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Bola na Área

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SAPO.SLB

24 Maio, 2010 1390 visualizações

Numa antológica entrevista a A BOLA, sobretudo no suporte vídeo (passe a publicidade à concorrência), Jorge Jesus disse a dado passo que gosta é de estar no meio dos tiros e das pedradas, isto quando se referia ao jogo do Dragão. O meu colega José Manuel Freitas acrescentou de imediato: “No sentido figurado…” Sim, concordou o treinador do Benfica, com um cenário de fundo que era nem mais nem menos a cozinha do famoso “Barbas”, onde, posso confirmar, se come muito bem. JJ é um treinador sempre surpreendente e nestes vídeos vemo-lo tal como ele é. Ou seja, como um homem do povo, sem complexos gramaticais e com apetite. No sentido figurado, é claro.

Confesso que JJ, treinador que conheci quando passou pelo Felgueiras e pelo Vitória de Guimarães (onde até se deixou fotografar para o Record com a palavra “salvador” nas costas, em mais um grande trabalho do meu colega e amigo Marco Aurélio), começa a exagerar. Todos sabemos que tem um EEEEEEEGGGGGGGGO um bocado fora do normal mas, caramba, está na hora de começar a pensar que também Trapattoni e Toni foram campeão no Benfica e com muito menos.

Mais a mais, os trocadilhos com o nome próprio do homem da Reboleira já começam a cheirar mal, tanto mais que há outro Jesus na liça, o Jesus…aldo, o tal que Mourinho não quis com adjunto no Benfica (para onde foi pela mão desse grande prospecto de talentos e de fortunas que dá pelo nome de Joao Vale e Azevedo) e que no FC Porto ganhou 3 campeonatos e agora se prepara para amigavelmente assinar a sua guia de marcha, isto se entretanto Pinto da Costa não decidir prolongar a sua lua-de-mel com a doce Fernanda. Ok, já todos sabemos mas ninguém quer ou pode dizer que o novo treinador do FC Porto é Pinto da Costa, perdão, Antero Henrique, perdão outra vez, André Vilas Boas, o tal rapazinho que era vizinho de Bobby Robson e que começou no FC Porto a fazer relatórios, o que sempre é começar um pouco mais acima de paquete da revista Dragões ou seccionista do boxe e do hóquei em campo.

Mas o que a mim me importa realmente é que o Leixões “fechou” com Augusto Inácio (eu sei, Marco, eu sei o que vais dizer…), o tal treinador que foi campeão com um argentino cheio de ciática, no Sporting, contra um FCP onde Jardel ainda não tinha começado a desbundar a sério fora das quatro…linhas. Mas há que da o desconto: o treinador do FC Porto era Santos mas não era Jesus e entretanto, nnguém sabe muito bem porquê, foi elevado a deus máximo no panteão dos treinadores da Grécia, se bem que os gregos nao sejam propriamente grande exemplo.

(com isto também caí no facilitismo mas antes nele que na droga ou no clube dos amantes a marcha atrás)

Acho que já me estiquei um bocadinho mas não tanto como o meu vereador Guilherme Aguiar, que acabo de ouvir na SIC Notícias chamar mais ou menos mercenários aos nossos jogadores da selecção. Como estamos perante alguém que sofre de incontinência verbal temos de dar um desconto, quanto mais não seja numa bomba da GALP perto de si, onde até pode comprar uma vuvuzela para nela enfiar o Valdemar Afonso, que o Toni, mais uma vez aqui chamado, não tem culpa nenhuma e embora sendo de todos O QUE MAIS SABE DE FUTEBOL tem de desperdiçar  seu talento no papel de comentador desportivo, embora sem cair na tentação das transições rápidas e (esta é a última desses vendedores da banha a cobra feitos nas universidades) da recepção em movimento.

Tenho dito (e já não foi pouco)