— ler mais..

Vítor Pereira, líder agora do Conselho de Arbitragem da FPF, disse recentemente, perante os árbitros portugueses, que está disposto a acabar com os “parasitas” que ainda habitam o mund..." /> — ler mais..

Vítor Pereira, líder agora do Conselho de Arbitragem da FPF, disse recentemente, perante os árbitros portugueses, que está disposto a acabar com os “parasitas” que ainda habitam o mund..." /> Acabar com os parasitas - Bola na Área - Record

Bola na Área

Voltar ao blog

Acabar com os parasitas

25 Janeiro, 2012 1150 visualizações

Vítor Pereira, líder agora do Conselho de Arbitragem da FPF, disse recentemente, perante os árbitros portugueses, que está disposto a acabar com os “parasitas” que ainda habitam o mundo da arbitragem.

Acho muito bem.

Mas gostava de ter visto VP a identificar esses parasitas. Ou a denunciá-los às entidades competentes, até porque as conhece bem das peritagens que fez no âmbito do processo Apito Dourado.

Vítor Pereira tem tido, a este nível, um papel importante, tal como não há muito tempo referiu Ricardo Costa, antigo líder da Comissão Disciplinar da Liga, num artigo dado à estampa no “Record”.

A arbitragem portuguesa evoluiu muito e nada tem a ver com o que acontecia há 30 anos. O processo de selecção tem uma malha mais fina e, sobretudo, os árbitros perceberam que ao mais alto nível não vale a pena alinhar em compadrios ou em lances manhosos. Os casos Jacinto Paixão, Augusto Duarte e Martins dos Santos foram suficientemente inibidores.

No entanto, a tentação dos dirigentes em “controlar” os apitadores não desapareceu. Este é o perigo. Por isso, VP deve estar sobretudo preocupado em identificar estas tentativas de intrusão e não tanto os chamados parasitas que ainda restam.

Essa é uma missão que, acredito, será capaz de desempenhar, sobretudo se for capaz de agir democraticamente num CA constituído por forças mistas e por sensibilidades distintas.

O problema não está no interior do CA mas sim em tudo o que o rodeia.

O problema não são os parasitas mas os agentes provocadores.

Ou seja, o problema não é a doença ou a praga mas sim aqueles que têm a vacina mas que continuam a usar o vírus.