenda colectiva no Cazaquistão soviético. Ele encontrou  uma fazendeira e a filha e disse para não terem medo por que era um soviético como elas e precisava de telefonar para Moscovo para avisar do sucesso da missão.

Por volta de Setembro 2008- Descobriu-se a Crise.

A crise financeira mundial teve seu início nos Estados Unidos e afetou todos os países do mundo, tendo seu auge em setembro de 2008, quando bancos e instituições financeiras começaram a ter prejuízos, sendo que em alguns casos algumas dessas instituições até faliram.

Por volta de  2009-

Descobriu-se Bullying nas escolas Portuguesas ou então descobriu-se a palavra.

18 de março de 2012-

Há Bloqueios no Futebol.

Técnico do FC Porto perguntou a Artur Soares Dias se os bloqueios são permitidos no futebol e diz que o Benfica faz muitos golos de bola parada com faltas sobre os adversários.

Gil merece e Fiúza muito mais

22 Março, 2012 0

Decorria o segundo tempo e o Gil perdia por 2-1.

António Fiúza teve uma epifania:

– O Quim vai dar um frango e vamos ganhar nos penáltis, disse a Salvador, ali ao seu lado.

O presidente do Sp. Braga sorriu.

Depois, foi o que se sabe.

Adriano defende o 2.º penálti (Ukra)

Caiçará engana Quim e segue para a festa

“Mas não é por isso que sou bruxo”, apressou-se o presidente gilista a afirmar, ele que prometeu beber champanhe ao almoço e ao jantar todos os dias até final da semana caso vencesse este jogo.

Ok, não sabemos a marca do champanhe mas temos já a certeza que não é Fita Azul nem Moet & Xandão.

O Gil merece esta alegria pois é um clube simpático, com adeptos e uma gestão criteriosa. Fiúza merece muito mais pois está mais que visto que não sabe apenas vender peúgas. De vez em quando faz com que todos lhes tirem a cartola.

É o que faço aqui, neste modesto cantinho que, sei, o presidente gilista costuma frequentar. Parabéns, portanto.

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nelsoncristelo disse em 23-03-2012 às 00h06

ganda Gil!!!

enobreces a nossa terra pá!!

discurso á gente do povo…simples e sincero..e foi dessa forma k se construiu uma boa ekipa!!

só mesmo gente do Norte para demonstrar tais características k mais uma vez ficou patente k além Douro…escasseia!!

o fascismo conheceu mais um epíteto lá para as terras k infelizmente D. Afonso conquistou!!

uma bela ekipa, onde gallo, vieira, claudio, daniel, guiulherme, zé luis, adriano…enfim..e muitos outros…mostram k o saber não se mede por euros!!!

Toma Xolipim que isso Madrassa

Hoje, no seu site, o FC Porto fala de fascimo, de talibãs e de madrassas.

Não há nada mais estranho que ver um fundamentalista atacar os fundamentos do fundamentalismo a propósito da canção “Atirei o Pau ao Gato”. O FC Porto até devia agradecer que se peça às crianças para atirarem o pau aos gatos fedorentos mas a verdade é que não.

Felizmente todos sabemos que a escola portista é uma espécie de universidade aberta onde se ensinam boas práticas e se exaltam os costumes.

O que não sabíamos era que o FC Porto tinha algo contra as batatas fritas.

Deve ser alguma coisa contra o Defour…

Confesso que quando ouvi falar da Madrassa da Ericeira pensei logo na Maria José Morgado (que mora por ali) mas não. No depositório portista apenas se critica uma professora primária “fascista” e práticas comuns ao tempo “da outra senhora”. Como não há muito tempo recordou aqui um dos nossos fregueses, o FC Porto é provavelmente o clube português que mais se identificou com esses tempos mas está visto que os jovens turcos trocaram os livros de História por uma espécie de Corão que repetem como…paus mandados.

De resto, estas são coisas que metem dó. Mas que se entendem pois são paridas por gente que felizmente teve oportunidade de trocar uma carteira profissional por um cartão de clube. E estas coisas nós, jornalistas, os que vamos sobrevivendo, temos de agradecer sempre.

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Nuno Campos disse em 22-03-2012 às 17h31

Mas que fascismo. Precisam de uma lição de história? Cá vai.

Tal como outros clubes, o SLB foi fundado durante a Monarquia, resultando da fusão, em 1908, de dois clubes lisboetas, o Grupo Sport Lisboa (referência fundacional do clube, por ser aquele que tinha a secção de futebol) e o Grupo Sport Benfica. Mas ao contrário de outros, saídos das elites aristocráticas lisboetas ou burguesas do Porto, o SLB foi fundado por um grupo de ex-alunos da Real Casa Pia e de outros comuns populares, facto que o diferencia desde logo.

Os primeiros anos foram difíceis. Foram para todos. Mas sobretudo para o SLB, que ao contrário de outros, nunca teve então campos cedidos ou emprestados. Em 1913 arrenda um capo em Sete Rios, que abandonará em 1918 porque não conseguia pagar a renda; em 1917 volta a Benfica e consegue inaugurar o primeiro sistema de iluminação artificial um campo de futebol da península 2 anos depois; 1923 teve de deixar o campo em Benfica com o argumento de que seria aí construída uma escola primária (de facto, foi construída, mas apenas em 1992…); compra uns terrenos nas Amoreiras em 1923 (os primeiros) que lhe são expropriados em 1941 para construir o viaduto de acesso da auto-estrada ao Estádio Nacional. Apenas nos anos 50 conseguirá fixar-se onde hoje se encontra o estádio. Sempre às suas custas.

Entretanto, outros cresciam com o regime instaurado a 28 de Maio de 1926 (a Ditadura; Estado Novo depois de 1933, aprovada a constituição desse ano). Isso do clube do regime tem muito que se lhe diga.

Porque não foi o SLB o clube que, a 13 de Março de 1928, tendo então como presidente Abílio Urgel Horta, próximo do Presidente da República Óscar Carmona, do Ministro das Finanças Manuel Rodrigues Júnior e do Ministro da Instrução Pública José Alfredo Mendes de Magalhães foi elevado a Instituição de Utilidade Pública, passando a usufruir de todos os benefícios daí inerentes. O SLB viria a sê-lo, em 6 de Setembro de 1960, 32 anos depois, tal como 4 outros clubes.

Durante 32 anos de Ditadura e Estado Novo, apenas 1 clube em Portugal teve o estatuto de utilidade pública, e não foi o SLB. Esse mesmo clube, mais a norte e equipando tradicionalmente de azul e branco, inaugurou o seu estádio, construído com enorme apoio estatal, em 28 de Maio de 1952, inauguração incluída nas cerimónias oficiais de comemoração da instauração do regime (28 de Maio).

Foi presidente deste mesmo clube, além de Abílio Urgel Horta (deputado da União Nacional nas VI [1953-1957], VII [1957-1961] e VIII [1961-1965] legislaturas), Ângelo César Machado, aluno de Salazar e seu colega no Centro Católico da Universidade de Coimbra. Foi também fundador da Mílicia Portuguesa em 1927; integrou a “Liga Nacional 28 de Maio”, génese da Legião Portuguesa (foi adjunto da Junta Central da Legião Portuguesa no Norte de Portugal em 1927); e foi deputado da União Nacional em três legislaturas I (1935-1938), II (1938-1942) e III (1942-1945).

No início dos anos quarenta, em 1939-1940 e 1941-1942, este clube beneficiou da ajuda dos seus influentes homens do poder para, através de dois cirúrgicos alargamentos, evitar cair para a segunda divisão, após se ter classificado em terceiro lugar no seu campeonato regional, que na altura apurava as equipas (os dois primeiros) para a prova nacional.

Um outro clube, mais a sul, e que veste de verde e branco, também tinha o apoio do regime. Apesar do SLB ter ganho o campeonato de 1954/1955, quem representou Portugal na primeira edição da Taça dos Campeões, em 1955/1956, foi esse outro clube, a convite dos poderes públicos. Um clube que tinha então como dirigente Carlos Cecílio Nunes Góis Mota (1953-1957), secretário-geral da Legião Portuguesa em 1961 e homem de confiança de Salazar que por acaso, a 11 de Novembro de 1956, no Campo da Tapadinha, num Atlético – Sporting, no intervalo e com o jogo empatado 1-1, invadiu a cabine do árbitro e, segundo foi referido na altura, de pistola em punho “aconselhou-o a tomar mais atenção na 2ª parte pois poderia prejudicar-se”.

Sobre este episódio diz Vasco Lourenço, capitão de Abril e presidente da Associação 25 de Abril, em entrevista ao jornal “Record”, no dia 25 de Abril de 2007, afirmando-se sócio do Sporting há quase 40 anos: “Os benfiquistas e os portistas ainda hoje recordam aquele episódio do Góis Mota que, durante um Atlético-Sporting, entrou no balneário do árbitro com uma pistola para o ameaçar. No tempo do Salazar, aí pelos anos 50, o Sporting era o preferido, porque muitas pessoas do regime eram adeptas do clube. Góis Mota, Casal Ribeiro, entre outros. Anos mais tarde, o Belenenses era o clube do regime por causa de Américo Tomás. Mas era injusto dizer-se isso, porque ele era sócio e tentava proteger o clube, mas o Belenenses não usufruía de nenhum benefício. Foi mais uma imagem que se criou. O Benfica sempre foi o clube do povo, e o Sporting mais de elites”.

Esse clube verde e branco, em democracia, apenas venceu 5 (e conto o de 1973/1974) dos seus 18 títulos de campeão nacional. Menos de 1/3!!

O estádio que o Benfica passa a utilizar em 1941 fora antes arrendado pelo Sporting, que então lhe chamava Estádio 28 de Maio (lembrem-se: data do golpe de estado que conduz à Ditadura). O Benfica não só fez questão de o inaugurar num dia 5 de Outubro, data da Implantação da República, como lhe mudou o nome, designando-o apenas por “Campo Grande”, nunca o associando ao 28 de Maio.

E, contudo, o clube que equipava de encarnado (nem se podia dizer «vermelho», o que era sugestivo à data), pode orgulhar-se de ter tido presidentes ou membros directivos abertamente opositores ao regime.

Félix Bermudes (1916-1917/1930-1931/1945) foi perseguido pela PIDE; Manuel da Conceição Afonso (1931-1932/1936-1938/1946), operário, era um conhecido oposicionista; Júlio Ribeiro da Costa (1938-1939) teve mesmo de se demitir para que o clube não fosse mais penalizado pelo regime, dada a sua forte conotação política com a oposição; e no consulado de Tamagnini Barbosa (1947-1948), ligado ao Movimento de Unidade Democrática, o clube chegou a correr o risco de ser encerrado pelo governo por alegadamente estar tomado por “conspiradores”.

O SLB sempre foi um clube plural, que teve operários (Manuel da Conceição Afonso) e aristocratas (Duarte Borges Coutinho) como presidentes. E tinha e tem eleições livres, muito diferentes de cesaropapismos ou cooptações.

O SLB teve o seu primeiro hino (“Avante pelo Benfica”) proibido por motivos óbvios. Avante e vermelho não seriam concebíveis. Mas a associação era válida, de tal forma que nas comemorações em Lisboa da vitória aliada na 2ª Guerra Mundial, toleradas por Salazar apenas por receio de represálias dos vencedores – sobretudo a tradicional aliada Inglaterra – viram-se nas ruas bandeiras de França, dos Estados Unidos, de Inglaterra e do SLB, estas naturalmente substituindo as da URSS, e utilizadas por oposicionistas comunistas.

A Selecção Nacional, composta por muitos jogadores do Benfica, jogou no Estádio da Luz pela 1ª vez em 1971, apenas 17 anos após a sua inauguração, tendo feito muitas partidas em campos de outras equipas, bem ali ao lado ou a norte. E dizem que era o Benfica o clube do regime. Era tão protegido pelo regime que em 1962 não foi autorizado o adiamento do jogo da Taça de Portugal frente ao V.Setúbal, marcado para o dia seguinte à final de Amsterdão contra o Real Madrid. De nada servindo, pois o SLB viria a ganhar o jogo.

O SLB era o clube o regime, mas nos 10 anos subsequentes ao 25 de Abril ganhou 6 campeonatos, durante o PREC e os maiores anos de fervor democrático.

No Record, em Maio de 2000, escrevia Alfredo Barroso, conhecido sportinguista e homem da oposição ao Antigo Regime: “nos tempos da outra senhora, o Sport Lisboa e Benfica chegou a ser considerado como uma referência democrática, um oásis onde coexistiam vozes de todas as origens políticas e em que algumas figuras notórias da oposição ao Estado Novo chegaram a ser membros dos órgãos sociais do clube. Digo isto com tanto mais admiração e à vontade, quanto é certo que sempre fui adepto do Sporting Clube de Portugal, o qual, pelo contrário, era conhecido pelas suas notórias ligações ao Estado Novo e foi quase sempre dirigido por figuras mais ou menos proeminentes da extrema-direita do regime salazarista. Para grande desespero de alguns adeptos como eu que, por carolice ou amor à camisola, nunca viraram a casaca, apesar dos dichotes e bicadas (mais que justas) de muitos adeptos do Benfica.”

Irene Pimentel, uma das mais reputadas historiadoras do Estado Novo, no livro «Vítimas de Salazar», no capítulo referente à Censura (cap. 1, págs. 42 e 43), escreve: “Locais privilegiados de difusão de propaganda foram também as salas de cinema, onde a projecção de documentários sobre a guerra provocava reacções entre os espectadores, que, perante a omnipresença da PVDE [antecessora da PIDE], arranjavam meios subtis de expressão. O refugiado político Karl Retzlaw, que chegou a Portugal no Verão de 1940, relatou uma ida ao cinema, contando que, à entrada e dentro da sala, estavam polícias, prontos a intervir, caso surgissem manifestações do público. Numa ocasião, quando Hitler surgiu no écran, o público começou a arrastar os pés, quando surgiu Mussolini, os espectadores tossiram, e quando apareceram os monarcas ingleses, gritaram em uníssono: «Viva o Benfica!», identificando o popular clube de futebol com a Inglaterra.”

É curioso que o Benfica, tendo adeptos espalhados pelo país e pelo mundo, tem maior expressividade precisamente nas zonas mais conhecidas pelo seu combate ao fascismo, ou seja Alentejo – onde a percentagem de benfiquistas é absolutamente esmagadora – e cintura industrial de Lisboa, nomeadamente a margem sul do Tejo. Mas olhem para as elites alentejanas, os lavradores e vejam de que clube são esses «viscondes»?

Outros têm a grande maioria dos seus adeptos concentrados na região norte, pouco conhecida pelo combate democrático e muito conhecida por ser campo preferencial de recrutamento de agentes da PIDE e membros da Legião Portuguesa.

Contra tudo isto, alguns falam em Calabote, um árbitro que deu num jogo 13 minutos de compensação. Não foi ao Brasil, não foi recebido em casa pelo presidente do Benfica. Dizem que houve trafulhice. É capaz de ter havido, até porque o SLB não foi campeão nesse ano. Em ano de trafulhice, ganha um clube a norte.

É verdade que o SLB se pode orgulhar de não ter um dirigente condenado na justiça desportiva por corrupção na forma tentada. Mas com o problema dos outros e com a forma como os outros entendem o respeito e o desporto, vivo eu bem.

Fascistas? Tenham vergonha na cara!

Sporting: um clube que irradia problemas no nosso furta-bola

21 Março, 2012 0

Num momento em que mais que mais um estudo vem alertar para o risco de insolvência da SAD do Sporting, o que fazem os seus responsáveis?

– Pedem a irradiação de um árbitro.

O clube de Alvalade continua mais preocupado com os árbitros que propriamente com a concretização dos seus objetivos sobretudo num campeonato onde não consegue ultrapassar o Marítimo. É verdade que há a final da Taça de Portugal e também a Liga Europa e também por isso não se justifica muito este banzé a propósito de um árbitro que tem o condão de não agradar a ninguém.

Este bater no ceguinho é um tanto ou quanto incompreensível sobretudo se tivermos em conta as imagens que se vão repetindo do jogo de Barcelos. Bem vistas as coisas, Paixão apenas teve um erro erro quando considerou que Shaars – que aí viu o primeiro cartão amarelo – jogou a bola com o braço dentro da grande área leonina. Continuo sem perceber se foi isso que aconteceu ou não embora fique a sensação que o lance ocorreu na meia-lua, como se sabe uma zona apenas destinada a ser tabu no momento da marcação das grandes penalidades.

No final do jogo de Barcelos, quase toda a gente da comitiva leonina desancou no árbitro. Ele foi o presidente, ele foi Carlos Freitas e só me espantei por não ver o Paulinho a dissertar sobre o assunto.

Desta vez o Sporting não pôde fazer uma lista dos erros de arbitragem mas continua a afirmar-se como o clube português mais destestado pelos árbitros. Mudam-se os personagens, mantém-se a sanha do tal clube que um dia fez um ridículo luto pelo futebol português. O mesmo clube que nos seus últimos melhores anos investiu num serviço de informações sobre os nossos apitadores, como foi assumido por Marinho Neves.

Uma passagem pelo Facebook, pelo grupo QUEREMOS QUE BRUNO PAIXÃO VÁ AO COLOMBO, será capaz de ser o exemplo perfeito para perceber as consequências das palavras proferidas pelos responsáveis leoninos em relação a um árbitro português que, quer se queira quer não, tem as insígnias de internacional e é um cidadão que não deve viver com medo de sair à rua!

Será que alguém também com responsabilidades vai ousar punir quem agita e instiga os piores instintos do adepto do furta-bola?

PS – Obviamente, tudo isto também em consequência da péssima nomeação do Conselho de Arbitragem da FPF para o Gil Vicente-Sporting.

COMENTÁRIO EM DESTAQUE

Pearls&Pigs disse em 21-03-2012 às 23h47

Radiador ou irradiador?

A resposta de um consultor é esta questão foi: «No uso de corrente, usamos a palavra radiador para os dispositivos de arrefecimento dos motores, e a palavra irradiador para os aparelhos que permitem aquecer o ambiente.»

Será que está totalmente correcta?

Um Engenheiro e professor de Física Termodinâmica, enviara a seguinte achega: «Radiador (ou irradiador) refere-se à transferência de calor por radiação, um dos três modos que existem (radiação, convecção e condução). Na verdade, os radiadores dos automóveis deveriam chamar-se “convectores”, pois perdem calor por convecção, tal como os “radiadores” domésticos, embora nestes a transferência de calor por radiação possa ser significativa.

Conclusão:

A Direcção do Sporting é um irradiador que transfere incompetências entre direcções por radiação. Acabando por ser também um convector, pois perde calor cada dia que passa.

NOTA DO EDITOR

A FUGA DAS GALINHAS

Dei-me conta de uma migração de alguns comentadores de BnA para um blogue vizinho que muito estimo e admiro. É um fénomeno que merece ser estudado mas primeiro que tudo fez com que esta casa passasse a estar muito mais arejada embora, naturalmente, menos animada. Mas não se pode ter tudo e quando o assunto são frangos o melhor é mesmo é virar o disco.

Benfica-FC Porto: um bom jogo, um vencedor natural

20 Março, 2012 0

Golos, reviravoltas, futebol aberto, uma grande arbitragem de Artur Soares Dias e entusiasmo a rodos.

Está visto que há grande equilíbrio entre dois dos candidatos ao título. Como diz o Jaime Pacheco, o Benfica tem mesmo um chip mais rápido mas o FC Porto consegue ser mais determinado nos momentos cruciais do jogo.

Houve empate no primeiro embate, no Dragão.

O FC Porto venceu na Luz, ainda para o campeonato.

Mas desta vez o Benfica não facilitou e conquistou bilhete para a final da Taça da Liga, competição que parece ter sido criada à medida dos encarnados.

Há por aí muita gente a “cascar” na Taça da Liga mas a verdade é que a competição criada por Hermínio Loureiro e a sua equipa serviu para animar o nosso futebol e até proporciona receitas. Hoje estiveram na Luz 28.553 espectadores.

Aliás, é bom que se diga também, no momento em que a Liga perde os seus principais quadros (Tiago Craveiro e Carlos Lucas) que nos consulados Hermínio Loureiro/Fernando Gomes (este mais breve) o nosso campeonato passou de 2 milhões para um valor de 5,5 milhões. Fica dito porque é verdade e só a verdade é revolucionária.

Quanto à prioridade que Pinto da Costa se apressou a negar, ninguém me convence que o FC Porto não queria estar na final desta competição. Todos sabemos que “só” o campeonato pode salvar a época do FC Porto mas afastar o Benfica desta frente que a equipa da Luz tem em aberto seria mesmo mais um tiro na asa da águia Vitória.

Quanto a Ozeia…depois falamos.

COMENTÁRIO EM DESTAQUE

Tsteg disse em 20-03-2012 às 23h14

Bom jogo.

Tres grandes equipas.

Parabens a todos os intervenientes no espectáculo.

Um abraço de desportivismo para uma minoria que aqui escreve…porque, infelizmente, uma grande percentagem do pessoal que por aqui passa gosta muito muito pouco de futebol…vive dos insucessos dos adversários e de ''bitaites'' a roçar o insulto!!

Saudações desportivas…e benfiquistas.