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Eu sei que é fácil bater nos pequeninos coreanos. Mas para eles mais uma desgraça é coisa pouca. Por isso, proponho que Portugal nomeie um embaixador naquele país: o professor Carlos Queirós. Aind..." /> — ler mais..

Eu sei que é fácil bater nos pequeninos coreanos. Mas para eles mais uma desgraça é coisa pouca. Por isso, proponho que Portugal nomeie um embaixador naquele país: o professor Carlos Queirós. Aind..." /> Bola na Área - Record

Bola na Área

O VISIONÁRIO PROFESSOR QUEIROGA

29 Junho, 2010 0

Eu sei que é fácil bater nos pequeninos coreanos. Mas para eles mais uma desgraça é coisa pouca. Por isso, proponho que Portugal nomeie um embaixador naquele país: o professor Carlos Queirós. Ainda pensei no Bernardino Soares mas como o putativo dirigente comunista tem poucas hipóteses de treinar a selecção portuguesa, o melhor mesmo é enviar o treinador que bateu no Real Madrid o recorde de derrotas consecutivas. Tanto mais que o professor é um verdadeiro poliglota e acredito que estará a falar coreano em 15 dias pois comer com pauzinhos já sabe pois passou pelo Japão e ali deixou muitas saudades numa loja de sushi de take way. Ora cá está uma expressão que não é coreana nem japonesa mas que encaixa perfeitamente no estratego português que baptizou como navegadores um grupo de rapazolas ricos que tiveram a distinta lata de humilhar um país que já é uma humilhação da própria humanidade. Ouço-o agora na televisão dizer que o resultado é injusto. Desta vez concordo com ele. De facto, a Espanha não merecia vencer só por 1-0, tanto mais que utilizou as regras do futebol de salão num campo com um hectare e relvado. O que nos resta do Mundial é pouco: saber se o motorista da equipa de reportagem de A BOLA gosta de bifes bem passados, ver o que Scolari diz desta desgraça e apreciar a alta filosofia de Gilberto Madaíl. É certo: temos ainda que gramar com o Luís Freitas Lobo mais as suas transições rápidas (como foi esta de Portugal pelo Mundial da África do Sul) ou ouvir o Rui Santos a perorar sobre a verdade desportiva e a fazer de conta que um tal Carlos Queirós não praticou um crime de lesa majestade quando, com o resultado a zero, tirou do campo o jogador mais perigoso de Portugal: Hugo Almeida. Temos, no fundo, aquilo que merecemos. A depressão segue dentro de momentos e está visto que quando o assunto é futebol só José Mourinho é capaz de mudar o chip. Ah, esquecia-me. Gostei muito da prestação do melhor jogador do Mundo neste Campeonato do Mundo. Cristiano Ronaldo tem mais uns tantos troféus para pôr na vitrina ou para oferecer ao seu fiel jardineiro. Fez o que podia se mais não fez foi porque foi vencido pela exaustão por Carlos Queiroz após 45 sessões de vídeos sem que ninguém se despisse.

Mas, como diria o Carlos Daniel, até nem foi muito mau. Saímos do Mundial com um saldo de 7 golos marcados e 1 sofridos. Acho que podemos recorrer e ainda conseguir a repescagem para os quartos-de-final.

Também in “Página 1” (www.rr.pt)

OBRIGATÓRIO LER (o impostor) no LAT:

http://www.latimes.com/sports/la-sp-world-cup-jones-20100630,0,2270729.column

O FADO DOS MISERÁVEIS

28 Junho, 2010 0

Está a ser, no mínimo, confrangedora a campanha de vitimização da selecção portuguesa a propósito dos árbitros sul-americanos que têm sido nomeados para os seus jogos.

Ora, não somos nós, portugueses, que estamos sempre a reclamar por árbitros estrangeiros para os jogos do nosso campeonato?

Não foram protagonizadas por árbitros europeus as maiores asneiras dos últimos tempos?

O que temos que os sul-americanos não têm?

Esta teoria da conspiração foi, como todos sabemos, lançada primeiramente de forma indirecta, citando-se fontes da selecção, ao que tudo indica próximas dos seleccionador.

O próprio saiu agora a terreiro pois, conforme li, Madaíl decidiu manter-se (e bem) calado.

O facto de os árbitros sul-americanos falarem castelhano é um problema? Tudo isto é demasiado absurdo e começa a cheirar a desculpabilização prévia.

Para tudo acabar no fadinho do costume com este choradinho tão típico da nossa prova interna a propósito de árbitros do Porto ou de Lisboa ou de árbitros que são sócios do clube A ou B.

Cada um tem o que merece (e a Argentina, por exemplo, tem a Pamela David's)

PORCA MISÉRIA

26 Junho, 2010 0

Dois antigos impérios – o romano e o napoleónico – deixaram de estar representados porventura na zona do globo onde teve origem a humanidade. Não deixa de ser irónico. Nem Júlio César nem Bonaporte estão por cá para reparar danos mas os seus clones estão aí com soberba q.b.: em Paris, um advogado rico que usa tacões altos e vive com uma cantora pimba italiana; em Roma, o filho de um bancário que colecciona milhões e escapa dos processos judiciários entre as gotas da chuva enquanto brinca com beldades de fama duvidosa mas de certos atributos.
O futebol é apenas o que é mas normalmente este novo tipo de imperadores gosta de enfatizar o que é simples, elevando as eliminações das suas seleções a casos nacionais. De lesa pátria.
Ora, a pátria não tem nada a ver com a bola.
O futebol é um jogo universal. Um jogo apenas.
Aqueles que querem fazer dele uma indústria ou uma causa são vendilhões do templo.
A França esteve miserável, a Itália não bateu no fundo mas esteve longe dos seus pergaminhos. Mas é futebol. Ou preferem um jogo no qual as superpotências seguem sempre em frente nos preliminares, tendo pelo menos direito ao orgasmo final?
A montante e a jusante do futebol há muito terreno pantoso. Por isso, ver passar o Paraguai, a Eslováquia, o Gana ou Portugal é sempre um prazer. Pode ser uma ilusão mas pelo menos durante o solstício do Verão de 2010 da era cristã podemos todos pensar que quando o sol nasce brilha para todos.
Em breve se verá que a porca miséria está longe de ser um apanágio de italianos e franceses. Vamos poder encontrá-la no fim de um qualquer telejornal, depois das notícias das excentricidades de Berlusconi e Sarkozy.
Há mais vida para além do Mundial. E morte.

PS – Entretanto, Portugal disputou com o Brasil a taça amizade deste mundial, que teve o seu apogeu no Parque das Nações, em Lisboa. O país discute as scuts mas o jornal da uma da RTP, de hoje, sábado, só aos 15 minutos fala do assunto, depois de dedicar 12 minutos a Mário Soares e Manuel Alegre (e ainda não entrou qualquer peça sobre o Mundial…). Operações de branqueamento é mesmo o prato do dia deste país dominado pelo aparelho público onde também se eleva a causa nacional a vida de uma operadora de rede móvel e de dados, pelos grandes escritórios de advogados e pelo poder semi-oculto da maçonaria e do opus dei. O resto são tremoços!

CORREI E GANHAI

21 Junho, 2010 0

Fantástica exibição de Portugal.

7-0!

Os coreanos foram esmagados pelo rolo compressor lusitano. Até caíam sozinhos…

Carlos Queiroz encontrou a sua pedra filosofal. Vamos lá ver agora se ninguém se deslumbra.

Já estamos nos “oitavos” e então será o tal mata-mata.

Aí, sim, será preciso que Portugal corra de novo e que ganhe sem precisar de ir às costas de CR7.

Que me perdoe a FIFA e Cristiano Ronaldo, mas acho que mais uma vez o MVP foi Raul Meireles. Foi ele que empurrou a equipa para cima do alambor da muralha coreana. Abriu também a cortina dos golos e continuou a contribuir em alto rendimento, aparecendo a seguir Tiago.

Penso eu de que.

PS – Vi o jogo num restaurante de Braga e ao meu lado, enquanto tocava A Portuguesa, um colega elencava a malta nascida no Norte quando o realizador fazia o habitual traveling. É fácil contá-los. Uma poderosa maioria de portucalenses…

MA-MA-MA-MARADONA (2)

19 Junho, 2010 0

Este, sim, é o Maradona que todos conhecemos. Com o poncho oferecido por dois chicos da segunda aldeia mais alta do Mundo.

 

EMPATIA É…

17 Junho, 2010 0

…isto!

Um treinador “agarrado”, isto é, com toda a garra e toda a guerra.

Jogadores soltos, livres, leves, sem o tédio provocado por longas dissertações em frente ao plasma.

Técnica, arte, buril, bisel, futebol de arco peraltado, base, fuste e capitel em labaredas de azul desmaiado.

Uma equipa joga o que a deixam jogar.

A Argentina joga o que os seus jogadores têm para jogar.

É simples. Não obedece a princípios cartesianos ou a epistemologias em voga.

O futebol é um jogo simples.

11 homens em cuecas contra outros onze. Uma bola. Duas balizas. Às vezes também o Olegário Benquerença.

O resto é o que todos têm visto. A Argentina em todo o seu esplendor, Maradona de regresso aos grandes momentos no improvável posto de treinador.

Que lindo!

PS – Deco acaba de dizer que não tem nenhum problema com Carlos Queiroz com “z”. Não é uma novidade. Já todos sabíamos que não tem nenhum problema, tem um problema. Aliás, Deco e mais 10,4 milhões de portugueses.

QUANDO É QUE PORTUGAL JOGA?

16 Junho, 2010 0

Não, não fui raptado por alienígenas.

Não, não o meu Leixões não está no Mundial.

Provavelmente troquei os frascos dos comprimidos.

Será que alguém me pode dizer quando é que Portugal começa a jogar?

Hoje fartei-me de fazer zapping mas não vi nada.

 ADENDA

Coisas que nos fazem falta:

– Os bilhetinhos debaixo da porta do sr. Xolari

– O bigode do Murtosa

– Um Ronaldo verdadeiro.

– A táctica do Lobo

– O sal do Oliveira

– O autocarro do Inácio

– A basculação do JJ

– GPS

– Mantorras